Pular para o conteúdo principal

Adeus Westphal

O grande nome da história dos Suns, faleceu aos 70 anos

    A NBA é feita de ídolos, alguns deles a galera mais jovem só conhece quando infelizmente morrem, pode ser o caso de Paul Westphal. O ex jogador e treinador faleceu no último dia 2, após perder uma dura batalha contra o câncer, hoje fica aqui nossa homenagem a brilhante carreira.

   Westphal nasceu em Torrance, Califórnia, começou a jogar basquete no ensino médio na Aviation High School em Redondo Beach, depois foi para a USC onde jogou pelos Trojans como armador. Na temporada de 1971 a equipe de USC estabeleceu um recorde de 24-2, seu maior percentual de vitórias na história 92,3%, em 1972 Westphal foi All-American e capitão da equipe. Após quatro temporadas com a USC, o ala/armador teve médias de 16.4 pontos e 3.4 rebotes, tendo a melhor média da carreira na temporada final com 20.3 pontos por partida.


   Sua carreira na NBA começou com o Boston Celtics, quando foi a 10° escolha do Draft de 1972. Nos Celtics não teve muito espaço para mostrar sua habilidade, foi inclusive campeão da NBA em 1974, mas foi trocado para o Phoenix Suns por Charlie Scott e duas escolhas de segunda rodada. Com a equipe do Arizona conseguiu provar seu valor, levando os Suns a sua primeira final na história em sua primeira temporada com a franquia, inclusive sendo o destaque da equipe e fazendo uma partida sensacional no jogo cinco das finais contra os Celtics, pra muitos americanos "o maior jogo de todos", com três prorrogações onde ele fez 25 pontos.

   Foi o primeiro campeão de HORSE do All-Star Weekend, competição na qual um jogador cria uma jogada a ser repitida pelos demais e quem não executa recebe uma letra, quem formar a palavra primeiro perde. Westphal atuou cinco temporadas com os Suns, quatro seguidas antes de ser trocado para o Seatle SuperSonics, depois passar dois anos com os Knicks e retornar para a última temporada com os Suns em 1983/84. 

   Ele foi 5 x All-Star, 1 x Campeão da NBA, 3 x All-NBA Primeiro Time, 1 x All-NBA Segundo Time e teve o número 44 aposentado pelos Suns e foi 2 x Treinador do All-Star Game. Terminou sua carreira com uma média de 15.6 pontos, 4.4 assistências e 1.9 rebotes, é o quinto maior cestinha da história do Suns, membro do Ring of Honor e também do Hall da Fama do basquete desde 2019.

   Depois de sair das quadras foi para o banco treinar, começando na
Southwestern Baptist Bible College (hoje Arizona Christian University), localizada em Phoenix. Após um recorde de 21-9 foi treinar a Grand Canyon College, onde foi camprão da NAIA em sua segunda temporada. Após o título tornou-se assistente nos Suns e em 1992 treinador principal, levando a equipe de Dan Marjele e Charles Barkley as finais da NBA. Levou os Suns aos Playoffs em todas suas temporadas como técnico, foi dispensado e trabalhou como assistente em uma universidade, depois passou pelos SuperSonics 1998 até 2001, trabalhou na Pepperdine University, onde trabalhou por cinco anos e em sua primeira temporada levou a equipe ao recorde de 22-9, dividindo com Gonzaga o título da WCC, mas perdeu na primeira rodada do Torneio da NCAA e seu útlimo trabalho como treinador foi com os Kings em 2012.

   Fica aqui nossa homenagem pela brilhante carreira, talvez o maior ídolo dos Suns que perdeu a batalha para o câncer. Obrigado Paul Westphal.

Comentários

Mais Visitadas

Os 10 melhores jogadores não draftados da história

Big Ben, fez história na liga    Imagine que você tenha propensão para o basquete. Suponha que com seu talento cru, perseverança obstinada e apenas o trabalho puro e duro, floresce em uma universidade como um excelente jogador. Imagine-se como um jogador da NBA nos moldes, de talvez, Ben Wallace ou Bruce Bowen, Avery Johnson.Você se inscreveria para o Draft?    Embora Wallace, Bowen e Johson tenham tido carreiras de sucesso, eles compartilham uma característica incomum: eles não foram selecionados no Draft. Todos eles lutaram contra o emaranhado de obstáculos da NBA como agentes livres.    A situação de jogadores como esses ressoa alto e profundamente, ainda mais com a ascensão de Jeremy Lin nos Kincks, para o auge do conhecimento público. O filho de dois engenheiros de Taiwan, subiu da obscuridade da D-League para ser o rei de New York, liderando o Knicks a cinco vitórias consecutivas com médias de quase 27 pontos. Mas Lin também não foi draftado, depois de se formar em eco

Chat com Magic Paula adiado - 10/3, 15h

Pessoal,   a assessora de imprensa de Magic Paula, Flávia Ragazzo, me informou que houveram alguns imprevistos e que o chat, no habbo ( www.habbo.com.br ), que divulguei como sendo ontem, foi transferido para o próximo dia 10/3/2009, as 15h segundo as demais orientações já divulgadas e que estão abaixo dessa postagem. Ontem, meus filhos disseram que tinha fila de espera com mais de 400 pessoas. É um número expressivo... Talvez eu participe dia 10/3, se meus horários permitirem, mas desde já eu deixo o convite e a indicação para que todos que possam participar, o faça.

As 10 melhores temporadas de novatos da história

          Enquanto esperamos por mais um temporada do melhor basquete do mundo, muito se especula sobre o que os novatos podem contribuir de imediato e o que eles precisam melhor. Não é fácil se ajustar ao estilo de vida de um jogador profissional, e ao mesmo tempo jogar na melhor liga do mundo, realizando um sonho para muitos.     Alguns jogadores lutam muito no começo, mais em poucos anos se consolidam, outros levam muitos anos para encontrar o seu espaço e outros tantos não encontram. Há um seleto grupo de jogadores que mostram o seu potencial logo de cara, e em poucos anos são astros da NBA.  Sendo assim, aqui abaixo temos uma lista das melhores temporadas de novato da história, entendam que são apenas 10 e que outros bons ficaram de fora.    10° Tim Duncan (1997/98): os números de Tim Duncan em sua temporada de estréia não são muito mais baixos que os de sua carreira, mostrando o quão rápido Duncan teve um impacto positivo nos Spurs. As médias de 21.1 pontos, 11

RSS do Mais Basquete