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No mesmo lugar

Amigos, vejo nas estatísticas do blog que alguns fiéis tem retornado diariamente atrás de minhas opiniões. Mas estou em silêncio. Não totalmente afastado do basquete, por que estou buscando formas de manter a Revista Mais Basquete em funcionamento. Entretanto, longe do blog. A verdade, caríssimos, é que as coisas permanecem da mesma maneira. Tony Chekmati reelegeu-se em SP - alguns dizem que vive do basquete, a exemplo daquele dirigente gaúcho de outrora que agora senta em trono mais espaçoso. Assim, Sr. Tony perpetua-se no cargo como ocorreu no RS e ocorre no COB. Aliás, o debate tem andado quente no meio esportivo por conta de Fittipaldi buscar na lei de incentivo ao esporte verba para o neto, americano, correr de carrinho... Que bonitinho... Desde quando automobilismo é esporte? Só é considerado assim no Brasil e em função de interesses particulares de quem tem a mídia na mão. Então, ando com dificuldade para escrever. Falaria bem de Franca, mas o time vive altos e baixos.

NBB: o Brasil tem o fim de semana das estrelas

Nesse final de semana teremos o Jogo das Estrelas ( http://jogodasestrelas.lnb.com.br/ ). Evento similar ao NBA Weekend, a Liga Nacional de Basquete esta, a cada ano, aprimorando seu evento e quem sai lucro é o torcedor e o basquete brasileiro. Assim, algumas atividades começam já amanhã, quinta-feira, e atendem um público variado, que vai desde entrada livre ao ginásio até ação social em colégio da cidade de Franca. Nesse sentido, Franca é privilegiada. E isso é mérito de anos de dedicação ao basquete. Segundo ano sediando o evento, s atividades se diversificam e contribuem para resgatar um público já fanático pelo basquete. Nesta quinta-feira, atletas das equipes do NBB Brasil e NBB Mundo fazem um bate-bola no Ginásio Pedrocão, com entrada gratuita   Quinta-feira (08/03/2012)   Visando proporcionar uma maior interação entre os craques do NBB e os fãs, a Liga Nacional de Basquete (LNB) criou, este ano, um novo evento no final de semana do Jogo das Estrelas. Nes

Conversa com Kareen Abdul-Jabbar: amanhã (24/01/2012), em Salvador!

  Kareem Abdul-Jabbar (cujo nome, antes de sua conversão ao Islã, era Ferdinand Lewis Alcindor, Jr.) nasceu em Nova York , em 1947.   Seu pai era guarda de trânisto e musicista de jazz, e sua mãe trabalhava numa loja de departamentos.   Criado no Harlem, iniciou sua carreira de basquete cedo, tendo levado sua escola a conquistar três sucessivos Campeonatos Católicos da Cidade de Nova York. Lew Alcindor estudou História na University of California, Los Angeles (UCLA).   Jogou por três temporadas (1966-69) no time de basquete da universidade, o UCLA Bruins , tendo contrubuído de forma decisiva para o recorde do time de oitenta e oito vitórias e apenas duas derrotas naquela época.   Durante sua carreira universitária, Lew Alcindor foi nomeado Jogador do Ano em 1967 e 1969.   Por três anos consecutivos, foi considerado o Jogador Mais Extraordinário do Campeonato da National Collegiate Athletic Association (NCAA), e Jogador do Ano pela Helms Foundation .   Em 1969, foi o primeiro atl

A ditadura no COB e a acefalobraquia da CBB

Feliz 2012 para todos os leitores do Mais Basquete. Ando meu afastado. Espero que seja compreensível: trabalho, final de ano, festas, formaturas e uma época que prefiro deixar para reflexão, redução do estresse acumulado para iniciar o ano novo com a corda toda. E esse ano promete... Então, para começar, reproduzo, ipsis litera , texto de Alberto Murray Neto , na esperança de que, assim como Odair Sabagg em São Paulo, surja alguém nesse basquete capaz de se opor a Carlos Nunes e ao Grego que, dizem, já reuniu a turma de antes e garante 18 votos para a eleição pós-Londres (de novo?).  O que quero dizer é... a mesma coisa que o Alberto Murray Neto diz no texto abaixo. Ótima leitura. Magnífico 2012 para todos e para nosso basquete! A ANTI CANDIDATURA NO COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO Em 1.973 o Brasil vivia o auge da ditadura militar. Era uma época de terror, em que qualquer manifestação branda contra o establishment já colocava o sujeito em palpos de aranha. Foi nesse tenebros

A vida segue (neste e no plano espiritual)

Este da foto é Sócrates, na copa de 1982 ou 1986 ( copiei do  Blog do JucaKfouri ). Não sei a data exata, mas sei a diferença que ele fez no futebol brasileiro como jogador e esperava que fizesse muito mais como dirigente em um futuro bem próximo. Não vai acontecer, pois ele faleceu na madrugada desse domingo .  Ele era jogador do Corinthians no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, depois da Fiorentina na Itália, que decretou luto e fez seu minuto de silêncio no jogo de hoje contra a Roma em homenagem ao “Dottore”. Retornou ao Brasil e passou por Santos e São Paulo. Sócrates foi um dos grandes jogadores do futebol mundial. Era médico de formação, jogador por paixão. Um médico jogando futebol profissional! Que beleza! Que magia e sedução tem o futebol brasileiro... Lembro de pensar algo do tipo quando soube disso, creio que na copa de 1986... Já o chamavam de doutor em 1982, mas não sabia o motivo. Entretanto, o que mais me lembro de Sócrates é que, na minha pré-adolesc

NBA: briga de gente grande

Atletas da NBA, por meio de seu sindicato, estão em pé de guerra com a NBA. Encerraram a última rodada de negociações, afirmaram que irão dissolver o sindicato e processar a NBA (Lei Antitruste)*, alegando que a liga agiu de má fé. Se essa ameaça concretizar-se, a briga vai para os tribunais que pode, agilizar o processo de acordo ou o processo ser contemplado com a habitual morosidade do judiciário - não é só no Brasil leva uma eternidade... Bom, a temporada pode ser cancelada (sexta-feira irão definir isso) e ainda podemos ficar sem NBA por muito tempo (lembrem, se for para a justiça pode demorar muito). Essa situação me faz perceber que grandes negócios trazem grandes riscos. A NBA é isso: um grande negócio. E um negócio que movimentou US$ 4 bilhões na última temporada, mexe com a paixão de tantos outros, como a minha, e com a vida de muitos atletas, os jovens universitários que passaram pelo draft e agora não possuem visibilidade suficiente para terem contratos semelhantes na E

10 perguntas para Carlos Nunes

Via Clipping do Basquete, do sempre dedicado basqueteiro Alcir Magalhães, recebi esses questionamentos realizados por José Alberto Valle Pereira, o Beto de SC e que por muito tempo trabalhou junto ao presidente da federação daquele estado. Com autorização do autor, publico aqui as perguntas, pois são importantes para o basquete brasileiro. Porém, tomo a liberdade de acrescentar as questões, uma pessoal:  as federações irão permitir que Carlos Nunes se reeleja ou que faça o Grego como sucessor? continuaremos nesse parlamentarismo velado atual (Carlinhos Laranja e Brunoro exercendo o comando) ou voltaremos ao passado para vermos mais 16 anos de sofrimento em nível internacional? Se sim, é melhor voltarmos a jogar pok-ta-pok e formarmos uma nova confederação - um dia evoluiremos e chegaremos ao basquete novamente, longe desses predadores... Abaixo, as questões que Beto formulou, enviou à CBB e não obteve resposta. Isso, em três ocasiões diferentes. ------------------------

CBB e BS+B: como perder adeptos para o voleibol

O amor é a melhor herança, cuide da criança! Uma galera que trabalha com o basquete resolveu levar seus alunos/atletas para verem a seleção brasileira de basketball na copa Tutto Marchand, em Foz do Iguaçu. Alegria total, no grupo e na cidade. Lembram desse torneio, né? A alegria dos jovens em estar perto de seus astros, dos seus ídolos, das estrelas do basquete brasileiro, enfim, dos espelhos que tanto cobramos que sejam os atletas de ponta em cada uma das modalidades. Na entrada, os jovens fardaram-se e fartaram-se com camisetas e foram para as arquibancadas. Esperaram, pacientes; torceram, exaustivamente. Queriam autógrafos no material adquirido ali e no que levaram de casa. Infelizmente após o jogo os atletas simplesmente saíram de quadra em direção ao vestiário, passaram pelos jovens que pediram autógrafo e não mais voltaram - para a Globo (sportv) eles pararam e deram entrevistas, com os logos dos patrocinadores ao fundo. Mas para a torcida... As favas com a torcida!!!

Administração CBB: coagir é fundamental!

Há muito tempo minha maior preocupação é o desenvolvimento do basquete, de como ele ocorre nas escolas, nos clubes de bairros, como o poder público desenvolve projetos esportivos que atendam a comunidade e que, entre esses projetos, esteja contemplado o basquete. Eu sempre trabalho pelo basquete, mesmo que seja preciso ampliar o leque de ação e trabalhar por todos os esportes. Por isso comecei a estudar as políticas públicas,  fiz uma especialização focada nisso e participei da Conferência Nacional de Esporte, entre outras ações na área. Entretanto, quando leio notícias de jornais como a folha de São Paulo ou no UOL ou declarações de técnicos de outros países, como os NBA/WNBA que são orientados por rígida legislação e sabem os riscos que correm com qualquer declaração que possa levá-los a um tribunal, eu me assusto com quem comanda o basquete brasileiro. Não adianta me dizerem que estou sendo pessoal, pois não fui eu quem publicou a matéria disponível no link abaixo. Não é pessoal

Eufórico, mas com os pés no chão

Confesso: eu estou eufórico! A classificação bateu fundo em meu coração de basqueteiro, que desde muito cedo sempre viu o Brasil nos Jogos Olímpicos – meus pais investiram no esporte, como saúde, como boas redes de relacionamento, como educação e como distanciamento do mundo do crime, das drogas e da violência, por isso me doeu muito não ver o Brasil em Sydney, Atenas e Pequim e, mesmo em Atlanta 1996, o basquete já não foi bem e focamos apenas na despedida do Oscar, mas ali já mostrava a decadência que nos mantiveram 16 anos longe do palco olímpico. Não adianta um ou outro leitor postar críticas por eu estar comemorando a classificação da seleção. Para estes tento explicar minha origem e a imensa paixão que tenho pelo basquete que julgo justo querer ter clubes, uma identidade municipal ou mesmo regional para torcer é um desejo que manterei vivo até o último minuto dessa vida. E para concretizá-lo, vejo como necessária a mudança no paradigma administrativo da entidade CBB e na gest

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