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A bola da discórdia: doar ou vender? Desenvolver ou lucrar?

Faço parte do Centro Esportivo Virtual há muitos anos, quase que desde sua fundação, há 12 anos. Entre tantas comunidades que temos por lá, uma delas debate a legislação esportiva, composta basicamente por advogados ligados ao esporte, seja por paixão, por trabalho, tanto no clube, quanto no STJD, especialmente o da CBF. Bem, hoje surgiu o debate sobre as taxas das federações e, no meio dele, o que as federações possuem de gastos e que vantagens elas repassam aos clubes. Pois bem, falamos de bolas de futebol, objeto de desejo, de cobiça e sonho de muitos de nós na infância e que, hoje, nem sabemos o custo de mercado de uma delas.

Agora, imagine, caríssimo interlocutor, um clube, quanto desse material precisa para desenvolver seu trabalho de base e de formação?

É óbvio que hoje passei a manhã refletindo sobre o tema, entre médico e casa e sala de espera – infelizmente rompi os tendões do tornozelo e do pé, escapando o de Aquiles, graças a Deus. Fui a pesquisa e descobri que algumas federações, como a Paulista de Futebol, recebe bolas e disponibiliza sete para que o clube mandante a tenha no dia de jogo, ou seja, são as bolas reservas que ficam com os gandulas e que também ficam sob a guarda de cada clube. Provavelmente patrocínio. Também descobri que muitos clubes recebem essas bolas da federação.

Pois bem, fui ao basquete. Até pouco tempo atrás, no site da FGB, estava explicita a mensagem de que as bolas da penalty custavam R$ 110,00 (isso depois do acordo CBB/Spalding, por que antes custava R$ 180,00). A bola é essa que vocês vêem na imagem e que servirá de merchadising não solicitado pela empresa, mas, pelo qual, aceito contribuição para a manutenção do site. Brincadeira a parte, o mesmo material é fornecido a várias federações de basquete no país, como forma de divulgação da empresa e consolidação da marca entre os praticantes do nosso basquete. Confirmei que a FPB recebe e repassa para os clubes, gratuitamente, as referidas bolas. Não me disseram o montante, mas são muitas caixas (quantas bolas vem em uma caixa?). Nos sites das federações de Santa Catarina e Paraná não está nada explicito, mas o logo da referida empresa aparece sempre.

Então, me resta perguntar: onde está o dinheiro arrecadado com as bolas vendidas pela FGB e que ela GANHOU da Penalty para DISTRIBUIR GRATUITAMENTE entre seus associados? Execuções fiscais, reuniões “sigilosas” em São Paulo com apoio da Bunoro Marketing Esportivo, material de doação vendido... Até que ponto os clubes suportarão isso? Até ser vendida a sede da FGB?

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