Essa semana, entre várias coisas, eu estava escrevendo sobre a situação da professora Kátia Rubio, sua obra e sobre o COB/Nuzman quando descubro que nosso comitê voltou atrás. Eu iria me referir ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) como o Tio Patinhas. Lembram dele? Quando enxergava uma chance de acrescentar uma moeda a sua caixa forte os olhos não brilhavam, mas transformavam a pupila e a iris em um cifrão. Isso me trás uma dúvida: de quem é a caixa forte do COB?
Felizmente há chance de que as pessoas que por lá militam comecem a ter uma postura adequada, vinculada aos valores olímpicos e não a pecúnia como tem sido a posição do COB – eu mesmo tive problemas quando quis utilizar os mascotes e o logo do Rio-2007 na criação de um webquest olímpico para ensinar os valores, a história e a importância dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Pan Americanos para nossa sociedade. Vê se pode, o COB quer ser dono dos símbolos olímpicos...
A vitória da professora Kátia Rubio e de Alberto Murray, seu advogado, mostra que não se pode desistir. Apesar de escrever tarde, creio que o fato foi muito bem divulgado e a pressão via internet, além da repercussão internacional, foi capaz de retrair a pretensão absurda do COB. Parabéns Kátia pela resistência. Ficamos sabendo disso através de uma carta que reforça a propriedade dos termos “olímpico”, “olimpíada” e do símbolo olímpico como propriedades do COB/COI. “Eles” permitiram, mas não desistiram de se apresentarem como donos do olimpismo...
P.S.: para ler a carta tu deves acessar o blog do Juca Kfouri e ler a postagem “Quando cai a ficha..., mas de boca torta”.
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