Tenho pensado, nos últimos dias, o que me trouxe até o esporte, até o basquete. Além da paixão nacional dos brasileiros ser o futebol, especialmente nos anos 70 e início dos anos 80 do século passado, acabei sendo um aficcionado pelo basquete. Em minha cidade — por toda a minha infância e adolescência — a praça de esportes não teve tabela e quadra de basquete; hoje é lotada cotidianamente por streeters. Quadras próprias só nas escolas e no Colégio Auxiliadora, onde joguei meus melhores 2 x 2, peladas de final de tarde de sábados. Quando vim estudar em Pelotas a coisa ficou pior: basquete só no CEFETRS, por solidariedade do Prof. Giovane Petiz, pois não tinha idade para as equipes escolares. Algumas vezes treinei no pelotense, com a Profª. Milene. Hoje a praça modelo enche todas as tardes. Então, como cheguei até aqui? Como estou envolvido com o basquete, com controvérsias e ainda sonhando com dias melhores?
Após 30 anos, desde que arremessei pela primeira vez, só a paixão explica isso e nada explica a paixão por um esporte. Formar atletas, enviá-los para centros melhor estruturados, organizar campeonatos, tentar mobilização em torno de uma questão comum (o basquete) é muito mais que prazer, mas é, na essência, prazer. Enfrentar tantos desafios e tantos desentendimentos começa a representar algumas máximas populares, como "dar murro em ponta de faca". Isso é desconsertante. Portanto somente a paixão pelo jogo em si justifica a persistência. O restante é apêndice que trás o que há de melhor em mim. Falo das vidas que são confiadas ao trabalho que desenvolvo com o esporte, seja o escolar, seja o clubístico — no caso o PBC — e com as quais eu procuro contribuir. Inimigos? Invejosos? Adversários? Todos temos e os têm mais aqueles que não se calam diante de injustiças e trapaças; mau-caratismo e dissimulações. Ainda assim continuo tentando e mantenho a esperança. Então, tento explicar, ser didático, sendo humano e falível. Não me escondo. Não esperem perfeição, esperem um ser humano cheio de defeitos, contradições, mas ético e com muita paixão pelo basketball.
Após 30 anos, desde que arremessei pela primeira vez, só a paixão explica isso e nada explica a paixão por um esporte. Formar atletas, enviá-los para centros melhor estruturados, organizar campeonatos, tentar mobilização em torno de uma questão comum (o basquete) é muito mais que prazer, mas é, na essência, prazer. Enfrentar tantos desafios e tantos desentendimentos começa a representar algumas máximas populares, como "dar murro em ponta de faca". Isso é desconsertante. Portanto somente a paixão pelo jogo em si justifica a persistência. O restante é apêndice que trás o que há de melhor em mim. Falo das vidas que são confiadas ao trabalho que desenvolvo com o esporte, seja o escolar, seja o clubístico — no caso o PBC — e com as quais eu procuro contribuir. Inimigos? Invejosos? Adversários? Todos temos e os têm mais aqueles que não se calam diante de injustiças e trapaças; mau-caratismo e dissimulações. Ainda assim continuo tentando e mantenho a esperança. Então, tento explicar, ser didático, sendo humano e falível. Não me escondo. Não esperem perfeição, esperem um ser humano cheio de defeitos, contradições, mas ético e com muita paixão pelo basketball.
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