Este post deveria ter sido publicado cinco dias atrás e, por isso,
tive que reformulá-lo. Hoje, a expectativa deu lugar a esperança. Vi um Brasil
vacilante no primeiro quarto, mas um Brasil esforçado e coletivo - isso mesmo:
CO-LE-TI-VO - do segundo quarto em diante. Pra mim, isso fez a diferença. A bola chegou nos pivôs. E que pivôs temos! Nossos pivôs são qualificados, a bola tem que chegar muito mais neles, fazer o jogo pesado, carregar os caras de faltas, fortalecer o jogo do Nenê embaixo como fez o Splitter.
Ainda
faltou cadenciar, alguns arremessos precipitados e uma individualidade
exagerada em poucos momentos.
Para mim, o diferencial está na atitude do Magnano: errou, saiu.
Conversa rápido e volta pra quadra. Rodízio, rodízio e o time tem que estar
concentrado, focado no jogo - nada de ir para o banco e relaxar. Respira, foca
e volta para o jogo. E o jogador brasileiro está assimilando isso. Isto é o que
o trouxe ao Brasil.
Eu iria escrever sobre minha expectativa, a importante preparação
para o Rio-2016, a maior oportunidade do Nenê e dizer que sou torcedor. Posso
apenas dizer que sou torcedor, sim! Quero o basquete forte e vencer boas
partidas é importante para isso - e nada de dizer que a França tá sem o Tony
Parker, Joakim Noah... O grande nome da vitória da Euroleague em 2013 foi
Nicolas Batum que o Alex anulou depois que começou a marcá-lo.
Eu iria falar de esperança, mas com um jogo truncado e placar
baixo o Brasil soube trazer a esperança e expulsar a desconfiança. O sobressalto vai permanecer, consequência dos últimos torneios. Não precisa jogar com plasticidade, o que importa é terminar UM ponto na frente do adversário. Ir derrubando um a um... Tem, também, que
melhorar o início do jogo e não deixar o adversário gostar do jogo, continuando firme atrás das vitórias. Estou
confiante. Vamos lá! Vamos brigar no grupo e vamos pra cima deles!!!
P.S.: Por favor, vamos
treinar lances livres... Foram muitos errados, anotei nove durante o jogo, mas
a estatística da FIBA só marca cinco. Se contarmos, só nos últimos dois minutos
foram cinco que assustaram.
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