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Heróis do passado: Christian Laettner

Um dos maiores atletas universitários da história
   Hoje nossa série vai contar a história de um grande jogador do basquete universitário, talvez o melhor de todos, membro do Dream Team, mas que não teve uma carreira brilhante na NBA. Vamos lembrar hoje a história de Christian Laettner.
   Laettner estudou no Ensino Médio em Nichols, uma escola privada, onde teve de trabalhar como zelador para pagar os custos de seu estudo. Jogando basquete pela equipe da escola, foi duas vezes campeão estadual e chegou a uma semifinal, anotando um total de mais de 2000 pontos, estabelecendo um recorde. Devido as suas habilidade, foi muito procurado por Universidades para integrá-las.
   Ele optou por jogar em Duke, atuando de 1988 até 1992, treinado por Mike Kryzewski. Sendo o melhor jogador do torneio nos seus últimos dois anos, levou a Universidade de Duke a seus dois primeiros títulos na história. Sendo titular em seus quatro anos, com suas aparições no Final Four como sophmore e freshman, ele atuou em 23 de 24 jogos possíveis do Final Four, ganhando 21, sendo ambos recordes. Laettner teve médias de 16.6 pontos e 7.8 rebotes, convertendo quase metade dos arremessos de três, em sua última temporada teve média de 21.5 pontos e foi escolhido o jogador do ano. Após sua temporada derradeira Duke aposentou o número 32 que usava, e até hoje é considerado como um dos melhores, senão o melhor jogador universitário da história, e está imortalizado no Hall da Fama do Basquetebol Universitário.
   É detentor de recordes do torneio da NCAA, maior número de pontos marcados (407), maior número de lances livres convertidos (142), maior número de lances livres tentados (167), maior número de jogos ganhos (21) e maior número de jogos disputados (23). Além disso, é conhecido por suas performances clutchs, a mais famosa na final de 1992 contra Kentucky, idêntica a final regional de 1990 contra UConn. Em amas as oportunidades Duke perdia por um ponto a dois segundos do fim da prorrogação, e Laettner converteu um jumper acabando o tempo. 
Único membro do Dream Team que não era profissional
   Ele é especialmente conhecido por seu jogo de costas para cesta, e arremesso com giro na final de 1992, noite em que esteve perfeito, acertando dez por dez dos arremessos de quadra, e dez por dez dos lances livres, terminando a partida com 31 pontos. No ano seguinte foi eleito pela ESPN como Jogador Universitário do Ano e Mais incrível performance sobre pressão, e também recebeu o prêmio de Mais incrível performance universitária do ano. O arremesso da vitória contra Kentucky tornou-se um ícone cultural, frequentemente televisionado em montagens de basquete universitário, e em 2006 foi eleito como o quinto momento mais memorável da história do esporte.
   Como atleta nacional do ano, foi integrante do Dream Team de 1992 que conquistou o ouro olímpico em Barcelona. A equipe é considerada uma das melhores da história e foi introduzida no Hall da Fama Olímpico dos EUA e no Hall da Fama do Basquete.
3° escolha do Draft de 1993
   Sua carreira na NBA não empolgou, ele foi a terceira escolha do Draft de 1993 pelo Minnesota Timberwolves e atuou por 13 anos, anotando 11121 e 5806 rebotes, em suas primeiras seis temporadas, as melhores de sua carreira com 16.6 pontos e 7.9 rebotes por jogo, sendo All-Time dos Novatos e All-Star em 1997. Como membro do Atlanta Hawks, teve seu melhor desempenho chegando duas vezes a segunda rodada dos Playoffs. Mas sua carreira foi marcada pela transitoriedade, atuando no máximo três temporadas em uma mesma equipe, sendo negociado seis vezes. Se aposentou em 2005, jogando pelo Miami Heat, depois jogou uma temporada pelo Jacksonville Giants da ABA e atuou como assistente técnico do Fort Wayne Mad Ants da D-League.
   Deixou a NBA com médias de 12.8 pontos, 6.7 rebotes e 2.6 assistências, sua passagem como profissional nunca atingiu suas atuações universitárias, mas mesmo assim foi membro do Dream Team e é um grande nome da história do basquete. Fica aqui nossa singela homenagem. Abaixo dois vídeos da carreira de Laettner:



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