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Hepatite C, Energéticos e Doping

Glucoenergan[1] e a Thiaminose[2] eram utilizadas pelos jogadores de futebol (ampola + seringa = injetável), em busca da elevação da resistência aeróbia dos atletas, ou seja, corriam mais e cansavam pouco. Assim, acreditavam, elevavam o nível de suas habilidades com resultado direto no jogo. Lembro que tomávamos Cebion C (pó + água = "suquinho") que equivale aos repositores energéticos de hoje. Não mantém relação com esteróides ou ganhos exorbitantes de força e massa muscular. Mas hoje me parece que era doping do mesmo jeito, com o atenuante de que, em nosso caso, não havia efeito colateral, compartilhamento de agulhas - na pior hipótese escapávamos de uma gripe e ilusoriamente melhorávamos nosso jogo. Talvez um efeito placebo. http://www.quebreosilencio.com.br/caravana/ Claro que, sem refletir e sem debate sobre o que é doping, ainda hoje um tema delicado, buscávamos, ser mais do que éramos. Agradeço muito que nossos técnicos eram responsáveis e nunca nos passara

Uma sobreivida

     Ontem em uma partida bem disputada, a equipe de Nova Iorque conseguiu uma vitória importantíssima, ganhando uma sobrevida para o próximo jogo em Indianapólis. Os Kniks jogaram muito bem e administraram o resultado nos períodos finais, contando com grande atuação de sua estrela, Melo que anotou 28 pontos, pegou 6 rebotes e conseguiu anotar cestas no último período, fato que não vinha acontecendo a dois jogos.    Além de Melo, J R Smith, o sexto homem do ano, anotou 13 pontos e pegou 6 rebotes, mas outro destaque foi o calouro Chris Copeland que anotou 13 pontos e pegou 4 rebotes em apenas 19 minutos. Para sonhar com uma final contra o Heat, os Kniks precisam vencer o próximo jogo em Indiana. Se conseguirem vencer e virar a série no jogo 7, serão apenas a 9° franquia da história a conseguir esse feito, sendo que desde os Suns de Nash em 2006 isso não acontece.    Com as belas atuações de J R e de Melo, não é impossível, porém a vantagem é total dos Pacers, ainda mais que pode

O sonho acabou

SONHO MEU, SONHO MEU...     Na noite passada o sonho de duas franquias foram extintos. O Chicago Bulls, que era a cinderela dessa fase semifinal, começou sua série muito bem, surpreendendo o Heat, mas em dois jogos com uma arbitragem tendenciosa se perderam. Ontem a noite, a equipe do Heat sofreu mas venceu, o time da cidade do vento fez um duro jogo, entregando a vaga depois de muita luta, chegando ao intervalo com uma vantagem de 11 pontos. Porém,o nítido cansaço abalou a equipe, e com um último período impecável (24-11) o Miami Heat venceu e chega a final novamente. Aliás, em todas as vezes que chegaram as semifinais desde a formação do trio Lebron-Wade-Bosh, a equipe de Miami foi para a final da conferência. O trio marcou juntos 53 pontos, sendo Lebron 23 pts., 7 reb. e 8 ast., apesar de acertar apenas 5 de 14 dos arremessos, Wade 18 pts., 5 reb. e 6 ast., e Bosh com 12 pts.   Pelo Bulls, Nate Robinson voltou a jogar bem, anotando 21 pontos e 6 assistências, e Jimmy Butler

Vencer como?

  Se já não bastasse enfrentar os campeões da NBA, ainda estar enfrentado um arbitragem condizente com os adversários complica. Pela segunda noite seguida, mas dessa vez em casa, o que deixa ainda mais evidente a situação, a atuação da arbitragem contribuiu em muito com a derrota dos Bulls.   No jogo de agora a pouco, em muito momentos cruciais os erros além de muito evidentes, decretaram a vantagem do Heat. No meio do segundo período, quando Lebron se engalfinhou e deu uma cotovelada em Mohamed, que revidou jogando Lebron ao chão, apenas Mohamed foi ejetado do jogo, Lebron que começou a confusão ficou em quadra. Em seguida, quando faltavam apenas 2 minutos para o fim do 2° período, em um contra-ataque, como disse Zé Boquinha: "Cris Bosh sapateou igual ao Fred Aster e o juiz não marcou nada, e foi na frente dele". Foram inúmeros erros, Noah foi agarrado em um rebote por Andersen que enganchou seu braço e cavou uma falta. Em um rebote que Noah pegou, e que foi limpo, o árbi

Heat superior, será?

  Antes de mais nada, realmente o Heat foi superior, comandou durante todo o jogo e obtiveram uma vantagem de 37 pontos, a pior derrota da história dos Bulls em uma série de Playoffs e a maior vantagem do Heat. Lebron teve uma noite a altura do astro que é, conseguindo 19 pontos e dando 9 assistências, sem falar em Noris Cole com 100% de aproveitamento (4/4, terminando o jogo com 18 pontos e 6 rebotes e Ray Allen que foi o cestinha com 21 pontos, convertendo todos os 10 lances livres que cobrou.    Mas foi só isso, porque a arbitragem, infelizmente foi mais decisiva, começando com duas faltas que Lebron cavou contra Noah, ambas nada foram, eram apenas lances normais do jogo, do contato que existe. Depois, marcou uma técnica para Nate Robinson inexplicável, no momento de um tempo para Tom Thibodeau. No segundo tempo da partida, marcou uma andada de Taj Gibson que irritou Thibodeau, e em seguida expulsou Noah e Taj Gibson. Antes que pensem, "tu torce pro Bulls, óbvio que vai recl

Rose pra que?

   Novamente a equipe dos Bulls mostraram toda a sua força, na noite passada em uma grande partida contra os atuais campeões e na casa do adversário, venceram e convenceram. Com grandes atuações defensivas e um ataque coeso conseguiram ao final da partida abrir uma vantagem pequena e vencer.    Como bom torcedor dos Bulls ontem eu pensava: "Bah agora vem os campeões e estamos sem o Rose, o que vai ser dessa série?" Porém, com todo o trabalho de equipe e as atuações incríveis de Jimmy Butler com 21 pontos e 14 rebotes, anulando Lebron James no primeiro tempo da partida, e com o baixinho insano Nate Robinson anotando 27 pontos e 9 assistências, a equipe da cidade dos ventos apresentou toda a vontade necessária para ser campeão.    Alguns momentos do jogo lembram em muito os Bulls dos anos 90, com Marco Bellinelli acertando muito de 3 pontos não tem como não lembrar de Steve Kerr, ambos não marcam muitos pontos por jogo, mas se tratando de 3 pontos possuem um aproveitamento

Trinômio do Sucesso: Bons Exemplos, Formação de Base e Oportunidade

Impressionante. Ligo a TV e vejo um placar apertado. Logo mostram as parciais anteriores: Franca 23 x 02 Bauru no primeiro quarto. Meu pensamento imediato: Bauru recuperou-se disso, vão vencer. Entretanto, jogo a jogo tenho visto um time jovem, formados em Franca, com alguns jogadores experientes que seriam os modelos a serem seguidos e que guiariam os moleques. Que nada, os moleques receberam carta branca do técnico e jogam dentro do sistema estipulado, com um armador (Figueroa), um ala-armador (Socas), dois alas (Cauê e Léo) e um pivô (Lucas). Nesse momento, Bauru pressiona, sem obter êxito. A gurizada joga com leveza, com fluidez nos movimentos. Com serenidade nos momentos importantes. Vários ataques definiram restando menos de quatro segundos no reloginho dos 24 segundos. Não vi um rebote que fosse de média distância virar ataque rápido. Voltavam no armador e movimentavam: a bola e os jogadores em uma sinfonia calculada. E com isso gastavam o tempo. Eu fico pensando de on

Lebron MVP, foi merecido?

 Aposto que muitas pessoas ao lerem esse post vão ficar loucos comigo, mas essa é minha opinião e vou argumentá-la e sustentá-la. Nesse ano eu descordei completamente da escolha do MVP da NBA, e a seguir apresentarei os motivos para isso.   A temporada pra Lebron foi comum, todos os anos o cara joga muito e tem médias altas, é sempre decisivo e competente. Na temporada regular Lebron obteve médias de 26,8 pontos, 8 rebotes e 7,3 assistências, igualando o feito de Bill Russel que conseguiu em um período de cinco campeonatos ser MVP 4 vezes  (1961, 1962, 1963, 1965), foi o único atleta a liderar uma franquia nesses três quesitos, obteve 6 jogos consecutivos com 6 pontos ou mais, além de ser o atleta mais jovem da história a alcançar 20000 pontos. Tudo bem, o cara é chamado de rei e é um dos jogadores mais completos da atualidade, talvez seja o mais completo, mas ainda assim, acredito que a temporada de Carmelo Anthony foi ainda melhor.    Melo vem de temporadas boas, sempre a sombra

Incansáveis

    O Chicago Bulls, provou na noite passada que é realmente uma equipe incansável, mesmo sem Deng e Hinrich com problemas médicos, a equipe das cidades dos ventos venceu o jogo 7 contra os Nets. Vou, antes de mais nada, trazer um momento nostalgia aqui, já que mais ou menos nessa situação no ano de 1997 contra o Utah Jazz, Michael Jordan, jogando com 39° de febre e dor de cabeça, recorrentes de um entoxicação alimentar, decidirá o jogo e levará os Bulls a mais um triunfo e praticamente garantir o 5° título da franquia.    A história de superação e a raça de Jordan pareciam estar em quadra com os Bulls, no jogo 6 mesmo, em um tempo pedido por Thibodeau, Nate Robinson, que jogava com uma forte gripe, acabou vomitando numa lata de lixo que pediu para lhe alcançar. Pensem só a motivação que os caras tinham, jogar com febre ou doente é complicado demais, já joguei doente e nem me mexia direito, mas os caras voavam e brigavam por todas as bolas possíveis. Mas, voltando ao jogo passado, t

A violência Recorrente de Bauru

Triste a notícia sobre o Jhonatan Luz. Mais triste ainda a decisão do STJD do Basquete. Os atletas de Bauru cometem atos de violência contra seus colegas de profissão quando estes realizam drible e fintas e buscam a emocionante cravada/enterrada/dunk. Os fatos mostram isso. Busquem o jogo de Bauru x Joinville e olhem Maxwell Ribeiro. O atleta de Joinville foi agredido quando partia para a Dunk. O árbitro não deu nem falta antidesportiva no lance. Mas o resultado foi uma fratura no punho, perda dos demais jogos, cirurgia e o atleta ainda esta com o braço engessado. Agora, Jeff Agba agride Jhonathan Luz e tudo foi uma "simples falta antidesportiva". Estamos caminhando bem. Tanto pela postura negligente dos delegados e dos árbitros, como pela tolerância passiva. Há, no futebol, uma corrente que busca penas para os agressores em igual período ao lesionado. Assim, se o processo de recuperação é de um mês, o agressor fica suspenso por igual período. No caso, Jhonatan - destaqu

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