Pular para o conteúdo principal

Heróis do passado: Dave Bing

Astro na NCAA
   Hoje nossa série vai contar a história de Dave Bing, um dos 50 melhores jogadores da história da NBA, Hall da Fama do basquete e do basquete universitário, ídolo no Detroit Pistons e com boas passagens em outras equipes. Bing é o nosso craque de hoje.
   Bing jogava basquete na escola, mas os garotos mais velhos lhe diziam que era muito pequeno para jogar. Mesmo jogando basquete, o seu foco era no beisebol, o jogo principal dos bairrros, era um grande fã do Brooklyn Dodgers. Mesmo com uma visão difusa, ele se destacou em Spingarn High School, mas o treinador da escola lhe convenceu a voltar a jogar basquete. Bing aceitou e tornou-se um cestinha de dígitos duplos de média, conhecido por seu arremesso e qualidade de infiltrar, ainda assim ele continuava a jogar beisebol em seu último ano, mas teve de optar por um esporte quando os campeonatos das modalidades coincidiram de data. 
   Embora se sentisse melhor jogando beisebol, ele optou pelo basquete pelo fato da possibilidade de ganhar uma bolsa de estudos integral ser maior, ciente do caminho percorrido por Elgin Baylor, aluno de Spingarn que jogava no Lakers. No torneio levou sua equipe ao campeonato e foi MVP, em seus três anos foi sempre All-Inter High, All-Metro e All-East Member. Em 1962 foi destaque na revista Parade e foi All-American.
   Jogou no basquete universitário por Syracuse, foi um atleta em constante evolução, sendo sempre o cestinha da equipe. Ele teve médias de 22.2, 23.2 e 28.4 pontos respectivamente, sendo que em sua última temporada foi o 5° cestinha da NCAA. Em 1965 foi o primeiro jogador de Syracuse a ser All-American em 39 anos, foi All-American Primeiro Time e foi o Atleta do Ano de Syracuse. Seu estilo de jogo era incomum para sua época, ele era um ala magro, atlético e explosivo, ele era um criador de jogadas, distribuía a bola, mas ainda assim pontuava mais que os outros jogadores de sua posição. 
Pistons melhor fase da carreira
   Começou a carreira na NBA em 1966, quando foi a 2° escolha do Draft pelo Detroit Pistons, onde chegou mostrando toda a sua qualidade. Em sua temporada como novato teve médias de 20 pontos e 4.1 assistências, foi eleito o Novato do Ano e foi membro do All-Rookie Primeiro Time. Na temporada seguinte foi o cestinha da NBA, com médias de 27.1 pontos e 6.4 assistências, levando os Pistons aos Playoffs, perdendo por 4 a 2 para o Boston Celtics na primeira rodada. 
   Bing foi um atleta bem constante, apenas na temporada de 1971/72 ficou fora por dois meses e meio, jogando apenas 45 partidas, por conta de um descolamento de retina na pré-temporada contra o Lakers. Em seus anos como jogador dos Pistons, foi 7 x All-Star e 2 x All-NBA Primeiro Time, com certeza os seus melhores anos na carreira, chegando aos Playoffs em três oportunidades.
Bullets ainda como jogador decisivo
   Ao deixar os Pistons foi atuar no Washington Bullets, onde nas duas temporadas que jogou levou a equipe aos Playoffs, foi All-Star mais uma vez e 1976, sendo eleito o MVP da partida. Na sua última temporada juntou-se ao Boston Celtics, onde teve médias de 13.6 pontos e 3.8 assistências.
   Dave Bing foi coroado por uma carreira brilhante com a aposentadoria do seu número por Syracuse (22) e o número (21) pelo Detroit Pistons, foi 7 x All-Star, 2 x All-NBA Primeiro Time, 1 x All-NBA Segundo Time e 1 x Cestinha da liga, aposentou-se com médias de 20.3 pontos, 3.8 rebotes e 6 assistências. Bing é com certeza um dos grandes nomes da história, um dos melhores armadores que já jogou, com um tipo físico diferenciado e de qualidade absurda.

Comentários

Mais Visitadas

Os 10 melhores jogadores não draftados da história

Big Ben, fez história na liga    Imagine que você tenha propensão para o basquete. Suponha que com seu talento cru, perseverança obstinada e apenas o trabalho puro e duro, floresce em uma universidade como um excelente jogador. Imagine-se como um jogador da NBA nos moldes, de talvez, Ben Wallace ou Bruce Bowen, Avery Johnson.Você se inscreveria para o Draft?    Embora Wallace, Bowen e Johson tenham tido carreiras de sucesso, eles compartilham uma característica incomum: eles não foram selecionados no Draft. Todos eles lutaram contra o emaranhado de obstáculos da NBA como agentes livres.    A situação de jogadores como esses ressoa alto e profundamente, ainda mais com a ascensão de Jeremy Lin nos Kincks, para o auge do conhecimento público. O filho de dois engenheiros de Taiwan, subiu da obscuridade da D-League para ser o rei de New York, liderando o Knicks a cinco vitórias consecutivas com médias de quase 27 pontos. Mas Lin também não foi draftado, depois de se formar em eco

Chat com Magic Paula adiado - 10/3, 15h

Pessoal,   a assessora de imprensa de Magic Paula, Flávia Ragazzo, me informou que houveram alguns imprevistos e que o chat, no habbo ( www.habbo.com.br ), que divulguei como sendo ontem, foi transferido para o próximo dia 10/3/2009, as 15h segundo as demais orientações já divulgadas e que estão abaixo dessa postagem. Ontem, meus filhos disseram que tinha fila de espera com mais de 400 pessoas. É um número expressivo... Talvez eu participe dia 10/3, se meus horários permitirem, mas desde já eu deixo o convite e a indicação para que todos que possam participar, o faça.

As 10 melhores temporadas de novatos da história

          Enquanto esperamos por mais um temporada do melhor basquete do mundo, muito se especula sobre o que os novatos podem contribuir de imediato e o que eles precisam melhor. Não é fácil se ajustar ao estilo de vida de um jogador profissional, e ao mesmo tempo jogar na melhor liga do mundo, realizando um sonho para muitos.     Alguns jogadores lutam muito no começo, mais em poucos anos se consolidam, outros levam muitos anos para encontrar o seu espaço e outros tantos não encontram. Há um seleto grupo de jogadores que mostram o seu potencial logo de cara, e em poucos anos são astros da NBA.  Sendo assim, aqui abaixo temos uma lista das melhores temporadas de novato da história, entendam que são apenas 10 e que outros bons ficaram de fora.    10° Tim Duncan (1997/98): os números de Tim Duncan em sua temporada de estréia não são muito mais baixos que os de sua carreira, mostrando o quão rápido Duncan teve um impacto positivo nos Spurs. As médias de 21.1 pontos, 11

RSS do Mais Basquete