Pular para o conteúdo principal

Os leitores do Mais Basquete: a fala do nordeste


"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
Há muito estou para postar a mensagem que destaco abaixo, mas fico pensando nas pessoas que as escrevem, nas suas idiossincrasias, medos e motivações e, confesso, fico receoso da represália que surgirá da CBB e da federação local para com o interlocutor. Entretanto, fui surpreendido com manobras para me afastar do basquete em minha própria cidade, dita que o próprio presidente da Federação Gaúcha de Basquete relatou ter problemas comigo e que eu deveria pedir sua autorização para participar do evento. Feito do jeito subserviente não obtive resposta e ainda fui surpreendido com o campeonato sendo divulgado sem a presença de minha escola.

Destaco que há muito se sabe o tipo de basquete que é desenvolvido no Brasil, o que a CBB faz, mas atletas de destaque e em atividade não conseguem mudar nada sem serem ameaçados de cortes de seleção, de intrigas com seus patrocinadores, enfim, terem o seu sustento diretamente colocado em risco. Acontece o mesmo com técnicos que buscam espaços nas seleções estaduais e nacionais. São ameaçados, diretamente ou por recados.
Então, se ocorre no RS, a constatação do que escreve o interlocutor do nordeste é óbvia: acontece no sul, pois o presidente da FGB é um dos integrantes da administração da CBB. Aqui, sabemos que as eleições funcionam por procuração, que clubes afastados há anos recebem isenção de anuidade no ano eleitoral para votarem no presidente da federação. Sabemos, mas nada fazemos.
Eu cansei de ser otário, que significa ser tolo, ingênuo... Vou lembrar-me do que disse Rui Barbosa (em epígrafe) e lutar pelas mudanças necessárias. Represálias? É claro que continuarão ocorrendo, mas é um risco que estou disposto a correr.
----------------------------------
A fala do nordeste
Prezado Carlos,
Concordo inteiramente com seu ponto de vista. Sou Professor de Educ. Física em Alagoas, amante do basquete, e vejo com tristeza o nosso basquete se afundar cada vez mais, enquanto outros esportes, como por exemplo o handebol,que tem dirigentes atuantes, estão ascendendo técnicamente e conquistando novos praticantes, fruto da organização e da massificação.
Vejo como primeiro problema a postura da nossa Confederação, totalitarista, centralizadora e que só pensa no basquete profissional, sem estímulo ao trabalho de base e a massificação da modalidade. Enquanto vigir as idéias desse pequeno grupo que domina a CBB, a situação tenderá a piorar.
Num segundo plano, a política de esporte do nosso país (existe?) e também dos estados e municípios, em sua maioria, não vê o esporte como alvo principal, se limitando ao assistencialismo inconsequente.
Assim, não vejo com bons olhos o horizonte para o nosso basquete, o que é lamentável.
É importante que pessoas como você levantem esse debate e mobilizem esforços para que mudemos essa situação. Parabéns pela iniciativa.
TL

Comentários

Mais Visitadas

Os 10 melhores jogadores não draftados da história

Big Ben, fez história na liga    Imagine que você tenha propensão para o basquete. Suponha que com seu talento cru, perseverança obstinada e apenas o trabalho puro e duro, floresce em uma universidade como um excelente jogador. Imagine-se como um jogador da NBA nos moldes, de talvez, Ben Wallace ou Bruce Bowen, Avery Johnson.Você se inscreveria para o Draft?    Embora Wallace, Bowen e Johson tenham tido carreiras de sucesso, eles compartilham uma característica incomum: eles não foram selecionados no Draft. Todos eles lutaram contra o emaranhado de obstáculos da NBA como agentes livres.    A situação de jogadores como esses ressoa alto e profundamente, ainda mais com a ascensão de Jeremy Lin nos Kincks, para o auge do conhecimento público. O filho de dois engenheiros de Taiwan, subiu da obscuridade da D-League para ser o rei de New York, liderando o Knicks a cinco vitórias consecutivas com médias de quase 27 pontos. Mas Lin também não foi draftado, depois de se formar em eco

Chat com Magic Paula adiado - 10/3, 15h

Pessoal,   a assessora de imprensa de Magic Paula, Flávia Ragazzo, me informou que houveram alguns imprevistos e que o chat, no habbo ( www.habbo.com.br ), que divulguei como sendo ontem, foi transferido para o próximo dia 10/3/2009, as 15h segundo as demais orientações já divulgadas e que estão abaixo dessa postagem. Ontem, meus filhos disseram que tinha fila de espera com mais de 400 pessoas. É um número expressivo... Talvez eu participe dia 10/3, se meus horários permitirem, mas desde já eu deixo o convite e a indicação para que todos que possam participar, o faça.

As 10 melhores temporadas de novatos da história

          Enquanto esperamos por mais um temporada do melhor basquete do mundo, muito se especula sobre o que os novatos podem contribuir de imediato e o que eles precisam melhor. Não é fácil se ajustar ao estilo de vida de um jogador profissional, e ao mesmo tempo jogar na melhor liga do mundo, realizando um sonho para muitos.     Alguns jogadores lutam muito no começo, mais em poucos anos se consolidam, outros levam muitos anos para encontrar o seu espaço e outros tantos não encontram. Há um seleto grupo de jogadores que mostram o seu potencial logo de cara, e em poucos anos são astros da NBA.  Sendo assim, aqui abaixo temos uma lista das melhores temporadas de novato da história, entendam que são apenas 10 e que outros bons ficaram de fora.    10° Tim Duncan (1997/98): os números de Tim Duncan em sua temporada de estréia não são muito mais baixos que os de sua carreira, mostrando o quão rápido Duncan teve um impacto positivo nos Spurs. As médias de 21.1 pontos, 11

RSS do Mais Basquete