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NBA: briga de gente grande

Atletas da NBA, por meio de seu sindicato, estão em pé de guerra com a NBA. Encerraram a última rodada de negociações, afirmaram que irão dissolver o sindicato e processar a NBA (Lei Antitruste)*, alegando que a liga agiu de má fé. Se essa ameaça concretizar-se, a briga vai para os tribunais que pode, agilizar o processo de acordo ou o processo ser contemplado com a habitual morosidade do judiciário - não é só no Brasil leva uma eternidade... Bom, a temporada pode ser cancelada (sexta-feira irão definir isso) e ainda podemos ficar sem NBA por muito tempo (lembrem, se for para a justiça pode demorar muito). Essa situação me faz perceber que grandes negócios trazem grandes riscos. A NBA é isso: um grande negócio. E um negócio que movimentou US$ 4 bilhões na última temporada, mexe com a paixão de tantos outros, como a minha, e com a vida de muitos atletas, os jovens universitários que passaram pelo draft e agora não possuem visibilidade suficiente para terem contratos semelhantes na E

10 perguntas para Carlos Nunes

Via Clipping do Basquete, do sempre dedicado basqueteiro Alcir Magalhães, recebi esses questionamentos realizados por José Alberto Valle Pereira, o Beto de SC e que por muito tempo trabalhou junto ao presidente da federação daquele estado. Com autorização do autor, publico aqui as perguntas, pois são importantes para o basquete brasileiro. Porém, tomo a liberdade de acrescentar as questões, uma pessoal:  as federações irão permitir que Carlos Nunes se reeleja ou que faça o Grego como sucessor? continuaremos nesse parlamentarismo velado atual (Carlinhos Laranja e Brunoro exercendo o comando) ou voltaremos ao passado para vermos mais 16 anos de sofrimento em nível internacional? Se sim, é melhor voltarmos a jogar pok-ta-pok e formarmos uma nova confederação - um dia evoluiremos e chegaremos ao basquete novamente, longe desses predadores... Abaixo, as questões que Beto formulou, enviou à CBB e não obteve resposta. Isso, em três ocasiões diferentes. ------------------------

CBB e BS+B: como perder adeptos para o voleibol

O amor é a melhor herança, cuide da criança! Uma galera que trabalha com o basquete resolveu levar seus alunos/atletas para verem a seleção brasileira de basketball na copa Tutto Marchand, em Foz do Iguaçu. Alegria total, no grupo e na cidade. Lembram desse torneio, né? A alegria dos jovens em estar perto de seus astros, dos seus ídolos, das estrelas do basquete brasileiro, enfim, dos espelhos que tanto cobramos que sejam os atletas de ponta em cada uma das modalidades. Na entrada, os jovens fardaram-se e fartaram-se com camisetas e foram para as arquibancadas. Esperaram, pacientes; torceram, exaustivamente. Queriam autógrafos no material adquirido ali e no que levaram de casa. Infelizmente após o jogo os atletas simplesmente saíram de quadra em direção ao vestiário, passaram pelos jovens que pediram autógrafo e não mais voltaram - para a Globo (sportv) eles pararam e deram entrevistas, com os logos dos patrocinadores ao fundo. Mas para a torcida... As favas com a torcida!!!

Administração CBB: coagir é fundamental!

Há muito tempo minha maior preocupação é o desenvolvimento do basquete, de como ele ocorre nas escolas, nos clubes de bairros, como o poder público desenvolve projetos esportivos que atendam a comunidade e que, entre esses projetos, esteja contemplado o basquete. Eu sempre trabalho pelo basquete, mesmo que seja preciso ampliar o leque de ação e trabalhar por todos os esportes. Por isso comecei a estudar as políticas públicas,  fiz uma especialização focada nisso e participei da Conferência Nacional de Esporte, entre outras ações na área. Entretanto, quando leio notícias de jornais como a folha de São Paulo ou no UOL ou declarações de técnicos de outros países, como os NBA/WNBA que são orientados por rígida legislação e sabem os riscos que correm com qualquer declaração que possa levá-los a um tribunal, eu me assusto com quem comanda o basquete brasileiro. Não adianta me dizerem que estou sendo pessoal, pois não fui eu quem publicou a matéria disponível no link abaixo. Não é pessoal

Eufórico, mas com os pés no chão

Confesso: eu estou eufórico! A classificação bateu fundo em meu coração de basqueteiro, que desde muito cedo sempre viu o Brasil nos Jogos Olímpicos – meus pais investiram no esporte, como saúde, como boas redes de relacionamento, como educação e como distanciamento do mundo do crime, das drogas e da violência, por isso me doeu muito não ver o Brasil em Sydney, Atenas e Pequim e, mesmo em Atlanta 1996, o basquete já não foi bem e focamos apenas na despedida do Oscar, mas ali já mostrava a decadência que nos mantiveram 16 anos longe do palco olímpico. Não adianta um ou outro leitor postar críticas por eu estar comemorando a classificação da seleção. Para estes tento explicar minha origem e a imensa paixão que tenho pelo basquete que julgo justo querer ter clubes, uma identidade municipal ou mesmo regional para torcer é um desejo que manterei vivo até o último minuto dessa vida. E para concretizá-lo, vejo como necessária a mudança no paradigma administrativo da entidade CBB e na gest

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