Pular para o conteúdo principal

Postagens

A Bíblia do Basquete

   Para todos nós amantes do esporte da bola laranja, nesse ano foi lançado um livro que pode-se dizer que é a bíblia do basquete. Estou falando de "Onze Anéis: A alma do sucesso", escrito por Phil Jackson, só pelo fato de ser escrito pelo maior vencedor da história podemos imaginar o potencial.    Pois bem, o livro apresenta como Phil Jackson ganhou seus anéis como atleta, com os Knicks em 1970 e 1973, como foi sua época de atleta e o seu começo como auxiliar técnico, até ser o técnico que foi. Durante o livro nos é apresentado diálogos com astros, como Jordan, Kobe, comentários de seus atletas e muitos detalhes sobre o campeonatos vencidos. Para quem conhece e teve a chance de ler Cestas Sagradas, em seu novo livro Phil traz mais algumas histórias dos Bulls e explica com detalhes o que fez do time de 95/96 o melhor da história da NBA.    Também apresenta no livro e debate muito, sobre o Triângulo Ofensivo de Tex Winter, explicando o como foi imprescindível para os tít

A "maldição" de Rose

Fase de lesões continua    Antes de mais nada, não tenho opinião formada sobre as forças do oculto (sorte e azar), mas analisando os últimos dois anos de Rose já daria para dizer que o cara é "azarado".    Como professor de Educação Física não posso me basear nisso, vou tentar discutir aqui o porque isso acontece, e mostrar que Rose é apenas mais um exemplo dos muitos outros jovens atletas que sofrem com lesões constantes. Porque isso acontece? Alguns estudos (Gantus e Assumpção, 2002; Dario, Barquilha e Marques, 2010; Rose, Tadiello e Rose Junior, 2006), apresentam em seus resultados que o excesso de treinamento pode acarretar em lesões, assim como as lesões repetitivas ocorrerem por um tempo inadequado de recuperação. Acontece, muitas vezes, que o membro não lesionado se sobrecarrega e fica mais suscetível a lesões (caso do Rose), outro fator relevante é a quantidade de treinamentos a que são sucedidos os atletas desde muito pequenos, pois um atleta profissional segu

Começo lento

2° escolha e que não rende o esperado    A atual temporada começou a pouco tempo e dois atletas não rendem o esperado, comparando suas carreiras universitárias e as posições em que foram escolhidos, Andrew Wiggins e Jabari Parker começam a sua escalada na liga em marcha lenta.    Os jovens sensação da NCAA e cotados como astros, que iriam dominar a liga já em seu primeiro ano e renderiam bons frutos as suas equipes, aparentemente demonstram que vão ter que remar muito até alcançar o alto nível da liga. Tanto Wiggins, quanto Parker, possuem médias baixas em arremessos, passes, rebotes e aproveitamento. Ambos jogadores eram astros em suas equipes da universidade e muito diferenciados dos demais draftados, eram comparados a Lebron e Melo, os quais chegaram a liga jogando muito bem e sem sentir a transição para a mesma. 1° escolha e até então deixando a desejar    Pois bem, na NCAA Wiggins possuía médias de 17.1 pontos, 5.9 rebotes e 34% de aproveitamento dos arremessos de trê

Semelhantes

    O que os Lakers e os Cavaliers tem em comum? Na história nada, mas o Muito investimento e pouco rendimento momento dos Cavs lembra muito os Lakers de 2012.    Ontem me peguei pensando nessa singela comparação, vocês lembram do alvoroço que os Lakers de 2012 causaram? A história de entregar os anéis pois o campeão voltará? Pois bem, o mesmo está acontecendo com os Cavs, e mais coincidência ainda, em 2012 os Lakers recrutaram Dwight Howard e Steve Nash, para jogar com Kobe e Gasol, onde facilmente iriam dominar a liga. E o que aconteceu? Uma temporada péssima, sem que os astros conseguissem se acertar em quadra, jogando mal e chegando aos Playoffs em sérimo lugar, com 45 vitórias e 37 derrotas, caindo na segunda rodada dos Playoffs por 0-4 para os Spurs. A chave do sucesso, será?    Nesse momento da atual temporada os Cavs parecem com esses Lakers, trouxeram Lebron de volta para casa, trocaram a 1° escolha Andrew Wiggins (para mim um grande erro) e Anthony Bennett para t

Má fase?

A fase não é boa, mesmo assim Kobe fez 39 pontos ontem        Dois times da NBA, os de maiores tradição por assim dizer, os maiores campeões da liga, passam por um momento péssimo que dura 4 anos e parece não ter fim. O que esta acontecendo com Lakers e Celtics?    O que estamos vivenciando é um reflexo, talvez, da administração das franquias que não conseguiram manter bons plantéis e isso reflete dentro da quadra. Para duas equipes tradicionais na liga e que a dominaram nos anos 60, 70 e 80, e voltaram a brilhar nos anos 2000 com os Lakers em 2000,2001,2002, 2009 e 2010 e os Celtics em 2008. Depois disso a coisa ficou feia, seus astros ou saíram do time como Kevin Garnet, Paul Pierce e Ray Allen, se lesionaram como Kobe, Nash, Rondo, o que é culminante para resultados adversos e períodos turbulentos.  Retornando a temporada mas com uma equipe fraca    O problema é que esse período já dura quatro anos ou mais, as equipes tão vitoriosas tem amargado somente olhar os Playoffs

Dominantes

  Jogando muito e dominando o garrafão    A temporada apenas começou mais dois jovens atletas já se destacam em suas posições, ambos pivôs, Anthony Davis e DeMarcus Cousins vem jogando muito e dominando os garrafões por onde passam.    A temporada apenas começou e ambos atletas já possuem médias de dois dígitos (duplo-duplo), em pontos e rebotes, sendo fundamentais para suas equipes tanto na defesa, quanto no ataque, Davis tem médias de 28.5 pontos e 16 rebotes e Cousins de 23.7 pontos e 12.3 rebotes. Os pivôs vem em uma crescente e constante evolução na liga, cada ano melhorando mais, porém esse ano ambos foram campeões mundiais e foram treinados por Coach K, o que pode explicar essa ascensão.    Se formos analisar Davis e Cousins jogavam muito bem a alguns anos, e após essa temporada de treinamentos com a seleção ambos ficaram mais rápidos, ágeis e com um melhor posicionamento nos rebotes, sabendo antecipar a bola e protegê-la do adversário. Posso estar equivocado, mas podem

Bate papo com quem sabe

    Excepcional pessoa e profissional, o professor e comentarista de basquete Byra Bello     Tive a sorte de realizar uma entrevista com alguém que sabe muito de basquete, uma lenda viva desse esporte que amo, um profissional exemplar que me deu a oportunidade de responder dúvidas sobre o nosso basquete. Estou falando de Byra Bello, comentarista de basquetebol do canal SporTV, já trabalha com o esporte a quase vinte anos, também foi um atleta e técnico, formado em Educação Física. Ninguém melhor para nos mostrar em que rumo anda o nosso basquete e expor sua opinião acerca do futuro no esporte. Agradeço muito a experiência e a paciência de responder essa entrevista, foi um grande prazer. Mais Basquete: Fale um pouco sobre a sua carreira. Byra Bello: Comecei a jogar basquetebol aso 11 anos no Riachuelo Tênis Clube. Depois do falecimento do meu pai em uma partida entre Riachuelo e Tijuca, categoria infanto-juvenil, em 1969, ele era diretor de basquete e eu estava jogando,

RSS do Mais Basquete