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Mostrando postagens com o rótulo políticas esportivas
Êxodo A base do esporte no Brasil vive em expansão. Minto. Vive em expulsão. Os atletas jovens são expulsos do país pela falta de estrutura dos clubes e das organizações que comandam o esporte. O basquete feminino inexiste, em função do grande número de atletas de ponta que vivem do basquete europeu e da WNBA. Cada vez mais jovens talentos vão terminar a formação de base no exterior, nesse caso na Europa ou no basquete universitário — nosso trabalho, nossa obrigação. Infelizmente esse processo se reflete internamente, nos diferentes estados brasileiros. O centro do basquete é São Paulo e todos querem estar por lá. Não há política nos estados que desenvolva o basquete regionalmente e crie mecanismos que evitem esse sistema de transferência para um centro praticamente formado por seleções do que há de melhor no basquete brasileiro. 

Talentos desperdiçados...

“Os heróis e os medrosos sentem exatamente o mesmo medo. Simplesmente os heróis reagem a ele de um modo diferente.” (Stephen Brunt) Quinta-feira, 22h30min, jogo-treino de duas equipes. O PBC não estava envolvido, o frio tinha dado lugar a uma temperatura agradável, apesar das doenças respiratórias, rubéola, bronco-pneumonias e pneumonias que este último mês deixou em Pelotas. Então , por que sair de casa? Fui lá buscar o dvd do Magic Johnson emprestado e observei muito os jovens que ali estavam. Adolescentes em transição para a vida adulta, envolvidos com namoradas, maromba, faculdade, pré-vestibulares e com o basquete. Vidas em formação que passaram a adolescência brincando com a bola, sem uma formação esportiva consistente — a visão do esporte recreativo nas escolas é limitante e excludente, pois nesse processo quem não sabe não aprende por que o “treino” é recreativo e quem sabe quer jogar com quem sabe, não quer ensinar os menos habilidosos.

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