O peso de ser uma estrela e levar o mundo nas cosatas |
Carmelo Anthony tinha 120 milhões de motivos para voltar a assinar com os Knicks no final da temporada 2013-14. Ganhar não poderia ser um deles.
Após três eliminações seguidas em playoffs na primeira ou segunda rodadas, o Knicks chegou a 54 vitórias e 37 derrotas apenas em um ano. Esse número continuou a cair na temporada passada, chegando ao pior recorde da franquia com apenas 17 vitórias.
Kenyon Martin que jogou ao lado de Carmelo Anthony no Dever Nuggets e no New York Knicks, recentemente se aposentou da NBA após 15 anos de carreira, e disse odiar ver seu ex companheiro de equipe continuar a competir e para perder equipes.
Em entrevista ao ESPN Ohm Youngmisuk, Martin disse: "Eu me sinto mal por ele. Ele se preocupa e quer ganhar, e enfrentar esse tipo situação com aquele talento, ele não merece fazer parte de nenhum processo de reconstrução em momento algum".
Em um momento, era comum nas equipes da NBA que se pensasse que uma estrela sozinha poderia levar uma franquia longe nos Playoffs, como um excelente exemplo Lebron James na temporada 2006-07 com os Cavaliers, chegando até as finais da NBA com Larry Hughes e Drew Gooden como seus principais companheiros de equipe. Enquanto os atuais campeões da NBA provaram que a crença está errada, esse tipo de pensamento sempre parece diferente quando debatemos a grandeza de Carmelo Anthony.
"Todo mundo tem uma opinião. E todas elas são ruins. Acho que passei a maior parte do tempo com ele (Melo) que qualquer outro jogador. Passamos oito anos de nossas carreiras juntos. Ele quer ganhar. É uma das pessoas mais competitivas que convivi. Eu estava falando com algumas pessoas sobre ir para a NBA e ter esse espírito dentro de você e quem o tem. E são poucos, muito poucos. Melo é um deles. Ele quer ganhar. A situação não foi ideal, mas espero que eles consigam juntos".
Desde que foi selecionado como a 3° escolha geral do Draft de 2003 pelos Nuggets, Anthony, agora com 31 anos, ficou fora da segunda rodada apenas uma vez, caindo nas finais da Conferência Oeste para os Los Angeles Lakers de Kobe em 2009.
Será que esse dá pros Knicks? |
É difícil imaginar que a temporada 2015-16 vai romper esse paradigma, apesar do plantel passar por uma reformulação, com rostos novos como Robin Lopez, Aaron Affalo, Kyle O'Quinn, e o estreante Kristaps Porzingis chegando abordo nesse verão. Os Knciks devem ser mais competitivos, mas será o suficiente para a equipe dar um salto gigantesco na classificação? Essa e muitas outras perguntas ainda estão sem resposta.
Talvez seja melhor para Martin, no conforto de seu sofá, evitar alguns jogos do Knicks até Melo e seus companheiros de equipe ganharem alguns jogos.
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