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Primeira proposta para o basquete gaúcho: uma única reeleição do presidente da FGB

Consultei a Brunoro Marketing Esportivo pelo formulário existente no site da empresa (www.brunorosports.com.br) com um texto de apresentação e questionando sobre patrocínio obtido por eles para o basquete gaúcho. Além da apresentação inicial, o questionamento se resumia no seguinte paragráfo:

[...]
Bem, meu contato tem o objetivo de buscar confirmar o patrocínio que tua empresa conseguiu, via Pão de Açucar, para o basquete gaúcho. Há uma boataria por aqui e eu gosto de saber a verdade, até para não incorrer no erro de cobrar algo que não é verdadeiro. Além disso, sei que tua empresa é contratada para fazer o marketing da campanha do Carlinhos ou do Grego à CBB, por isso o questionamento, pois o patrocínio pode ser para contribuir com a eleição/reeleiçào de ambos a CBB, mesmo que se caísse no basquete gaúcho seria magnífico. [ipsis litera]

A resposta foi a que segue:


De: Thiago Scuro [mailto:thiago@brunorosports.com.br] - Enviada em: quinta-feira, 6 de novembro de 2008 12:53
Para: carlosalexsoares@gmail.com - Assunto: RES: Contato Site Brunoro
Prezado Carlos,
   Não existe envolvimento algum da nossa empresa com patrocínio do Pão de Açúcar ao basquete gaucho. Assim como você estamos torcendo muito pelo crescimento do basquete, é uma modalidade com um grande potencial e temos certeza de que em pouco tempo irá retomar o seu posicionamento no mercado esportivo.
  Agradecemos o seu contato e seguimos a disposição.
Abs
Thiago Scuro


Minha leitura foi rápida: não estamos patrocinando o basquete gaúcho (ele não nos interessa), mas estamos apoiando o presidente da Federação Gaúcha de Basketball como candidato ao cargo de Presidente da CBB (comandar esse marketing nos interessa). Justo e louvável para uma empresa. Sim, essa é minha interpretação do e-mail enviado por Thiago Scuro, da empresa do Brunoro, já que não falaram nada sobre a afirmativa de que estavam fazendo o marketing do Carlinhos e/ou do Grego à CBB. Qual a diferença? Para mim fica claro que o atual presidente da FGB não está nem um pouco preocupado com o basquete gaúcho, mas tê-lo sob seu comando permitirá levá-lo ao plano do utilitário, servindo para o seu crescimento pessoal, através da utilização do seu status de presidente da FGB e a infra-estrutura que dispõe a entidade em prol de seus interesses pessoais. Isso é típico de políticos que se elegem para cargos locais e/ou regionais e em dois anos concorrem a cargos máximos na esfera federal, abandonando uma quantidade enorme de pessoas que confiaram a representatividade por quatro anos e não terão a quem recorrer.
Precisava falar disso para lembrar de todo o desserviço prestado nesses quatorze (14) anos pela atual administração da FGB, sendo que pelo menos oito (8) deles como assessor da presidência da CBB e o monte de nada que veio para o basquete gaúcho nesse período. Vejam tudo isso: a facilidade para obter um patrocínio para concorrer à presidência da CBB e a eterna dificuldade de conseguir centavos para desenvolver o basquete gaúcho. Se consegue esses apoios lá, prometerá trazer o mundo para o RS se for o presidente da CBB, como fez nas últimas campanhas quando se tornou Assessor do grego e de lá só trouxe duas clínicas, ambas por iniciativa dos clubes, que pressionaram o coordenador de seleções para vir ao RS.
Mas em quem votar, então? Quem pode ser o dirigente do nosso basquete que se preocupe com as questões locais? Jeffersson Garcia da Silva é essa pessoa. Por quê? Simplesmente por que acredito na proposta que está construindo e no rol de colaboradores que se forma em torno dele. Com certeza o trabalho feito a frente da equipe de Vera Cruz, do qual era supervisor, e da AGABAS, da qual é o presidente, mostram a dedicação e a agregação de valores capazes de contribuir com o trabalho que procura desenvolver. Essa é a diferença fundamental: visão empresarial para gerenciar o esporte com qualidade, agilidade, eficácia e sabedoria de que nada se constrói sozinho, mas em equipe. Qual a equipe atual da FGB? Duas secretárias e o presidente... Ahhh, tá...
Sabendo de minha posição frente as questões do basquete gaúcho e nacional e do esporte brasileiro, conversei com o Jeffersson sobre essas questões e pedi autorização para divulgar sua primeira mudança frente à FGB: vai solicitar aos clubes que aprovem mudança estatutária, após ser eleito e já na assembléia de posse, que deve ocorrer quinze (15) dias depois da eleição, que limite a recondução do presidente por apenas uma vez, ou seja, o ciclo presidencial na FGB não ultrapassará oito (8) anos, caso o trabalho seja bom  e uma recondução for apoiada pelos clubes, em eleição democrática e com voto secreto, para não gerar pressão sobre os votantes. Isso, por si só, já mostra uma mudança de visão administrativa, de utilidade e de prestação de serviço em prol do basquete gaúcho. Se já fosse presidente, me disse Jeffersson, já teria feito isso, pois crê que mais de oito (8) anos representa um continuísmo que em nada contribui com o basquete e a oxigenação, necessária e inevitável, deve ocorrer para que o basquete não fique estagnado, se transforme em feudo e viciado nas mesmas ações. Concordamos nesse ponto.
Por isso tenho insistido que os clubes gaúchos devem refletir, trocar idéias com co-irmãos sobre essa hipótese concreta de mudança, evolução e não se agarrarem nas pressões, possíveis e míseros favores que a atual administração pode vir a fazer, muito menos na simples cedências de procurações que ocorreram no passado em troca de meia dúzia de bolas. Digo isso por que, da mesma maneira que soube e denunciei a reunião em São Paulo, coordenada diretamente pelo Brunoro e o apoio do grupo Pão de Açucar à campanha e não ao basquete gaúcho, sei que o pedido para “fazermos aquele mesmo esquema e depois mando umas bolas para vocês jogarem aí” já está ocorrendo diretamente e através de intermediários. Reflitam: uma mudança, quem sabe, pode trazê-los de volta para o centro do basquete gaúcho, que é o esporte federado. Participar do esporte federado é sinônimo de impulso para desenvolver o basquete em nossas regiões e cidades.
Essa não é a única proposta, pois outras para massificar o basquete estão em estudo e sendo elaboradas para agregar e desenvolver o basquete no maior número de municípios do RS. No mínimo, trazer de volta esses associados que se afastaram por taxas exorbitantes será uma meta a ser concretizada. E nada de oferecer bolas de basquete para que vocês votem no Jeffersson. Essa é uma escolha por melhores dias e o trabalho que será desenvolvido é o dever de cada presidente.
Por tudo isso, por essas iniciativas que meu voto é do Jeffersson Garcia da Silva, ex-atleta da modalidade (de clubes e seleções de base nos anos 1980), empresário bem sucedido em Santa Cruz do Sul e que já demonstra estar se apropriando das necessidades que temos, dos vícios existentes e construindo as propostas com as mudanças que o basquete gaúcho precisa.

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