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Mostrando postagens de 2011

A vida segue (neste e no plano espiritual)

Este da foto é Sócrates, na copa de 1982 ou 1986 ( copiei do  Blog do JucaKfouri ). Não sei a data exata, mas sei a diferença que ele fez no futebol brasileiro como jogador e esperava que fizesse muito mais como dirigente em um futuro bem próximo. Não vai acontecer, pois ele faleceu na madrugada desse domingo .  Ele era jogador do Corinthians no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, depois da Fiorentina na Itália, que decretou luto e fez seu minuto de silêncio no jogo de hoje contra a Roma em homenagem ao “Dottore”. Retornou ao Brasil e passou por Santos e São Paulo. Sócrates foi um dos grandes jogadores do futebol mundial. Era médico de formação, jogador por paixão. Um médico jogando futebol profissional! Que beleza! Que magia e sedução tem o futebol brasileiro... Lembro de pensar algo do tipo quando soube disso, creio que na copa de 1986... Já o chamavam de doutor em 1982, mas não sabia o motivo. Entretanto, o que mais me lembro de Sócrates é que, na minha pré-adolesc

NBA: briga de gente grande

Atletas da NBA, por meio de seu sindicato, estão em pé de guerra com a NBA. Encerraram a última rodada de negociações, afirmaram que irão dissolver o sindicato e processar a NBA (Lei Antitruste)*, alegando que a liga agiu de má fé. Se essa ameaça concretizar-se, a briga vai para os tribunais que pode, agilizar o processo de acordo ou o processo ser contemplado com a habitual morosidade do judiciário - não é só no Brasil leva uma eternidade... Bom, a temporada pode ser cancelada (sexta-feira irão definir isso) e ainda podemos ficar sem NBA por muito tempo (lembrem, se for para a justiça pode demorar muito). Essa situação me faz perceber que grandes negócios trazem grandes riscos. A NBA é isso: um grande negócio. E um negócio que movimentou US$ 4 bilhões na última temporada, mexe com a paixão de tantos outros, como a minha, e com a vida de muitos atletas, os jovens universitários que passaram pelo draft e agora não possuem visibilidade suficiente para terem contratos semelhantes na E

10 perguntas para Carlos Nunes

Via Clipping do Basquete, do sempre dedicado basqueteiro Alcir Magalhães, recebi esses questionamentos realizados por José Alberto Valle Pereira, o Beto de SC e que por muito tempo trabalhou junto ao presidente da federação daquele estado. Com autorização do autor, publico aqui as perguntas, pois são importantes para o basquete brasileiro. Porém, tomo a liberdade de acrescentar as questões, uma pessoal:  as federações irão permitir que Carlos Nunes se reeleja ou que faça o Grego como sucessor? continuaremos nesse parlamentarismo velado atual (Carlinhos Laranja e Brunoro exercendo o comando) ou voltaremos ao passado para vermos mais 16 anos de sofrimento em nível internacional? Se sim, é melhor voltarmos a jogar pok-ta-pok e formarmos uma nova confederação - um dia evoluiremos e chegaremos ao basquete novamente, longe desses predadores... Abaixo, as questões que Beto formulou, enviou à CBB e não obteve resposta. Isso, em três ocasiões diferentes. ------------------------

CBB e BS+B: como perder adeptos para o voleibol

O amor é a melhor herança, cuide da criança! Uma galera que trabalha com o basquete resolveu levar seus alunos/atletas para verem a seleção brasileira de basketball na copa Tutto Marchand, em Foz do Iguaçu. Alegria total, no grupo e na cidade. Lembram desse torneio, né? A alegria dos jovens em estar perto de seus astros, dos seus ídolos, das estrelas do basquete brasileiro, enfim, dos espelhos que tanto cobramos que sejam os atletas de ponta em cada uma das modalidades. Na entrada, os jovens fardaram-se e fartaram-se com camisetas e foram para as arquibancadas. Esperaram, pacientes; torceram, exaustivamente. Queriam autógrafos no material adquirido ali e no que levaram de casa. Infelizmente após o jogo os atletas simplesmente saíram de quadra em direção ao vestiário, passaram pelos jovens que pediram autógrafo e não mais voltaram - para a Globo (sportv) eles pararam e deram entrevistas, com os logos dos patrocinadores ao fundo. Mas para a torcida... As favas com a torcida!!!

Administração CBB: coagir é fundamental!

Há muito tempo minha maior preocupação é o desenvolvimento do basquete, de como ele ocorre nas escolas, nos clubes de bairros, como o poder público desenvolve projetos esportivos que atendam a comunidade e que, entre esses projetos, esteja contemplado o basquete. Eu sempre trabalho pelo basquete, mesmo que seja preciso ampliar o leque de ação e trabalhar por todos os esportes. Por isso comecei a estudar as políticas públicas,  fiz uma especialização focada nisso e participei da Conferência Nacional de Esporte, entre outras ações na área. Entretanto, quando leio notícias de jornais como a folha de São Paulo ou no UOL ou declarações de técnicos de outros países, como os NBA/WNBA que são orientados por rígida legislação e sabem os riscos que correm com qualquer declaração que possa levá-los a um tribunal, eu me assusto com quem comanda o basquete brasileiro. Não adianta me dizerem que estou sendo pessoal, pois não fui eu quem publicou a matéria disponível no link abaixo. Não é pessoal

Eufórico, mas com os pés no chão

Confesso: eu estou eufórico! A classificação bateu fundo em meu coração de basqueteiro, que desde muito cedo sempre viu o Brasil nos Jogos Olímpicos – meus pais investiram no esporte, como saúde, como boas redes de relacionamento, como educação e como distanciamento do mundo do crime, das drogas e da violência, por isso me doeu muito não ver o Brasil em Sydney, Atenas e Pequim e, mesmo em Atlanta 1996, o basquete já não foi bem e focamos apenas na despedida do Oscar, mas ali já mostrava a decadência que nos mantiveram 16 anos longe do palco olímpico. Não adianta um ou outro leitor postar críticas por eu estar comemorando a classificação da seleção. Para estes tento explicar minha origem e a imensa paixão que tenho pelo basquete que julgo justo querer ter clubes, uma identidade municipal ou mesmo regional para torcer é um desejo que manterei vivo até o último minuto dessa vida. E para concretizá-lo, vejo como necessária a mudança no paradigma administrativo da entidade CBB e na gest

Londres 2012: eles conseguiram!

(Foto repetida, mas vale muito!) "Eu tenho tanto, pra lhe dizer" ... Então vou deixar para amanhã e aqui vou colar a postagem do Alberto Murray sobre o basquete brasileiro. Todos sabem quem é Alberto Murray? É, talvez, o único brasileiro que foi a todos as edições dos jogos olímpicos, um defensor do esporte, denunciante das malandragens dos gestores esportivos, especialmente as do COB e do projeto de perpetuar-se no poder colocado em prática por Nuzman na última eleição do COB. Detalhe: ele falou em público e perdeu a cadeira que tinha no COB. Como é neto de um ex-presidente do COB, conviveu com grandes atletas. Leiam o depoimento dele sobre o basquete. -------------------------------------------------------- ALBERTO MURRAY OLÍMPICO www.ESPN.com.br/ albertomurrayneto Basquete é o esporte jogado que eu mais aprecio. É o único jogo que segundos podem fazer a diferença. É muito emocionante. Eu ví e vivi a geração vencedora de Oscar, Marcel, Fausto, Carioquinha

Brasil 73 x 71 Argentina, 07/set/2011

Parabéns! Belíssima vitória... De lavar a alma terminar na frente da Argentina, aliás, jogar o tempo todo na frente é bom demais! Um dos motivos para criar esse blog é esse: acreditar que resultados como o de ontem são possíveis e por querer o basquete espraiado pelo país. Por isso mais basquete que se pode traduzir por mais basquete nas quadras públicas (onde existem, né?), nas escolas, nos clubes, nas federações, na mídia... Mas acima disso, mais basquete, mais brasilidade, mais raça em quadra com a camisa da seleção. E precisamos de sangue novo para acalmar as precipitações e expurgar o tal complexo de vira-lata. Sim, nós podemos! Já provamos isso em Londres-1948, Roma-1960, Tóquio 1964... Finalmente temos um grupo focado em um objetivo – isso fica claro nas entrevistas e no semblante frustrado/preocupado frente a derrota para a República Dominicana. Um grupo a fim de levar o Brasil para onde sempre deveria estar e de colocarem seus próprios nomes na história dos Jogos Olímpi

Um ano depois: o que aprendemos?

Bem, além dos números destaco:  Delfino fez 4/7 dos três pontos; Jensen 3/6 dos três pontos e 15 pontos no jogo; Leandrinho, Huertas e Marcelinho ERRARAM NOVE arremessos dos três pontos; Scola fez 37 pontos - 13 bolas dentro e no entorno do garrafão; Delfino e Prigioni não erraram lances livres; Varejão pegou cinco rebotes. Splitter também pegou cinco rebotes; Prigioni deu 8 assistências. Então, fico com as perguntas: além do Splitter, quem vai pegar rebotes?   quem vai, EFETIVAMENTE, marcar o Scola? quem vai marcar Nocioni, que tem tido ótimas noites nesse pré-olímpico? o coach hermano vai conseguir conduzir o Brasil como deve (além do jogo do mundial, é visível o desconforto quando ele é anunciado e a torcida o chama de maestro...)? Huertas vai dar assistências? Vejam o gráfico: foram SETE a menos que os hermanos em 2010; COLETIVIDADE é o discurso. Vai acontecer hoje? Torço que façamos um grande jogo, preferencialmente que vençamos os hermanos. S

A CBB é do Brunoro

Somente um comentário: eu não leio a folha on line todos os dias. Deveria fazê-lo e, assim, poderia alertar o leitor na hora que as reportagens estão no ar. Fico feliz com a postura de buscar transparência no esporte brasileiro. O que vocês irão ler abaixo e podem continuar a ler no Blog do Cruz é mais do que eu esperava. Destaco que a eleição para a CBB ocorrerá em maio de 2013  e eu oro que surja alguém com coragem de por os podres no ventilador e correr com esse povo da Av. Rio Branco... http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0209201119.htm São Paulo, sexta-feira, 02 de setembro de 2011   Texto Anterior  |  Próximo Texto  |  Índice  |  Comunicar Erros Brasil faz encontro de 'terceirizados' BASQUETE Confederação da República Dominicana, rival de hoje, também é gerida por empresa privada DANIEL BRITO ENVIADO ESPECIAL A MAR DEL PLATA O encontro entre Brasil e República Dominicana, em Mar del Plata, marca o duelo pela ponta do Grupo A do Pré-Olímpico. A compet

E nem era Porto Rico...

LAMENTÁVEL!!!

Parabéns profissionais de Educação Física!

Eu me lembro da primeira professora de educação física que tive. Era 1978/1979 e nós tínhamos aulas de recreação com uma professora diferente do habitual para crianças da 4ª série. Ela nos colocava em círculos e ensinava-nos movimentos diferentes e divertidos: pulávamos em arcos, fazíamos rolinhos com o apoio, plantávamos bananeira, corríamos em sacos   e tocávamos no nariz e no joelho muito antes da Xuxa cantar "cabeça, ombro, perna e pé". Mas isso era diversão e não percebia o quão importante seria na minha vida de adolescente. Às vezes jogávamos futebol, mas isso era raro. Certo mesmo eram as brincadeiras, os estafetas, o uso do próprio corpo nos exercícios e algumas corridas nas brincadeiras. Em 1980 passei a ser aluno do Élbio Porcelis, o primeiro professor formal na 5ª série e técnico por dois anos de basquete, voleibol e handebol. Ele e a Fundação Bradesco (Bagé) abriram o mundo do esporte para mim. Troquei de escola e comecei a jogar basquete com o Orlando (prof

Será que o basquete de SP quer mudanças?

" Mas posso afirmar de cátedra: O Basquete também precisa de nós ou não? Somos honestos, transparentes, delegamos poderes, democratas e acima de tudo temos amor pelo Basquete e somos independentes financeiramente, resolvidos profissionalmente!" (Odair SABBAG) Sabbag é candidato à presidência da Federação Paulista de Basketball e autor do pensamento acima. Eu não vejo as coisas com muitas diferenças de SP para o RS e provavelmente no restante do país. Mesmo que o candidato tenha outra profissão, que diga e prove que é financeiramente independente, não necessitas das verbas (como pessoa física) e das jogadas (cartola também joga, viu!?) que envolvem as federações, eu creio que terá dificuldade em alcançar o objetivo que traçou nesse momento. Minha experiência mostra que: o cartola profissional, como Carlos Nunes, que não possui emprego, não tem empresa, e vive para a federação 100% de seu tempo não consegue gerir a federação, pela falta de credibilidade que co

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