Pular para o conteúdo principal

Smash small de Alberto Bial

Hoje eu tive uma experiência surreal. Convidados a dez atrás para cobrir a vaga deixada pelo Java Basketball, enfrentamos Joinville em nosso primeiro jogo no Sul-Brasileiro de Clubes contra a equipe de Joinville – quando eram três equipes, nosso planejamento era elevar o nível da equipe e contratar um técnico e jogadores mais experientes. Java, assim como Campo Mourão, devem ser suspensos por uma ou duas edições do Sul-Brasileiro de Clubes e/ou da Copa Brasil.

Mas nossos adversários são de uma equipe profissional, com folha salarial estimada em R$ 250 mil mensais. O técnico Alberto Bial merece parabéns. Não pelo desempenho de seus atletas, mas pela maneira que conduziu o jogo: estaria com medo de seis atletas, dois da categoria sub-17 e de nossa modesta equipe, o Pelotas Basketball Clube?

Nada justifica marcar pressão, rodar nos estilos defensivos e incentivar cravadas em uma equipe amadora. A não ser a vontade de se mostrar superior, quando se é e não se precisa fazê-lo, pois é visível o desequilíbrio existente. Pavonear, como dizem alguns em minha terra era sua meta. Para mim, isso é anti-esporte. Isso é o smash-small que afunda, corrompe, corrói e destrói nosso esporte. Já passara por isso, em um confronto com o Clube Municipal (Rio de Janeiro) pelo Sul-Americano de Clubes promovido pela SOGIPA em 2005 – fomos para dar experiência aos nossos jogadores e enfrentamos uma equipe forte, bem treinada e um técnico disposto a dar uma “tunda de pau” no adversário.

De parabéns não irônico estão meus seis moleques, dois da categoria sub-17. Enquanto outros permaneceram fiéis a seus compromissos acadêmicos, profissionais e festeiros – lembram, somos uma equipe amadora buscando a transição para o semi-profissionalismo e, quiçá, profissionalismo – Vitor Viana, Rafael Soares, Paulo dos Santos, Augusto Coscioni, Luciano Lopes e Yannick Soares vieram e enfrentaram a fera. Não os atletas, mas o seu técnico, tanto que dois ou três disseram em quadra que era ordem do chefe massacrar.

Pessoal, temos que valorizar quem se importa e se empenha pelo nosso basquete. A superioridade era tanta, mas tanta, que fazer o que foi feito mostrou a boçalidade, a arrogância e falta de bom senso de um técnico que quer ser o líder de nossa seleção brasileira. Não fosse o sobrenome famoso e as portas abertas por desembargadores em SC e pelo irmão na TV, estaríamos livres de muita porcaria que somos obrigados a ouvir via sportv e do fiasco que protagonizou recentemente na China – vamos lembrar que sua equipe se envolveu em tumulto semelhante no torneio abertura do NBB-2, em Joinville, ano de 2009, na final contra o Flamengo. É fácil culpar o adversário, como fez na mídia nos últimos dias, pois o técnico chinês está do outro lado do mundo e não tem acesso a globo e seus diversos portais.

A CBB tem que rever tais regalias e enviar uma seleção ou não enviar clube algum com o nome de nosso país.

Por isso, foi um dia surreal.

A parte significativa de nosso dia foi a ação solidária realizada pelo Caxias do Sul Basquete. Inesquecível. Eles são a razão de estarmos em Caxias do Sul aprendendo e dialogando com atletas, técnicos e dirigentes de outras paragens. Parabéns ao Clube Juvenil, ao Rodrigo Barbosa pela organização. São atitudes dessa magnitude que mostram que há solução para o nosso esporte. Precisamos de mais pessoas assim: abnegadas e solidárias.

P.S.: amanhào coloco uma fotos…

Comentários

Anônimo disse…
Parabens amigo pelo seu comentario, compartilho da mesma ideia sua. Mas tenho um motivo claro, e que tambem justifica a retirada de ultima hora do time de Brusque da competicao e a insercao inesperada de Joinville. Eles tem que ganhar algo, senao a folha de pagamento nao justifica, so treinar para perder na NBB nao da. Ai os caras entram no sul brasileiro e tem que aparecer, humilhar os outros times, etc. As federacoes devem repensar isto. SC tem muitas equipes boas mas que ficam na sombra de Joinville, pois eles contratam todos os atletas que se destacam e nao deixam atletas de base crescerem em SC, entao somente eles tem time. Parabens amigo pelo seu comentario. O SR. esta coberto de razao. Mas lhe garanto um dia a casa cai. e chamarei o Sr. para a comemoracao.
Bom dia,
Gostaria de apresentar, a mais nova, criativa,fantástica e divertida modalidade de entretenimento,esporte e laser do planeta. Um produto patenteado no Brasil e nos Estados Unidos, inédito no mundo, estou falando do BASQUETE DE MESA, através dos sites abaixo, você verá esse jogo incrível.
http://www.youtube.com/watch?v=RPkPPN1FRDs

http://basquetedemesa.vilabol.uol.com.br

É só clicar e ver como é divertido jogar.É mais fácil fazer uma cesta do que fazer um gol no jogo de botão.Estou a procura de um Empresário para a produção,pois trata-se de um mercado aqui e no exterior.
Desde já agradeço a atenção e espero uma respostapara uma matéria.

Sérgio Luiz de Oliveira
Anônimo disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Rodrigo Leonardo disse…
Infelizmente eu spo vim ler seu post hoje. Mas fica aqui algo pra você entender que penso parecido contigo sobre esta pessoa. Acho que temos boas experiências pra trocarmos. Também atuo na área de educação física e treinamento de basquete.
Grande abraço
Rodrigo Galego

http://rodrigo-galego.blogspot.com/2011/03/eu-so-peco-deus-um-pouco-menos-de.html

Mais Visitadas

Os 10 melhores jogadores não draftados da história

Big Ben, fez história na liga    Imagine que você tenha propensão para o basquete. Suponha que com seu talento cru, perseverança obstinada e apenas o trabalho puro e duro, floresce em uma universidade como um excelente jogador. Imagine-se como um jogador da NBA nos moldes, de talvez, Ben Wallace ou Bruce Bowen, Avery Johnson.Você se inscreveria para o Draft?    Embora Wallace, Bowen e Johson tenham tido carreiras de sucesso, eles compartilham uma característica incomum: eles não foram selecionados no Draft. Todos eles lutaram contra o emaranhado de obstáculos da NBA como agentes livres.    A situação de jogadores como esses ressoa alto e profundamente, ainda mais com a ascensão de Jeremy Lin nos Kincks, para o auge do conhecimento público. O filho de dois engenheiros de Taiwan, subiu da obscuridade da D-League para ser o rei de New York, liderando o Knicks a cinco vitórias consecutivas com médias de quase 27 pontos. Mas Lin também não foi draftado, depois de se formar em eco

Chat com Magic Paula adiado - 10/3, 15h

Pessoal,   a assessora de imprensa de Magic Paula, Flávia Ragazzo, me informou que houveram alguns imprevistos e que o chat, no habbo ( www.habbo.com.br ), que divulguei como sendo ontem, foi transferido para o próximo dia 10/3/2009, as 15h segundo as demais orientações já divulgadas e que estão abaixo dessa postagem. Ontem, meus filhos disseram que tinha fila de espera com mais de 400 pessoas. É um número expressivo... Talvez eu participe dia 10/3, se meus horários permitirem, mas desde já eu deixo o convite e a indicação para que todos que possam participar, o faça.

As 10 melhores temporadas de novatos da história

          Enquanto esperamos por mais um temporada do melhor basquete do mundo, muito se especula sobre o que os novatos podem contribuir de imediato e o que eles precisam melhor. Não é fácil se ajustar ao estilo de vida de um jogador profissional, e ao mesmo tempo jogar na melhor liga do mundo, realizando um sonho para muitos.     Alguns jogadores lutam muito no começo, mais em poucos anos se consolidam, outros levam muitos anos para encontrar o seu espaço e outros tantos não encontram. Há um seleto grupo de jogadores que mostram o seu potencial logo de cara, e em poucos anos são astros da NBA.  Sendo assim, aqui abaixo temos uma lista das melhores temporadas de novato da história, entendam que são apenas 10 e que outros bons ficaram de fora.    10° Tim Duncan (1997/98): os números de Tim Duncan em sua temporada de estréia não são muito mais baixos que os de sua carreira, mostrando o quão rápido Duncan teve um impacto positivo nos Spurs. As médias de 21.1 pontos, 11

RSS do Mais Basquete