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Hoje o dia foi do balanço... O Balanço da CBB...

Carlos Nunes deixou o basquete gaúcho. Pelo menos temos uma chance de reconstruir tudo. Mas Carlos Nunes não deixou a Federação Gaúcha de Basketball (FGB) com o caixa abarrotado. Lembremos:
  • Carlos Nunes vendeu a sede da FGB sem autorização dos clubes;
  • Carlos Nunes deixou um processo judicial onde o Governo do Estado do RS pede devolução de mais de R$ 500.000,00 e Governo conseguiu bloquear as contas da FGB - agora o processo esta suspenso por um ano;
  • Carlos Nunes vendeu ações de telefones que pertenciam a FGB há décadas;
  • Carlos Nunes é bonzinho e paga parte do aluguel da sede da FGB - a mesma que ele vendeu;
  • A sede em tela é uma cobertura no Bairro Bonfim, em Porto Alegre - muito "mal" localizada.
Eu fiz uma série de artigos sobre o que estava ocorrendo no basquete gaúcho. Isso entre setembro/2008 e março/2010. Nada mudou a realidade do basquete. Mas temos outros no comando, presidente e vice-presidente com outra mentalidade.
Quem era o presidente FGB nessa época? É o mesmo Carlos Boaventura Corrêa Nunes, atual presidente da CBB, que nos apresentou o balanço da CBB. Vamos a ele e o amigo leitor pode acessá-lo a seguir, clicando nas imagens/links ou fazendo download (estão em pdf):


O balanço esta publicado em um jornal do RJ e não esta no site da CBB. Por quê? Simplesmente por que o acesso fica restrito aos basqueteiros do RJ e a quem esteve no RJ, no dia da publicação. O basquete brasileiro, que acessa diariamente o site da CBB nem ficará sabendo e nem terá como analisar o mesmo.
A CBB paga parte do aluguel da FGB hoje. Por que será que paga o aluguel da entidade regional? Por que o basquete gaúcho esta tão quebrado que suas seleções – que antes disputavam com SP, RJ, MG o topo do basquete brasileiro – conseguiu perder para o Pará. Nada contra o Pará, estão fazendo um trabalho maravilhoso e aproveitaram a ida de Adriano Geraldes para qualificar suas seleções. Deu certo.
Há, nisso tudo, muito de denúncia e nada de ação por parte dos clubes. Ou por que seus dirigentes são coniventes e “parceiros” ou por que se amedrontam e se encolhem, se escondem. Para ilustrar o que digo, conto uma historinha: outro dia, no facebook, um atleta americano que jogou no Brasil, no RS, mandou um recado de outro atleta americano cobrando o dirigente do clube que eles haviam jogado no RS. Isso há mais de 10 anos!
O que me chama a atenção é o resumo da ópera. Lembro da entrevista do Grego, após a eleição, reforçando que deixava R$ 3 milhões no caixa da CBB. Agora devemos 2,4 milhões, logo, essa gestão, em dois anos, foi negativa em R$ 5.400.000,00. Pois é...
Mas hoje, eu fui leitor, fui espectador e testemunha de algo que não esperava ter ocorrido antes. Juca KfouriJosé Cruz e Fábio Balassiano deram essa notícia o dia todo. Por que será?
Sinceramente, eu não tinha dúvidas que iria acontecer isso na CBB. E que vocês não vão conseguir respostas nenhuma é outra certeza que tenho... Dinheiro, na mão de Carlos Nunes evapora – e na época do RS as federações recebiam repasse de parte do patrocínio da Caixa e depois dos bingos, sendo que aqui eram parceiros de um.
Quem trabalha por algo além da remuneração justa do trabalho, precisa ser extirpado do basquete brasileiro. No Blog do Juca um interlocutor que se identificou como Fred disse:
Só para esclarecer e contrinuir com o post, para quem normalmente não acompanha o basquete brasileiro. O atual presidente da CBB era superintendente da entidade na antiga gestão, do Grego. Foi (ou ainda é) presidente da Federação Gaúcha de Basquete, entidade que hoje está falida [GRIFO NOSSO]. Sua eleição veio através de um “acordo político” entre os insatisfeitos que criaram a NBB (Novo Basquete Brasileiro) e a Confederação. Tenta se passar que essa diretoria é “nova”, mas mantém praticamente as mesmas pessoas da gestão anterior. Só abriu um pouco as portas para alguns insatisfeitos mamarem um pouco nas tetas do dinheiro público.
Finalmente, por que não me processam por difamação e/ou calúnia? Porque não há mentiras aqui. Só divulgação de fatos comprováveis que me permitiriam reconvir qualquer processo que seja aberto contra mim.

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