Entendam: eu amo o Brasil! Lutem e manobrem, mas tenham
em mente: não vou me calar. Aceitem, pois isso é irrevogável: dubito, ergo cogito, ergo sum.
Não vou falar muito, mas vou colar abaixo a matéria da
Folha de São Paulo publicada em 05/08/2011 (17h49min) que reproduz a entrevista
de Larry Brown sobre a seleção brasileira. Em resumo, ele disse:
É um grande erro os brasileiros da NBA não quererem jogar pela seleção nacional. [...] O Dirk Nowitzki quer jogar pela Alemanha no campeonato europeu.
As crianças vão crescer, querer jogar basquete e ver o quanto é importante representar seu país.
Anos atrás, se você perguntasse para um jogador de fora dos Estados Unidos se ele preferia conquistar um título da NBA ou uma medalha olímpica, todos diriam ‘medalha olímpica’.
O Brasil tem um grande técnico atualmente, já joguei contra ele algumas vezes. [...] pessoalmente acharia estranho ter um técnico estrangeiro na seleção dos Estados Unidos.
Fui convidado para ser treinador da França, mas aceitei ser apenas um consultor, um conselheiro. Achei importante ter um francês como treinador principal.
Quando eu digo isso é por que estou no pé da CBB. Não é
isso, até dei uma quarentena para ver o que fariam. Então, existem outras
pessoas, no mundo, que não gostam da situação. Existem pessoas patrióticas que
compreendem os Jogos Olímpicos como uma grande festa onde a cultura, a língua e
a territorialidade estão presentes e representadas nos atletas e nas comissões
técnicas de cada país.
Pensem nisso. Seria bom ler os que transitam por aqui
diariamente comentando minha postagem, mesmo eu sabendo que as temáticas são
polêmicas, estaríamos unidos e mostrando que eu não preciso que um técnico do
renome de Larry Brown venha ao Brasil e fale, expresse diretamente o que tenho
dito desde Moncho Monsalve: Seleção Brasileira
de Basketball é para ser comandada por brasileiros.
Enfim, vou dormir muito bem hoje.
Thank you very much Mr. Larry Brown.
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