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Rio 2016: Tenho pena, vai faltar bola no interior do Maranhão!

Com essa frase, Juca Kfouri, definiu a presença de espírito e a participação de Laércio Elias Pereira, o criado do CEV (www.cev.org.br), no programa Juca Entrevista da ESPN, transmitido ontem.
Como se não bastasse a manipulação do processo eleitoral 
do COB, as denúncias de inúmeros listeiros do CEV, jornalistas como José Cruz (Correio
 Braziliense e no Blog do Cruz em http://www.correiobraziliense.com.br/blog/blogdocruz/),
 advogados (como Marcílio Krieger de SC), de Alberto Murray Neto (http://albertomurray.wordpress.com), membro do COB, a carta do prof.  Ronaldo Pacheco (http://blog.cev.org.br/laercio/desculpas-aos-atletas-ronaldo-pacheco/) pedindo desculpas ao Esporte e aos atletas brasileiros, entre tanto outros fatos e ações contrárias a Olimpíada no Brasil, o prof. Laércio nos brindou com sua simplicidade e preocupação com o básico: a educação física do interior do interior de nosso Brasil, lamentando os milhões e prováveis bilhões que o país gastará com a candidatura e realização dos jogos no Brasil em prejuízo de sua população que ficará sem o básico: bolas para a prática esportiva.

·        Será que ainda resta alguma dúvida da total inconveniência de tal evento em solo brasileiro?
·        Não basta o Pan-Rio 2007 não ter deixado os legados prometidos: para a cidade, para a população e para o esporte brasileiro? Não são suficientes o estouro do orçamento do evento em R$ 3,6 bilhões? Os R$ 15 milhões de complementação para apresentação do documento final ao COI, pago a consultorias, com dinheiro público e sem licitações, parecem troco em moeda para cofrinho das crianças – o total chegou a R$ 100 milhões.
·        Será que o programa Brasil Olímpico, uma candidatura passada a limpo, apresentado no sábado pela ESPN Brasil não mostrou o abandono de palcos esportivos, as terceirizações limitantes de vários espaços e mudança de utilização de arenas, como a de basquete que virou palco de shows, os apartamentos que não foram entregues e foram super-hiper-megafaturados por construtora e banco financiador não mostram que vamos jogar mais dinheiro no ralo?
·        Será que a inexistência de uma política de detecção de talentos, através do uso racional dos espaços construídos para o Pan do Rio, objetivando  a detecção de talentos e massificação de atletas prometida para massificar o esporte nos espaços
·        Será que seremos ingênuos de responsabilizarmos a crise pelo corte no orçamento do Ministério do Esportes em 2009 - passou de R$ 1,3 Bilhão para R$ 75 milhões - que terá para investir no esporte brasileiro exatos 75% do valor que "deu" para o COB organizar a candidatura aos Jogos Olímpicos de 2016? Esse valor significa R$ 0,39 per capita. Dá um monte de esporte por aí...
·        Até quando Brasil, até quando?
Estamos precisando de mais gente, mais brasileiros, dispostos a assumirem o Brasil e participarem da campanha:
Vai faltar bola no Maranhão: que os Jogos Olímpicos de 2016 sejam em Madri.
Veja no link abaixo como Madrid tem piores condições que o Rio para realizar os Jogos Olímpicos e precisa do legado olimpico para sobreviver. 
Quem sabe Chicago também precise de uma revitalização? clique no link...
 Chega ser uma piada querermos, com todos os problemas que temos no esporte e, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, gastar bilhões com os jogos aqui e nossa população necessitando de tantas e simples melhorias, como esgoto e água tratada, mesmo que tenhamos o maior reserva de água potável do mundo sob nossos pés. 
Mas aí - e até aqui - não escrevo nada de novo sobre o tema, só quero dar eco e maior visibilidade ao desenvolvimento do esporte praticado aqui e que o gasto de verbas públicas sejam para nós, brasileiros, e não para inglês ver ou americanos ou espanhóis. A globalizaçào não nos autoriza a sermos burros... Se o governo federal pode investir bilhões em uma edição dos jogos olímpicos pra turistas e mostrar a "grandeza da nação brasileira", penso que seria melhor investir os mesmos bilhões no esporte, na educação física escolar, nas quadras e ginásios epsortivos que as escolas necessitam, em materiais permanentes e de consumo e, quiçá, se alcançarmos resultados esportivos que nos coloquem entre as potências esportivas do mundo, concorrer para Rio-2028 ou Rio-2032 - se não crescermos em 20 anos de planejamento, não cresceremos nunca... Mas de Rio-2016, vou plagiar o Laércio, "tenho pena, vai faltar bola no interior do Maranhão".

Comentários

Anônimo disse…
É isso aí Alex. E o pessoal ainda quer fazer Olimpíada no Brasil, enquanto faltam bolas de basquete.
Anônimo disse…
Antes fossem só bolas Alberto ;

Mas falta-nos tb pistas, quadras e piscinas.

Aliás o que realmente falta é a tal da política de ESTADO de esporte.


BR

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