“Siempre se disfruta ganarles. Con este equipo somos uma familia
en estos momentos es cuando se Dan los extras de piernas, de corazón, de entrega.
Sabíamos que iba a ser un partido durísimo Pero contestamos como equipo y creo que
hicimos um gran trabajo” (Site do Carlos Delfino, 7/9/2010, após o jogo como Brasil).
en estos momentos es cuando se Dan los extras de piernas, de corazón, de entrega.
Sabíamos que iba a ser un partido durísimo Pero contestamos como equipo y creo que
hicimos um gran trabajo” (Site do Carlos Delfino, 7/9/2010, após o jogo como Brasil).
Acabou. Meu lado de torcedor do basquete brasileiro, que vibra, que sonho, que projeta conquistas e alegrias semelhantes as que vive o nosso voleibol, consequencia da magnífica estrutura criada pela CBV, vai ter que esperar mais algum tempo. O voleibol também arranhou pódios, perdeu nos detalhes até se tornar frio, tático e se tornar vencedor.
Por outro lado, sou um professor de educação física que escolheu a profissão pelo amor ao basquete. Também sou técnico da modalidade. Mas eu sou um cara que se posiciona, não se esconde atrás da mesa ou do nome do clube que dirige para se omitir. Sempre fui assim. Hoje dou opinião, sugiro formas de desenvolver o esporte, arregaço as mangas e vou a luta pelo que defendo. Foi assim em 2007/2008 quando mobilizamos o basquete gaúcho com a criação da AGABAS. Por isso tem quase uma década que estou me posicionando contra a forma administrativa da CBB e da FGB – não pensem que não sofro revés por buscar modificar o status quo vigente que é prejudicial ao nosso basquete. Eu penso que é preciso desconstruir o que temos de estruturação, avaliar as sobras, proveitar o útil e construir um basquete vencedor. Iugoslávia fez isso nos anos 1960 e hoje dissolvida em sete países, por questões políticas, tem três seleções nesse mundial: Croácia, Eslovênia e Sérvia.
A experiência de trinta anos no meio do basquete e querendo vê-lo vencedor me faz um crítico cada vez mais indignado do desenvolvimento do basquete brasileiro. Penso na CBB como fomentadora da modalidade no país, utilizando a estrutura das federações – e até fortalecendo essas estruturas – para desenvolver projetos que massifiquem a prática da modalidade. Mas isso vou procurar falar, nos próximos dias, incluindo a organização do basquete brasileiro, das categorias de base, da constituição das seleções de base, do adulto masculino, do adulto feminino, da formação de técnicos, de Rubén Magnano e da nossa brilhante conquista nesse mundial: cargos administrativos nas comissões da FIBA. Não sou dos que acreditam que reconquistamos o prestígio internacional – éramos favoritos mais pelos nomes que compõem nossa seleção, especialmente do Sr. Rubén Magnano, do que por resultados significativos em quadra.
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Esse grupo é qualificadíssimo pelo esforço de cada atleta para terem espaço no basquete brasileiro ou internacional. Nenê, o pioneiro na NBA, não teria saído do Brasil pela CBB e pelo Vasco. Foi na marra atrás do próprio sonho. E assim os demais atletas... -
Já era de conhecimento de todos a lesão no tornozelo do Anderson Varejão, que jogou com dores e não fugiu da luta. Hoje foi divulgado que Tiago Splitter também jogou no sacrifício, com problemas musculares na coxa direita (teve na esquerda durante os treinos no Brasil). Como os treinamentos eram secretos, onde ele era preservado e a comissão técnica não divulgou o fato, não sabíamos de nada, permitindo margem para avaliações erradas da participação do Tiago Splitter. Portanto, sobre os atletas brasileiros que integraram a seleção brasileira nesse Campeonato Mundial só quero parabenizá-los. Em especial aos nossos astros da NBA: Anderson Varejão, Leandro Barbosa e o “rookie” Tiago Splitter. Estes atletas – desde 2002 – estão presentes nos mundiais, nas convocações e sempre que necessário sacrificam-se um pouco em prol de nossa seleção. Eu reconheço isso, pois acompanho o Brasil desde as Filipinas/1978 quando os jogos foram transmitidos ao vivo pela Globo. Tenho certeza que todo brasileiro percebe o mesmo. Não precisavam, pois já conquistaram dinheiro, espaço, respeito e fama internacionais fazendo o que os motiva: jogando basquete. Mas esse amor ao jogo, ao Brasil, os faz sempre presentes. Por isso merece ser reconhecida a dedicação. Se cito os “americanos”, tenho que incluir o Marcelinho Machado, o Alex Garcia e o Guilherme Giovannoni que formam os seis atletas que vem desde a época de Hélio Rubens na lista da seleção. Todos com experiência internacional. -
Analisem o quadro comparativo de nossas seleções de 2002, 2006 e 2010 para pensarmos em atletas. Abaixo da listagem, os resultados obtidos em cada campanha.
2002 | 2006 | 2010 |
Marcelinho Machado | Marcelinho Machado | Marcelinho Machado |
Alex Garcia | Alex Garcia | Alex Garcia |
Tiago Splitter | Tiago Splitter | Tiago Splitter |
Anderson Varejão | Anderson Varejão | Anderson Varejão |
Guilherme Giovannoni | Guilherme Giovannoni | Guilherme Giovannoni |
Leandro Barbosa | Leandro Barbosa | Leandro Barbosa |
Sandro Varejão | W. “Nezinho” dos Santos | W. “Nezinho” dos Santos |
Vanderlei Mazzuchini Jr. | Murilo Becker | Murilo Becker |
Demétrius Ferraciú | Marcelinho Huertas | Marcelinho Huertas |
Helio Rubens Filho | Estevan Ferreira | J. P. Batista |
Rogério Klafke | Caio Torres | Marquinhos Vinicius |
Rafael Baby Araújo | André Bambu | Raul Togni Neto |
5 atletas jogaram em 1998 | 6 atletas jogaram em 2002 | 9 atletas jogaram em 2006 |
4 vitórias 5 derrotas Aproveitamento: 44,4% | 1 vitória 4 derrotas Aproveitamento: 20% | 3 vitórias 3 derrotas Aproveitamento: 50% |
Eliminado nas quarta-de-final – na disputa de 5º a 8º lugares perdeu para Espanha e Porto Rico | Eliminados na fase de grupos – pelos critérios da FIBA foi classificado em 19º lugar | Eliminado nas oitavas-de-final - pelos critérios da FIBA foi classificado em 9º lugar |
Ah, desculpem, mas faltou falar da citação lá no início dessa postagem: o que esta sublinhado serve, em número, gênero e grau para os atletas que estiveram na Turquia.
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