Nativo de Chicago assinou por dois anos |
Uma free agency com muitas contratações inesperadas, saídas de astros que aparentemente jogariam toda a carreira pela mesma franquia, primeiro Rose por troca, depois Kevin Durant e agora Dwyane Wade que deixou o Miami Heat após 13 temporadas com a franquia.
O ala assinou um contrato com o Chicago Bulls por duas temporadas no valor de US$ 47,5 milhões, só dependendo da franquia organizar as finanças para recebe-lo. No início desta quarta-feira o time indicou que havia encontrado equipes interessadas em Mike Dunleavy e Jose Calderon, liberando o ala para os Cavs e o armador para o Lakers.
Para os torcedores de Miami é uma notícia triste, já que Wade jogou por 13 anos, ganhou três títulos da NBA, e muitas vezes se descrevia como um "Heat lifer". Pelo que se pode analisar, a relação se desfez por conta da posição da organização em não atender as demandas de Wade. Ele reuniu-se na quarta-feira em Nova Iorque com o Heat, que estavam dispostos a adicionar um terceiro ano de contrato, segundo Adrian Wojnarowski do Vertical.
O jogador de 34 anos usou os "descontos da cidade natal" no passado, inclusive quando um super time foi criado em 2010 com a chegada de Lebron James, já não estava disposto a diminuir-se. Em nenhum momento de sua carreira Wade foi o jogador mais bem pago, mesmo sendo o cestinha de todos os tempos da franquia. Wade, que é nativo de Chicago, teve 19 pontos de média na última temporada em 74 partidas, o maior número de jogos que disputou desde 2010-11.
A chegada de Wade deixa os fãs de Chicago mais esperançosos, uma offseason que parecia um inferno se animou. Um big-three com Wade, Rondo e Butler já empolga no papel, somasse a isso a aquisição de Denzel Valentine que terá um grande mentor para a sua primeira temporada. A equipe de Chicago está longe de ser favorita a título, mas pelo menos já se desenha para uma temporada menos desastrosa.
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