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Pizzaria da LNB II: posicionamente e dúvidas

Em primeiro lugar quero dizer que sou do basquete há 30 anos. Hoje tenho minhas funções ligadas ao desenvolvimento de uma equipe em Pelotas, acumuladas com a parte administrativa. Além disso, em 2008, constituímos no RS a Associação Gaúcha de Basketball (AGABAS), onde analisamos todas as questões referentes a constituição de TJD, já que na FGB as decisões eram tomadas pelo Presidente, desrespeitando a legislação.

Não sou uma pessoa que se cala, que não vê e não escuta. Sou participativo, combativo e crítico das maracutaias que envolvem o nosso basquete. Eu tenho posição. Por isso tenho escrito sobre as questões administrativas da Liga Nacional de Basquete, mas também em prol do nosso basquete. Se ele é um negócio, todos podem ter lucratividade se fizerem o trabalho de forma correta. Se o basquete é um esporte, no sentido mais primitivo, todos queremos praticá-lo e vê-lo grande, qualificado. De qualquer ponto, queremos que seja um dos grandes esportes praticados no país, não mais que A ou B, mas ao lado desse e daquele outro esporte, já que a parcela que pratica esportes é muito pequena em nosso país. Há espaço para todos.

“Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca.” (Darcy Ribeiro)

Dito isso...

O tiro foi no pé.  A Liga Nacional de Basquete existe com autorização da CBB, obedecendo a Lei Pelé. Ela tem o direito legal de existir e organizar suas competições. Poderia fazer as parcerias que quisesse. No regulamento do NBB preferiu criar uma Comissão Disciplinar ao invés de um Tribunal de Justiça Desportivo próprio. Válido e a Comissão Disciplinar tem o poder de primeira instância. Então por que o Procurador Geral do STJD da CBB, através de liminar, pediu interdição do Ginásio Nilson Nelson ao STJD e o presidente acatou? Poderia, o Sr. Fabrício Dazzi, negar e esclarecer o poder de cada instância, mas preferiu acatar o pedido de Marcelo Jucá. Pior que tudo isso é a LNB aceitar essa interferência.

Ao acatar a decisão do STJD – e desrespeitar o próprio regulamento – o Sr. Kouros Manedjemi favoreceu o Flamengo. Não teria agüentado a pressão de um dos maiores clubes do Brasil? Por que interditou o ginásio de Brasília, se sua Comissão Disciplinar não havia se reunido ainda? Qual o poder do presidente da LNB para decidir pela interdição de um ginásio? E onde esta o poder do presidente da LNB que aceitou uma decisão do STJD da CBB, sabendo que ele é de segunda instância?

Todos os advogados ligados ao esporte que consultei, com experiência em STJD’s, organização de competições – mostrando-lhes os fatos noticiados, o regulamento e o STJD – foram unânimes: têm decisões erradas nesse processo. Resta a Brasília chorar e jogar em Anápolis, em um ginásio acanhado e que deverá ser tomado por torcedores do Flamengo. Passaram a rasteira na equipe Universo/Brasília e ela aceitou. Por quê?

“Foi uma sacanagem. Fizeram uma reunião e o único prejudicado foi Brasília” (Jorge Bastos, diretor do Universo)

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