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Balanço da CBB: o necessário debate sobre o basquete brasileiro

Muito tem sido dito no blog do Fábio Balassiano (http://balanacesta.blogspot.com) sobre o balanço da CBB, incluindo acusações levianas, como tentativa de tirar do foco da questão, o déficit de R$ 2,4 milhões. O que devemos fazer é destacar o excelente trabalho jornalístico do Bala e a coragem de levar ao debate a análise de profissionais da contabilidade. Objetivo disso? Mostrar que há algo de errado na gestão do basquete brasileiro ou, como eu prefiro, há algo de podre no Reino de Carlos Nunes na CBB, como houve na gestão de 14 anos a frente da FGB. Veja os links:

Entretanto, o que tento registrar aqui é a série de reportagens que o Fábio construiu ao longo do mês de abril sobre a CBB e mostrar que “muita coisa mudou na CBB”, entre elas a má gestão virou lugar comum. Não se trata de esculhambar com tudo, mas de querer o que é melhor para o basquete brasileiro e, sinceramente, Carlos Nunes e a turma que ele levou para a CBB não serve nem para síndico de condomínio.
Alguém disse que as federações recebem R$ 1.500,00 por mês como ajuda da CBB. É uma mixaria por que se trata de quem faz o basquete ser praticado de norte a sul, de leste a oeste nesse imenso Brasil.
Tanto aqui como lá, nos comentários, não se trata de denúncias vazias, mas denúncias que pipocam de todos os lados, como o comentário citado ou esse, escrito por uma pessoa que assinou como Assis – RS. Disse ele:
“"Eu sou pai de atleta de base e sei que muita coisa melhorou. Tivemos uma pre seleçao com atletas do Brasil inteiro como nunca antes." 
Sei que a discussão aqui é sobre o balanço dessa (má)gestão da CBB, mas não poderia deixar passar em branco o comentário que li reproduzi acima, porque se o indivíduo anônimo se referiu a seleção sub-15 masculina, só pode estar brincando ou é alguém da CBB. Todo o processo de convocação e preparação dessa seleção que irá representar o Brasil no Campeonato Sulamericano em Assunção(Paraguai) pode ser considerado um exemplo do que não se deve fazer em termos de seleção de base: desorganização, desmandos, confusão, "compadrio", arbitrariedades, interesses pessoais prevalecendo em detrimento dos coletivos, assédio a atleta para mudar de clube em troca de uma vaga na seleção, descaso com relação aos atletas cortados, dentre outros acontecimentos lamentáveis que demonstram o despreparo e o descaso que essa gestão da CBB tem com a base do nosso basquetebol. [grifo nosso] Quem acompanha a base sabe que as coisas não estão seguindo num caminho de seriedade e retidão e justo na primeira seleção de base! Revoltante!!!” (1 de maio de 2011 22:10)
Isso mostra que as críticas são necessárias e que o debate vai além do prejuízo que esta sendo imposto ao nosso basquete no aspecto financeiro. Poderia Tivemos o Grego e agora temos o Carlos Nunes. Isso é fato. E não esqueçam, antes ainda tivemos Brito Cunha. Espero que em 2012, pós-Londres, tenhamos um Kouros ou uma “Magic” Paula ou ainda um Marcelo Vido como candidato a CBB com o intuito de profissionalizar nossa gestão. Carlos Nunes serviu para tirar o Grego. Agora, é rezar para que o estrago seja pequeno e partirmos para um processo de (re)construção do nosso basquete. Não se enganem: ele se elegeu em cima do nome do Brunoro e isso tem um preço que sai do cofre da CBB e que deixa de fomentar o basquete no país.

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