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Administração CBB: coagir é fundamental!


Há muito tempo minha maior preocupação é o desenvolvimento do basquete, de como ele ocorre nas escolas, nos clubes de bairros, como o poder público desenvolve projetos esportivos que atendam a comunidade e que, entre esses projetos, esteja contemplado o basquete. Eu sempre trabalho pelo basquete, mesmo que seja preciso ampliar o leque de ação e trabalhar por todos os esportes. Por isso comecei a estudar as políticas públicas,  fiz uma especialização focada nisso e participei da Conferência Nacional de Esporte, entre outras ações na área.
Entretanto, quando leio notícias de jornais como a folha de São Paulo ou no UOL ou declarações de técnicos de outros países, como os NBA/WNBA que são orientados por rígida legislação e sabem os riscos que correm com qualquer declaração que possa levá-los a um tribunal, eu me assusto com quem comanda o basquete brasileiro. Não adianta me dizerem que estou sendo pessoal, pois não fui eu quem publicou a matéria disponível no link abaixo. Não é pessoal. É gerencial. E uma empresa que se prese deve trabalhar com ética. A CBB faz isso? As declarações da técnica do Atlanta Dream são falsas? Se são, eu sugiro que a CBB abra o devido processo legal, pois atinge todos do basquete brasileiro. Isso vai ocorrer? Claro que não e sabemos por quê...

Se me perguntarem o que eu penso disso eu direi que é muito provável que a CBB tenha feito o que a técnica americana esta declarando: chantagem, ameaças e pressões sobre a Iziane e a Érika. Como Iziane tem personalidade forte, claro que não aceitou. E Hortência ficava declarando que a jogadora viria... A própria atitude da equipe de deixar as portas abertas para Érika jogar as finais da WNBA se a equipe atingir essa fase é prova suficiente para mim. Ou o caro leitor vai me dizer que uma atleta que abandona a equipe na véspera da final de um torneio que envolve milhões de dólares teria a porta aberta para voltar e,  pior ainda, jogar na mesma temporada e, quiçá, a final da competição? Nem no torneio do condomínio eu deixaria, imaginem na WNBA...
Depois de tudo isso, fazem como no caso do masculino, agem como Pilatos, colocam-se como vítimas e tentam nos empurrar contra os atletas - nós que cotidianamente divulgamos, trabalhamos, formamos os atletas e buscamos dias melhores para a modalidade. Muita atenção depois dessa temporada de seleções... 
Eu afirmo aqui que nunca mais vou criticar um atleta por negar-se a jogar na seleção, principalmente enquanto esse povo que aí está permanecer no comando do basquete brasileiro, seja por eleição ou por aceitar participar do "time" que não tem patrocínios por que as camisas de basquete não tem mangas ou que cria um método revolucionários que tem o básico: mostra direitinho o que todos sabemos, mas que os técnicos não conseguem desenvolver por causa da pressão pró-resultados que nossa cultura assumiu acima dos fundamentos, da leitura de jogo, enfim, da formação permanente do atleta.
Qual será o futuro de nosso basquete? Como nosso esporte foi ficar tão corrompido? Leiam a matéria no UOL e tirem as próprias conclusões, pois aqui vocês leram o meu pensamento, cheio de idissioncrasias...

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