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Heróis do passado: Michael Jordan

   Hoje na série eu falo sobre meu ídolo, o melhor de todos os tempos, o Deus do basquete o cara que mudou o significado do jogo, que elevou o basquete a um outro nível. É dia de falar de Michael Jordan, afinal todos querem ser como Mike.
   Nascido no Brooklyn, mudou-se para a Carolina do Norte quando criança, MJ é o quarto filho de cinco irmãos. Começou a jogar basquete na escola, na Emsley A. Laney High School, além de ser atleta de futebol americano e baseball. Ao contrário do que muitos pensam, Jordan não era o craque do basquete, tentou entrar na equipe da escola em seu segundo ano mas não foi aceito, com 1,80 m foi considerado pequeno e cortado da equipe. Motivado para provar o seu valor, MJ treinou loucamente e jogou pela equipe júnior de Laney, anotando 40 pontos em vários jogos. No verão seguinte cresceu 10 cm e ingressou na equipe, ele obteve médias de 20 pontos por jogo em seus últimos dois anos. Como senior foi selecionado para o All-American, com médias de triplo-duplo 29.2 pontos, 11.6 rebotes e 10.1 assistências. Jordan foi selecionado por vários programas universitários, entre eles North Carolina, South Carolina, Syracause, Duke e Virginia, em 1981 aceitou a bolsa de North Carolina onde estudou geografia cultural.
Astro já na NCAA
   Já na NCAA MJ era um astro, em sua primeira temporada sobre o comando de Dean Smith foi eleito ACC Calouro do Ano com médias de 13.4 pontos por jogo e 53,4% de aproveitamento dos arremessos. Ainda de quebra, em sua primeira temporada fez o arremesso da vitória na final contra Georgetown de Patrcik Ewing. Em suas três temporadas em North Carolina, teve médias de 17.7 pontos, 5 rebotes e 54% de aproveitamento nos arremessos. Foi All-American NCAA em sua segunda e terceira temporada. Após vencer Naismith e Wooden prêmios de jogador do ano, em 1984 inscreveu-se para o draft da NBA, um ano antes de sua graduação.
   No draft Jordan foi a 3° escolha, não foi selecionado antes pois Rockets e Trail Blazers necessitavam de pivôs, escolhendo respectivamente Hakeem Olajuwon e Sam Bowie. Desde o começo de sua carreira Jordan se destacava, tinha médias de 28.2 pontos por jogo e 51,5% de aproveitamento dos arremesso, rapidamente se tornou ídolo em todas as arenas que jogava. Já na primeira temporada foi eleito por muitos votos ao All-Star Game, e gerou uma polêmica imensa, pois Isiah Thomas e outros craques estavam indignados com toda atenção dada a Jordan, e no jogo não passaram a bola para ele. Depois disso, Jordan foi eleito o calouro do ano. Em sua segunda temporada Jordan fraturou o pé e ficou de fora de 64 jogos, mas conseguiu retornar a tempo dos Playoffs e protagonizou o jogo mais impressionante da história, onde anotou 63 pontos contra o Boston Celtics no TD Garden, sua pontuação é a maior da história em um jogo de playoff. A temporada de 86/87 foi impressionante, Jordan atingiu marcas absurdas, foi o primeiro jogador desde Wilt Chamberlain a anotar 3000 pontos em uma temporada, com médias de 37.1 pontos e 48,2% dos arremessos, além disso, se tornou o primeiro atleta da história da NBA a ter 200 roubos de bola e 100 tocos em uma temporada. 
   As temporadas seguintes foram de MJ como líder de pontos da liga, foi MVP da temporada de 1987, e sofreu derrotas frustrantes para os violentos Pistons, com certeza a maior rivalidade de Michael Jordan na liga. Sempre iam bem contra tudo e todos, mas paravam no Pistons. Mais isso acabou em 1991, quando foram também campeões da NBA pela primeira vez, com Jordan MVP da liga e MVP das finais, batendo o Lakers de Magic Johnson. Ao conseguir isso, tornou-se o sexto atleta da história a vencer a NCAA, um Ouro Olímpico e a NBA. Nas temporadas seguintes, 1992 e 1993, Bulls foram soberanos, com Jordan MVP da liga e das finais, e mais dois títulos para o Bulls.
Jordan e o desejo de seu pai
   Aqui chegamos a primeira aposentadoria, cansado de tanta imprensa em sua vida, frustrado com o jogo e com o assassinato de seu pai, Jordan decidiu se aposentar. Com todo esgotamento sofrido com o Dream Team nos Jogos Olímpicos de 1992, seu status de celebridade e os acontecimentos de sua vida parou de jogar, uma surpresa total para o mundo do esporte. Mas a maior surpresa veio depois, quando assinou um contrato com o Chicago White Sox para jogar beisebol, fez isso para realizar um sonho de seu pai. Em 1994 o Bulls aposentou o número 23 e no mesmo dia inauguraram uma estátua, conhecida como O espírito, na frente do United Center. Em 1995 Jordan decidiu voltar ao basquetebol, devido a greve da Major League Baseball, no livro de David Halberstam: Michael Jordan: A história de um campeão e o mundo que criou, ele conta que MJ acompanhava todos os jogos do Bulls e ligava para Phil Jackson para conversar.
MITO, DEUS
   Já em seu retorno o Bulls chegou as semifinais de conferência e sucumbiram ao Orlando Magic em 6 jogos. Mas, quem é rei não perde a majestade, e novamente Jordan levou o Bulls a mais um three-peat. Na temporada de 1995/96, o Bulls eram demais, anotando 72-10 o melhor recorde da história com o melhor time da história, MJ foi o cestinha, MVP da liga e MVP das finais, o Bulls perdeu apenas três jogos em todas séries de playoffs, e esse campeonato foi especial, foi o do retorno de Jordan, e o primeiro após a morte de seu pai e no dia dos pais. A temporada seguinte marcou a história do basquete, MJ jogou uma partida que ficou para história o flu-game, onde jogou com febre o quinto jogo das finais contra o Utah Jazz, em Utah, e anotou 38 pontos, com a cesta da vitória. Foi mais uma vez o MVP das finais e no All-Star Game anotou o primeiro triplo-duplo da história do jogo. A temporada de 1997/98, Jordan foi MVP da liga, MVP do All-Star Game, cestinha, primeiro time defensivo e primeiro time da liga. Para fechar com chave de ouro, venceu o Jazz em Utah com a cesta da vitoria, no momento que para mim é o mais impressionante da história dos Playoffs da NBA, onde acerta uma bola a 5.2 segundos do fim. 
   E veio a segunda aposentadoria em 1999, no ano seguinte retornou a NBA como proprietário e presidente de operações do Washington Wizzards. Mas não resistiu e voltou a NBA, ai sim para sua última passagem, retornando em 2001 para o Washington Wizzards. Em 2003 Jordan tornou-se o único jogador da história com 40 ou mais anos a anotar 43 pontos em um jogo. No dia 16 de abril Jordan encerrou a sua carreira, em um jogo contra o Sixers, sendo ovacionado pela multidão presente no dia. 
Sua última equipe
   MJ, para mim o Deus do basquete, encerrou sua carreira como o 3° maior cestinha da liga (passado esse ano por Kobe), foi 6x Campeão da NBA, 6x MVP das finais, 5x MVP, 14x All-Star, 3x MVP do All Star Game, 10x All-NBA First Team, 1x All-NBA Second Team, 1x Jogador de defesa do ano, 9x All-NBA Defensive First Team, Novato do ano, First Rookie Team, 10x cestinha da liga, 3x líder em roubos de bola, 2x campeão de enterradas, líder de todos os tempos do Bulls em pontuação, tem seu número retirado pelo Bulls e pelo Heat, membro dos 50 melhores jogadores da história, Hall da fama, bi-campeão olímpico (1988/1992), campeão mundial e panamericano de basquete. Terminou a carreira com 30.1 pontos por jogo, líder da história da NBA, 6.2 rebotes e 5.3 assistências. 
   Ele é o meu ídolo no esporte, um cara exemplar, um fenômeno do esporte e que fez muitos amarem o basquete e o praticarem até hoje, me lembro de ser pequeno com 5, 6 anos e ver o Bulls destruindo nas quadras, por isso eu amo esse jogo. Jordan mudou o basquete e a NBA, era de um jeito antes dele e se tornou um fenômeno de mídia, de patrocínio após ele. MJ é o cara do basquete e ninguém jamais vai superá-lo, ele é a realeza aérea, DEUS.

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