O triângulo ofensivo |
Vivemos em um momento no esporte, de modo geral, em que as individualidades são o forte do esporte, todas as equipes dependem de um super astro e ele deve resolver tudo, marcar, armar, atacar e ser o melhor da partida sempre.
Porém, o esporte nos mostra de várias formas que poder individual ganha jogo, mas não ganha campeonato, e que o trabalho em equipe supera a qualidade individual. Um exemplo foi apresentado ao mundo a poucos dias, na Copa do Mundo de Futebol vimos que o talento individual ganha jogos, ajuda e muito (caso do Messi na Argentina), mas na hora de decidir mesmo, um conjunto bem treinado e de qualidade é melhor que qualquer super talento.
Para os amantes do basquete, principalmente os mais velhos, devem lembrar dos Lakers comandados por Magic Johnson, dos Celtics de Larry Bird e do Bulls de Jordan, Pippen e Rodman. O que eles tem em comum? Além de terem um super astro ou dois em cada elenco, tinham um trabalho de equipe invejável, com muito volume de jogo e muita movimentação de bola. Buscavam sempre o melhor momento e o jogador mais isolado para o arremesso, o que prova a coletividade e mostra a inteligência tática dos atletas. Em seu livro, Cestas Sagradas, Phil Jackson fala sobre o triângulo ofensivo do Bulls, criado por Tex Winter, apelidado por Phil como um tai chi para cinco homens. A ideia básica é orquestrar o fluxo de movimentos de modo que a defesa se confunda, formando incontáveis brechas na quadra.
A questão nesse sistema ofensivo não é de confrontar a defesa, mas de brincar com os defensores até fazê-los abrir a guarda. Sendo bem executado é um sistema invencível, não é um sistema pré-determinado por isso o marcador não sabe de que forma as ações acontecem. O mais importante nesse sistema é que confere a todos do time poder, todos se encaixam no ataque, não importando as suas habilidades. O Bulls de Phil Jackson jogava assim, os Lakers e os Celtics com Johnson e Bird, tinham formas parecidas de jogar e que deram muito certo. Na última temporada a NBA provou que essa mística ainda existe e funciona, os Spurs venceram a liga trabalhando a bola de maneira incrível, que encantou os fãs e acabou com o big-three do Heat (Bosh, Wade e Lebron).
Analisando a forma de jogar dos Spurs podemos ver que, mesmo com astros na equipe como Duncan, Ginobili e Parker, todos atacavam e movimentavam a bola com muita propriedade, parecendo saber a todo instante onde estavam os seus colegas de equipe e o momento certo de passar a bola. Esse tipo de movimentação é o que diferencia as equipes, dos times, a equipe é um conjunto de atletas o time pode ser de um homem só, como os Lakers com Kobe e os Cavs de Irving, e como Jordan disse uma vez: "Estrelas ganham jogos, equipes ganham campeonatos".
Quem dera o esporte coletivo voltasse a ser mais coletivo.
A coletividade da NBA |
Analisando a forma de jogar dos Spurs podemos ver que, mesmo com astros na equipe como Duncan, Ginobili e Parker, todos atacavam e movimentavam a bola com muita propriedade, parecendo saber a todo instante onde estavam os seus colegas de equipe e o momento certo de passar a bola. Esse tipo de movimentação é o que diferencia as equipes, dos times, a equipe é um conjunto de atletas o time pode ser de um homem só, como os Lakers com Kobe e os Cavs de Irving, e como Jordan disse uma vez: "Estrelas ganham jogos, equipes ganham campeonatos".
Quem dera o esporte coletivo voltasse a ser mais coletivo.
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