Carlos Colinas e sua consciência tranquila e o grande Rubén Magnano são escolhas de vocês. Se eu escrevesse uma linha contra em março, era crucificado... e o fui. Agora a culpa é deles? NÃO!!! Eles são profissionais e vieram atrás do que a CBB podia fazer por eles: dólares e euros.
A CBB deveria ter pago o Bassul e o Hélio Rubens metade do que gastou com esses retumbantes fracassos, pegar a outra metade e investir em projetos sociais. Nada de Núcleo Basquete do Futuro, que é presente para os amigos, que são os contemplados com núcleos que recebem verba da Eletrobras ou das subsidiárias dessa, o que dá na mesma.
A responsabilidade desses fracassos - nos mundiais - começam com Brito Cunha, que bagunçou tudo, passam por Grego, Carlos Nunes (que foi um bom estudante), e chegam nos despreparados Hortência e Vanderley - o que esses dois dirigiram na vida? Isso se chama dar nome aos bois. Mas vai ver estou sendo radical demais...
O que eu me questiono é se vamos esperar perder as vagas para Londres-2012 para dizermos algo mais contundente e trabalhar para que ocorram mudanças? Para que a formação de base passe a ser o foco principal? Para que a CBB invista nas equipes que tem projetos de base?
Hein, essa vagas estão perdidas, pois somos tão fracos, tão limitados que precisamos torcer pelos Estados Unidos para aumentarmos a chance de irmos aos Jogos Olímpicos antes de sermos sede.
Também não penso que seja uma má idéia a CBB pegar as equipes da base e ajudá-las - a Liga Nacional de Basquete esta fazendo isso, ao criar um NBB Sub-20 com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte.
Dinheiro pra isso a CBB tem - vem da Lei Agnelo-Piva, dos repasses do COB, da Eletrobrás e agora do Bradesco, da Nike e todas aquelas empresas que aparecem no site da confederação (total de 10)... Ou vocês acham que as logomarcas estão lá por caridade da CBB?
Comentários
O Magnano já disse que só fica na Seleção se puder ter ingerência no trabalho da base. Ele não se recusa a trabalhar com brasileiros, tinha Neto, João Marcelo Leite e Regis Marrelli como assistentes e nos dois últimos confiou para dirigirem o time no sul-americano.
Ele já viu que investir nesse time atual não adianta, que nomes como Murilo, JP, Nezinho não servem nem para seleçao B e que Marcelinho vem queimando sua última lenha.
Confio e coloco a mão no fogo por ele. Acho que não vou me queimar. Os técnicos brasileiros pararam no tempo, precisam de mais convivência com o exterior, e isso tem que partir da CBB e da tal escola de treinadores. Mas essa é dirigida por um preparador físico, né?
E o que tivemos?
A geraçao Helinho.
Ta com Saudade?