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Lições de vida

    A NBA surpreendeu mais uma vez. Lembram de Isiah Austin, o jovem prospecto de Baylor que teve de encerrar sua promissora carreira em função de uma síndrome? Pois bem, ele foi homenageado na noite do Draft desse ano, sendo selecionado pela NBA, só isso já era o bastante, mas a NBA fez mais.     Provando que "nós cuidamos dos nossos", a empresa NBA ofereceu uma proposta de emprego para Austin, para que o mesmo trabalhasse no NBA Cares, nas ações sociais realizadas pelas entidades, auxiliando nos treinamentos e tudo mais. O jovem respondeu que após terminar a graduação vai tomar sua decisão, já que seu ex-técnico, Scott Drew, o convidou para trabalhar como treinador de sua antiga equipe. Austin tem boas opções de emprego para após a graduação, e vai poder decidir sobre o seu futuro, podendo ingressar na NBA, não como jogador como seu sonho, mas fazendo a diferença.    Esse tipo de ação nos diz muito sobre o esporte americano e a forma como eles pensam e trabalham, dever

Earl "The Goat" Manigault

Em um tempo que o playground era a diversão do novaiorquino, uma lenda passou por lá... E não saiu mais. Vi o filme que indico anos atrás e a tecnologia me facilita isso - certamente 90% dos leitores já o viram, afinal é sobre basquete. Acontece que o filme me permite expor os danos que uso abusivo de drogas causa. Earl "The Goat" Manigault era maior que muitos jogadores que vimos nos anos 1980, nos já mencionados esforços para que a Bandeirantes tivesse uma imagem razoável. Isto dito por Kareem Abdul-Jabbar no início deste filme, reprodução de uma entrevista real quando estava aposentando-se. Este filme trata, enfim, de um talento perdido, que vira lenda urbana, por causa do vício. Um vício que o basquete brasileiro, como todo o esporte tupiniquim, joga para baixo do tapete. Como gosto muito de biografias, sugiro um clique na imagem e ótima reflexão.

A coletividade do esporte coletivo

O triângulo ofensivo    Antes que digam que meu português está errado, o texto vai explicar o porque do pleonasmo.    Vivemos em um momento no esporte, de modo geral, em que as individualidades são o forte do esporte, todas as equipes dependem de um super astro e ele deve resolver tudo, marcar, armar, atacar e ser o melhor da partida sempre.    Porém, o esporte nos mostra de várias formas que poder individual ganha jogo, mas não ganha campeonato, e que o trabalho em equipe supera a qualidade individual. Um exemplo foi apresentado ao mundo a poucos dias, na Copa do Mundo de Futebol vimos que o talento individual ganha jogos, ajuda e muito (caso do Messi na Argentina), mas na hora de decidir mesmo, um conjunto bem treinado e de qualidade é melhor que qualquer super talento.    Para os amantes do basquete, principalmente os mais velhos, devem lembrar dos Lakers comandados por Magic Johnson, dos Celtics de Larry Bird e do Bulls de Jordan, Pippen e Rodman. O que eles tem em comum

Reforçando

Reforço de alta qualidade     Como bom torcedor dos Bulls, a notícia de ontem no final da tarde me alegrou e deu esperanças de uma boa temporada. A chegada de Pau Gasol, que assinou com o Chicago Bulls por 2 anos, alegra os torcedores da franquia da cidade dos ventos.     Como Sam Smith escreveu no site dos Bulls, já se fala em um big three com Taj Gibson e Joakim Noah, o que traria a equipe uma das melhores defesas da liga, aliados a Butler e companhia. Ao que tudo indica, a anistia de Carlos Boozer deve se confirmar, pois até o momento os Bulls podem oferecer de 6 a 10 milhões para Gasol, se Boozer sair essa margem sobe. Penso que essa troca será muito boa, mesmo gostando do Boozer e ele ter médias de 15.6 pontos e 9.05 rebotes por jogo, suas médias decaíram na última temporada e ele não tem contribuído como antigamente. Uma renovação é a chave para esse time, sem saber como Rose voltará, resta reforçar o garrafão e contar com a experiência de um pivô bi-campeão da liga.    

Lebron go back. And now?

Fui surpreendido com a notícia acima: Lebron James está de volta à Cleveland! Isso foi confirmado na Sports Illustrated com a frase: "vou para casa" , alusão a Akron, uma cidade a 63Km de Cleveland. LeBron disse que enquanto ninguém preocupava-se onde ele iria jogar, ele era um guri do nordeste de Ohio-USA e acrescentou:  "É onde eu andava. É onde eu corri. É onde eu chorei. É onde eu sangrei. Ele tem um lugar especial no meu coração" . "Quando saí de Cleveland, eu estava em uma missão. Eu estava à procura de campeonatos e ganhamos dois. Mas Miami já conhecia esse sentimento. Nossa cidade não teve esse sentimento em um longo, longo, longo tempo. Meu objetivo ainda é ganhar o máximo de títulos possível, sem dúvida. Mas o que é mais importante para mim é trazer um troféu de volta para o Nordeste do Ohio" (LeBron James in Sport Ilustred). Parece-me um grande jogador que fez de tudo para ter seus troféus pedindo desculpas a sua terra, depois da traiçã

Amor ao esporte

Exemplo    O draft da NBA nos proporcionou um momento único, de amor ao esporte e reconhecimento, com a história do pivô Isaiah Austin. Para quem não viu, contarei sobre a carreira do promissor atleta e o seu fim repentino a um dia do seu sonho concretizar-se.    Como a maioria dos jovens americanos, Austin sonhava em jogar na NBA, jovem, alto, muito atlético e um defensor nato, trabalhava duro para chegar a liga. Jogou por Baylor de 2012 a 2014, e era muito bom defensivamente, um pivô de 2,16 m e com muita agilidade, foi eleito para o time de defesa do Big 12 (divisão em que jogava sua universidade) em 2014, foi do time de novatos do Big 12 em 2013. O jovem pivô teve médias de 13 pontos, 8.3 rebotes, 1.1 assistências e 1.7 tocos, em 2013, quado se alistou pela primeira vez ao draft, mas lesionou o ombro e retornou a universidade.    No ano de 2014 foi nomeado para o time de defesa do Big 12, com médias de 11.2 pontos, 5.5 rebotes, 1.4 assistências e 3.1 tocos por jogo. Esse e

Draft, começando uma nova temporada

    A poucas horas atrás ocorreu o momento, para mim, mais importante da temporada, a hora que franquias que vem tendo problemas nos últimos anos podem se reerguer e equipes boas podem ficar ainda melhor. Vou falar apenas do TOP 5 e do nosso compatriota que surpreendeu o basquete mundial.    Nesse draft algumas surpresas ocorreram, a melhor delas foi para nós braileiros já que Bruno Caboclo foi selecionado na 20° posição pelo Toronto Raptors, superando muito as expectativas de 58° posição. Mais um compatriota na liga e de futuro muito promissor, o novo Kevin Durant para alguns brasileiros, que tudo de certo e seja mais um promissor atleta. O novo astro da liga    Fora isso, nada de anormal, Wiggings (que eu esperava) foi a 1° escolha, reforçando os Cavs, agora podendo pensar novamente em Playoffs, com um jovem que chega para ser um All-Star, Astro da liga e possível franchise player em alguns anos. Wiggings vem para ser o craque da liga, rookie do ano e um notável atleta em su

Enredos de novela

    A temporada mal acabou e muitas coisas novas já estão por vir, agora é a hora de treinamentos com os novatos para saber quem selecionar e também o momento de correr atrás de astros para reforçar o seu elenco. Dois nomes fortes puxam a fila dos free agents, Lebron que acabou de anunciar sua saída do Heat e Melo que decidiu deixar os Knicks. Bulls ou Mavs?    A saída de Carmelo dos Knicks gera a especulação dos possíveis destinos, entre eles, Bulls com trocas mirabolantes, se livrando de Boozer, Gibson e mais algum jogador para ter Melo junto a Rose. Antes de Lebron dizer que deixaria o Heat, falou-se em um quarteto fantástico com Wade, Bosh, Lebron e Carmelo. O mais provável segundo os sites americanos e o site da ESPN, é que Melo vá para os Bulls, o que seria ótimo, formando um big three com Noah e Rose, tornando a franquia ainda mais competitiva e com grandes chances de levar um anel para casa. Mas como toda boa novela, o enredo pode ser outro, os Mavericks correm atrás de

Torre de Babel: GO SPURS!

O cara que mudou o jogo    Em jogo de superação os Spurs se consagram campeões da NBA, com atuações monstruosas de Ginobili e Leonard a equipe do Texas leva a sua 5 taça para casa.     O começo do jogo dava esperanças aos torcedores do Heat, Lebron mais uma vez carregava seus colegas nas costas, abrindo uma vantagem de 16 pontos logo no primeiro período. Nem o mais esperançoso torcedor de Miami acreditava, mas o pior estava por vir (pior pro Heat), um sul-americano que veio do banco muito bem, como em todos seus jogos na série, entrou no segundo período e mudou totalmente o espírito de sua equipe. O jogo pode ser definido em antes de Ginobili e depois de Ginobili, simplesmente acabou com o rumo que a partida levava e a equipe entrou na dele, jogou muito e virou a partida, abrindo 20 pontos no terceiro período.    Aliás, no terceiro período uma imagem entrará para história, Wade foi para uma enterrada monstruosa mas não esperava por um toco monstruoso de Splitter, se redimindo

Com as mãos na taça

Kawhi e seus 20 pontos e 14 rebotes    Com o jogo de ontem em Miami, os Spurs conseguiram se impor novamente e colocar as duas mãos na taça, ficando a apenas uma vitória do título da NBA. A vitória foi para mostrar o quão bem preparados estão os Spurs, 21 pontos de diferença em Miami e com um jogo lindo de ser visto.    Ninguém segura os Spurs, com jogo envolvente que destruiu a defesa do Heat novamente, os texanos abrem 3 a 1 na série e mostram soberania sobre os adversários. Para se ter uma ideia, das cinco maiores vantagens da história em um jogo de finais, os Spurs com 21 e 19 pontos de vantagem estão entre as cinco maiores da história. Os Spurs chegaram a liderar por 25 pontos, ficando atrás uma unica vez no placar, no começo do jogo. Quem jogou muito bem de novo foi Kawhi Leonard, o jovem ala anotou 20 pontos e pegou 14 rebotes, seguido de Duncan o recordista em doubles-doubles em jogos de Playoffs da liga, que anotou 10 pontos e pegou 11 rebotes e Tony Parker com 19. Quem

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