Parker se mostra muito contrário a eleição de Trump |
Conte Jabari Parker como mais um entre as dezenas de jogadores e treinadores da NBA que ficaram desapontados com a eleição de Donald Trump. Parker compartilhou seu relato severo de como a presidência de Donald Trump afetaria ele e outras minorias em uma entrevista com o The Sport News.
"Estou preocupado com a minha segurança e a de muitas pessoas. Há uma série de ameaças sobre os atletas e cidadãos normais. Já vimos um amento nos crimes de ódio e em apenas uma semana. Sua eleição fez as pessoas sentir como se fosse legal ser abertamente e violentamente racista. Eu recebi ameaças e sei de outros que também receberam. Eu tenho que estar mais cauteloso dos ambientes. Eu realmente me sinto mal pelas pessoas que não têm muitas maneiras de se proteger como eu".
Parker tem sido sonoro em seus esforços para afetar uma mudança social positiva, e sua equipe seguiu o exemplo. O Milwaukee Bucks é uma das várias equipes que irão evitar os hotéis de Trump daqui para frente.
"Estou orgulhoso de não ficar em hotéis de Trump. Não apoio ninguém que endossa o ódio sobre outras pessoas. Ele conduziu sua campanha em ódio. Ele atacou tudo que eu sou e acredito. Eu fui nomeado por um homem muçulmano. Minha mãe não obteve a sua cidadania até muito tarde na vida. Ela é basicamente uma imigrante porque veio de Tonga, ela foi paga menos porque era uma mulher".
"Sou negro, e ele disse algumas coisas controversas sobre os negros. Quando se trata de eu não apoiar Donald Trump, é correlacionado com as coisas que ele disse. Tenho um tio gay. Todas as coisas que ele falou em sua campanha são coisas com as quais não posso me associar".
Pelo jeito a eleição de Trump terá muitos capítulos ainda no esporte americano, na NBA parece que muitas equipes e profissionais não concordam com a sua vitória e são contrário as suas ideias. Pessoalmente eu não gosto da eleição dele, nem por questões políticas mas pela maneira como Trump é como pessoa, suas formas de falar e agir contra as minorias é absurda. Para quem não conhece, tem um filme chamado Road to Glory ou Estrada para a Glória, nele temos um retrato dos anos 60 e do racismo forte no país, e esse pode ser um quadro que voltaremos a viver pelos relatos de Parker. Sinceramente espero que não.
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