Há anos o basquete gaúcho está em uma curva descendente sem precedentes. Mas antes de propor o debate, devo dizer que a questão não é pessoal. Trata-se do trabalho de vários profissionais, de muito clubes que sustentam o esporte. Trata-se da ética na condução do basquete, sobretudo o gaúcho. Entretanto, se algum envolvido julgar que isto é pessoal, terei a certeza de que o problema não é má fé, mas limite cognitivo. Arrisco dizer que esta curva descendente começou com o título do Corinthians de Santa Cruz do Sul, pois lá já houve a suplantação do basquete de base em prol das equipes adultas – até então as disputas eram fortes, equilibradas, vibrantes e compostas por jogadores gaúchos de alto nível, a grande maioria gaúchos. O que faz o basquete gaúcho ter história é a qualidade dos jogadores de base e o trabalho de nossos técnicos que buscam, em algum momento, formar equipes adultas por acreditarem na qualidade do que fazem. Eles estão certo! São competentíssimos, mas não dispomos