Pular para o conteúdo principal

Heróis do passado: Buck Williams

Lenda de Maryland
   Existem atletas que passam pela NBA (ABA) e marcam sua geração, assim como nosso homenageado do dia, Buck Williams. Ala/pivô, pivô que fez sucesso na liga por onde passou, mas teve mais destaque atuando pelo New Jersey Nets e têm na sua carreira média de duplo-duplos.
   Williams jogava basquete na Rocky Mount High School antes de ir jogar e ser uma lenda em Maryland. Logo de chegada já foi eleito novato do ano na Conferência ACC em 1979, anotando 10 pontos e pegando 10.8 rebotes por partida. Em duas temporadas ele foi líder em rebotes da ACC, na sua segunda e terceira temporadas teve médias de 15.5 pontos, sendo eleito All-ACC em 1980 e 81. Seu nível de basquete era tão elevado que foi convidado para jogar na seleção americana nos Jogos Olímpicos de 1980, ao lado de Isiah Thomas, Mark Aguirre, mas não jogou nenhuma partida devido ao boicote americano nessa edição dos jogos. Ele foi eleito um dos oito jogadores de Maryland eleitos para equipe dos 50 anos da Conferência ACC e é atualmente membro do Hall da Fama da Universidade de Maryland.
Muito sucesso nos Nets
   Depois de tanto sucesso na NCAA, Williams decidiu ir para a NBA e sua carreira profissional começou em 1981 quando foi a terceira escolha do Draft para o New Jersey Nets. Chegou na liga causando estrago, liderou a equipe em rebotes com 12.3 por partida e mais 15.5 pontos, ajudando os Nets a vencer 20 partidas a mais que na temporada anterior, lhe garantindo assim o prêmio de novato do ano. Ele se consolidou como um dos melhores ala/pivôs da sua geração e da liga, nas oito temporadas que jogou pelos Nets em seis delas foi TOP 3 em rebotes da liga, nunca com a média abaixo de 12 por jogo.
   Na temporada de 1983/84 conseguiu levar os Nets até a segunda rodada dos Playoff, algo que não acontecia desde 1976. Em junho de 1989 foi jogar no Portland Trail Blazers em uma troca por Sam Bowie e uma escolha do Draft, continuou sendo peça fundamental nas quadras, formando um trio com Clyde Drexler e Terry Porter. Nas suas três primeiras temporadas, os Blazers chegaram em duas finais da NBA e três finais de conferência, perdendo para os Pistons em 90 e para o Bulls em 92. O engraçado é que ele é o líder de todos os tempos da franquia em percentual de arremesso 55%. 
   Foi jogar com os Knicks a partir da temporada 1995/96, não sendo mais tão dominante, jogou como reserva de Patrick Ewing e Charles Oakley. Na temporada de 1997/98 perdeu 41 jogos por conta de uma cirurgia no joelho (primeira vez na carreira que perdeu mais de 12 jogos). Em 1999 aposentou-se das quadras com médias de 12.8 pontos, 10 rebotes e 54,9% de aproveitamento dos arremessos. Foi eleito 3 x All-Star, 1 x All-NBA Segundo Time, 2 x All-NBA Primeiro Time de Defesa, 2 x All-NBA Segundo Time de Defesa, é um dos únicos sete jogadores da história a ter pelo menos 16000 pontos e 13000 rebotes na carreira. Por tudo isso teve seu número aposentado pelos Nets (#52).
   Com tantos feitos ter seu número aposentado era o mínimo, fica aqui nossa singela homenagem. 


Comentários

Mais Visitadas

Os 10 melhores jogadores não draftados da história

Big Ben, fez história na liga    Imagine que você tenha propensão para o basquete. Suponha que com seu talento cru, perseverança obstinada e apenas o trabalho puro e duro, floresce em uma universidade como um excelente jogador. Imagine-se como um jogador da NBA nos moldes, de talvez, Ben Wallace ou Bruce Bowen, Avery Johnson.Você se inscreveria para o Draft?    Embora Wallace, Bowen e Johson tenham tido carreiras de sucesso, eles compartilham uma característica incomum: eles não foram selecionados no Draft. Todos eles lutaram contra o emaranhado de obstáculos da NBA como agentes livres.    A situação de jogadores como esses ressoa alto e profundamente, ainda mais com a ascensão de Jeremy Lin nos Kincks, para o auge do conhecimento público. O filho de dois engenheiros de Taiwan, subiu da obscuridade da D-League para ser o rei de New York, liderando o Knicks a cinco vitórias consecutivas com médias de quase 27 pontos. Mas Lin também não foi draftado, depois de se formar em eco

Chat com Magic Paula adiado - 10/3, 15h

Pessoal,   a assessora de imprensa de Magic Paula, Flávia Ragazzo, me informou que houveram alguns imprevistos e que o chat, no habbo ( www.habbo.com.br ), que divulguei como sendo ontem, foi transferido para o próximo dia 10/3/2009, as 15h segundo as demais orientações já divulgadas e que estão abaixo dessa postagem. Ontem, meus filhos disseram que tinha fila de espera com mais de 400 pessoas. É um número expressivo... Talvez eu participe dia 10/3, se meus horários permitirem, mas desde já eu deixo o convite e a indicação para que todos que possam participar, o faça.

As 10 melhores temporadas de novatos da história

          Enquanto esperamos por mais um temporada do melhor basquete do mundo, muito se especula sobre o que os novatos podem contribuir de imediato e o que eles precisam melhor. Não é fácil se ajustar ao estilo de vida de um jogador profissional, e ao mesmo tempo jogar na melhor liga do mundo, realizando um sonho para muitos.     Alguns jogadores lutam muito no começo, mais em poucos anos se consolidam, outros levam muitos anos para encontrar o seu espaço e outros tantos não encontram. Há um seleto grupo de jogadores que mostram o seu potencial logo de cara, e em poucos anos são astros da NBA.  Sendo assim, aqui abaixo temos uma lista das melhores temporadas de novato da história, entendam que são apenas 10 e que outros bons ficaram de fora.    10° Tim Duncan (1997/98): os números de Tim Duncan em sua temporada de estréia não são muito mais baixos que os de sua carreira, mostrando o quão rápido Duncan teve um impacto positivo nos Spurs. As médias de 21.1 pontos, 11

RSS do Mais Basquete