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Postagens

Fundamentos do jogo

Me aproprio de trecho da postagem de Paulo Murilo em seu Blog Basquete Brasil para dizer o óbvio e ser repetitivo: na base precisamos valorizar o treinamento dos fundamentos a exaustão, deixando movimentações táticas em segundo plano. O que ele escreveu reforça isso, por sua experiência e pela citação de trecho da entrevista de Lula Ferreira ao Blog Rebote , do Rodrigo Alves. Quem viu o filme Coach Carter percebeu que, antes do primeiro jogo, o trabalho foi realizado visando qualificar a preparação física e os fundamentos e na conversa pré-jogo ele, o técnico, destaca a capacidade dos atletas para desenvolverem o jogo com o que foi trabalhado até então. E sabendo que o filme é baseado em uma história real fica difícil compreender nossa predisposição/priorização tática sobre os fundamentos do jogo. Leiam o trecho do Paulo Murilo: “(…)Em termos de tática e filosofia de jogo, qual o maior desafio dos técnicos brasileiros para a próxima edição do NBB? - São várias coisas. É preci

Sobre anonimato e meu post anterior...

Caríssimo Anônimo de Santa Cruz do Sul (adoro essa cidade!), não pode haver diálogo enquanto as pessoas assumem uma postura covarde, escondendo-se no anonimato. Não sei quem és, sei de onde postaste, mas te sugiro ler o post Anonimato é covardia e entenda meu pensamento.  Para esclarecer os demais leitores, acrescento que citei meu filho, mas poderia ter falado de outros meninos que conheço - fiz assim por achar interessante levantarmos a relação pai-técnico/filho-atleta e nossos desejos como pai que, nitidamente, superaram a postura ética de técnico. Dos meninos que citei, uns saíram daqui do RS, outros que conheci em SP,outros que se destacam no basquete brasileiro jogando o nacional e alguns que estão no exterior (como Renan, de Lajeado e na Espanha; Douglas Kurtz * que saiu do PBC, depois de outras equipes, para JUCO e agora vai para a University of Hawaii; Adonis, de Sorocaba; ou o irmão Dimitri, na Itália) e jogam um basquete muito bom, mas o pai deles não é assistente da sel

Quero meu filho na seleção

Que pai não quer? Com certeza essa será a resposta de muitos. Entretanto, em 2007, meu filho jogou contra o Raulzinho e o pai dele, o Raul Togni Neto, estava observando meu filho para a seleção mineira de base. Naquele jogo o meu guri fez mais de 30 pontos e o Raulzinho saiu do banco, jogando pouco. Mas mais do que campanha e divulgação sobre as qualidades do meu filho, fico relembrando o que eu pensava em 1999, quando Hélio Rubens levou Helinho para seleção, pois achava o Waltinho melhor, mas o homem de confiança – e os títulos de Vasco, Uberlândia e Franca mostram isso – era o Helinho, que obedecia e fazia cumprir a estrutura tática da seleção. Mas carregou o estigma, pois era era filho do técnico e tiveram de ouvir muito...

Anonimato é covardia

Escrevi o texto abaixo no blog do Fábio Balasiano por causa de postagens anônimas que lá estão ocorrendo e de forma deselegante e ofensiva. Ter confronto de idéias e modus operandi diferente dos que aí estão não me dão salvo conduto, apenas quero ser e agir de forma diferente. É sobre isso que escrevo. Postura, ética, respeito, crítica, reconhecimento são necessários e imprescindíveis durante processos de denúncia, reclamações ou mesmo de congratulações por realizações em prol do objetivo comum: o basquete. O que escrevi até aqui fica para reflexão dos leitores, mas tenham em mente que quando posto em blogs do basquete no Brasil e no exterior assumo meu pensamento usando meu e-mail e meu verdadeiro nome – o mesmo que esta incluído no final dessa mensagem. Portanto, reforço que não coaduno com anonimato, mas penso que as coisas só mudam quando as pessoas assumem as coisas que dizem e lutam por seus ideais. Sei que ser vanguarda exige o necessário “estômago de avestruz” para supor

Qual seu maior medo filho?

A resposta a pergunta que Coach Carter repete várias vezes no filme homônimo vem com base no poema "Medo maior" de Marianne Williamson. A resposta do atleta, que começava a se envolver com drogas e a violência das ruas foi: “Nosso medo mais profundo não é sermos incapazes. Nosso medo mais profundo é termos poder demais. È nossa luz e não nossa escuridão que nos assusta. Não há nada de luminoso em se diminuir, Para que outras pessoas não se sintam inseguras a sua volta. Fomos todos feitos para brilhar como as crianças. Não está só em alguns de nós, está em todos. E ao deixarmos nossa própria luz brilhar, Inconscientemente permitimos que outros façam o mesmo. Já que nos livramos do nosso próprio medo. Nossa presença automaticamente libera outros.” (do filme Coach Carter) Agora, leia o poema...

Um brasileiro, menos Grego

O basquete brasileiro é nosso. Meu, de meus atletas, de meus filhos que esperam sua hora, dos atletas dos clubes gaúchos, dos paulistas, dos pernambucanos, dos mineiros, dos técnicos desse imenso país, não dos cartolas. Mas precisamos deles, pois eles administram nossa entidade máxima e as subdivisões regionalizadas. Se fizerem isso de maneira planejada, com estruturação adequada e que nos  permita voltarmos a ser o que o Brasil é (um país vencedor), ficaremos felizes. Enquanto muitas nações se digladiam e se matam, nós usamos fuzis dos anos 1960, tal a nossa vocação para a paz que nem precisamos de armas modernas e outros tais – eu sei que perdemos a guerra contra o tráfico de drogas nos morros do Rio de Janeiro, mas lá é conseqüência de más administrações. Há solução, mas para isso o governo precisa querer colocá-la em prática.

A formação de atletas no Brasil

Sempre que falamos em formação de atletas ou dos muitos minutos que estrelas do esporte concedem para a mídia como conseqüência de atitudes equivocadas, falamos do suporte familiar e da formação do homem que os clubes deveriam priorizar. Os exemplos públicos, no Brasil, são na grande maioria oriundos do futebol. E vocês sabem que meu meio é o basquete, mas tratar de formação de atletas é algo que me chama a atenção e me faz refletir cotidianamente nos caminhos que devemos seguir.

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