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Não estamos tão mal

O nome da França e MVP, exemplo de jogador a ser seguido
   No ultimo domingo, após assistir a final da Eurobasket, percebi algumas coisas que me deixaram menos preocupado com a nossa seleção e o nosso futuro nas competições intercontinentais. 
   Após ver a campanha vergonhosa da Espanha, que jogou muito mal para uma vice-campeã olímpica, que deu um trabalho para os americanos na final, perdeu partidas que jamais deveria perder. A derrota para a equipe da Sérvia, a qual possuía em sua maioria atletas em idade de seleção sub-22 em um jogo apático, provavelmente por desrespeitar o adversário e observar o jogo como uma vitória garantida. Depois, jogou contra a França e conseguiu sofrer muito em um jogo de baixa qualidade técnica, perdeu o jogo na prorrogação para o Tony Parker, que alias jogou demais em todos os jogos e mereceu o MVP. 
O país que mais mereceu vencer a Eurobasket e o exemplo a seguirmos
   Bem, o que notei de bom nisso tudo foi que nossa seleção não fica atras de seleções como Espanha, França, Argentina,entre outras. Pode-se notar também que, a França firmou-se como potência do basquete mudial, seleções jovens como Lituania e Sérvia irão incomodar as grandes e, que os Estados Unidos são a principal força do basquete mundial, um patamar acima dos demais.
    Acredito realmente que, em alguns anos, talvez 5, outro país venha a ser a maior força do basquete. E não falo de França ou Espanha, me refiro aos jovens do Canadá, uma seleção de qualidade, jovem com um excelente planejamento, contando com bons investimentos e profissionais capacitados, como o membro da comissão técnica, Steve Nash. Se manter esse patamar, aposto no Canadá, pelo mesmo processo que a Espanha passou para ser a melhor do mundo, atletas que jogam juntos na seleção desde a base. Não digo que em nosso país não exista esse processo, mas se compararmos com outras potências estamos muito atrás, e o ponto é sempre o mesmo, investimentos, mas se já fizemos tanto pelo esporte da bola laranja sem investimentos, imaginem com ele.
   Sendo assim, acredito ainda em nossos atletas e em nossa força no basquete, e se formos convidados para o mundial, com certeza vamos incomodar e jogar com a mesma raça de sempre.


Comentários

João disse…
Francisco...a baixa qualidade técnica dos nossos atletas é
muito preocupante..enquanto não mudarmos o conceito do treinamento nas bases, principalmente, continuaremos apresentando equipes sem condições de competitividade no enfrentamento internacional...fiascos como do sub-19/20 e da seleção principal são exemplos pontuais...concordo com a questão investimento, desde que a parte de fundamentos técnicos seja trabalhada com o devido foco nos atletas tanto em formação como já formados...mas o que vêmos por aí nos clubes principalmente é uma sobrecarga física imposta na gurizada infelizmente...beleza o blog. Abraço João.
Júnior Silva disse…
Acho que no Brasil falta muito incentivo, geralmente começamos tarde no basquete e mesmo assim sem um treino adequado! Dificil chegar no nivel dessas potências

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