Pular para o conteúdo principal

Por que participar da reunião de formação da AGABAS?

Pessoal,
a "carta" por que participar da reunião de formação da AGABAS?, distribuída no dia 02/mar/2008 não é um documento contra pessoas, seja quem for que esteja se imaginando ofendido, atingido ou que estejamos fazendo um movimento em busca da próxima eleição da Federação Gaúcha de Basketball (FGB). Ao contrário do se têm dito, não foi um documento distribuído por todo o Brasil, mas para pessoas envolvidas com o basquete. Hoje a reproduzirei aqui, para ficar claro que não aceito pressão, não serei intimidado por quem quer que seja, por decisão da pessoa ou a pedido de terceiros. O documento em questão é uma carta de amor ao basquete, de desabafo e da imediata necessidade de reformularmos a administração da própria FGB, mas que também serve para outros casos, como por exemplo para o que vem ocorrendo na Confederação Brasileira de Automobilismo que pune atletas e entidades por desenvolverem o automobilismo.
Portanto, sejamos diretos: não está gerenciando bem, criando a massificação do esporte, integrando as equipes e buscando redução de custos, "tá na hora de dar tchau!!" ou reciclar-se, reinventar-se como dirigente, de forma que as pessoas vejam boa vontade, ética, transparência com os recursos da entidade e desenvolvimento do esporte. Percebem que ainda há saída para quem não quer largar o poder? Basta começar a fazer o que prometeu no período eleitoral: trabalhar pelo basquete. A reunião ocorreu e logo divulgaremos os números dos envolvidos e o carnê do Torneio Início da AGABAS, bem como outros eventos para promover o basquete no RS.
Abaixo a carta/e-mail, encaminhada para mais 200 pessoas envolvidas com o basquete no RS. ---------------------------------------------------------
Pessoal,
o meu motivo ficará claro no que relato que faço a seguir.
Eu vivo o basquete há quase 30 anos (como atleta, estudante de EF, pesquisador, árbitro da FGB e técnico) e nesse período, duas coisas são marcantes para mim: o momento que a FUnBa (lembram do time, lá de Bagé?) encerrou as atividades em maio de 1987 por falta de patrocinador e o ano de 2006, quando a FGB me cobrou valores indevidos e cancelou os jogos do clube que represento. Sei que a cobrança não partiu da presidência, mas a FGB não é só a presidência, é a AGOB e principalmente os funcionários que dão o suporte para a presidência e diretoria. Até hoje, mesmo errados, não reconhecem que me devolveram um cheque pago em julho de 2005, entre os valores que cobravam em outubro de 2006 e que minha equipe não terminou o estadual por pouco mais de cem reais!!!! Mesmo depositando R$ 2.000,00 em 30/10/2006. Enrolaram até não termos mais datas. Não posso omitir o apoio inicial do Carlinhos para constituitr o PBC e integrá-lo a FGB em 2005. Também não posso omitir o desrespeito de parte significativa das equipes de arbitragem, alguns arbitros/árbitras nacionais, outros inexperientes no basquete — arbitram como forma de aumentar a renda.
Em 2007, parte dos 20 moleques que treinam no PBC não participaram do campeonato estadual pela dificuldade de obter patrocínadores, muito em função de não chegar ao fim no ano anterior e não ter tido jogos da categoria infanto aqui. Além do meu problema, tem os clubes que jogaram contra o PBC, realizaram despesas e no final foram prejudicados pela retirada errada, unilateral e equivocada do PBC da competição.
Hoje, o que me motiva é minha experiência na organização de eventos de basquete. Aprendi que com pouco mais de R$ 100,00 se paga para a arbitragem a mesma taxa que a AGOB paga. Aprendi que se faz mais jogos integrando as equipes, sem onerá-las com anuidade e taxas que chegam a R$ 300,00 por jogo. Isso é absurdo!!!!! Eu trago árbitros à Pelotas, os hospedo no Curi Palace e gasto, com 6 jogos, alimentação e transporte pouco mais de R$ 1.200,00. Cada jogo sai por R$ 200,00 — e rateado, sai por R$ 100,00 — enquanto os R$ 300,00 que citei é só minha parte em um jogo, ou seja, um jogo masculino, categoria de base (15 anos no mínimo) não sai por menos de R$ 600,00 na FGB (claro, se o fax que eu recebo contém os mesmos valores do outro clube, se ambos pagamos a mesma taxa).
Somando tudo isso, fica muito difícil fazer basquete dessa forma. Ainda tem as questões das seleções: Em 2006 o PBC teve o destaque (o cestinha cadete) e no ano seguinte o moleque nem foi convocado entre os 24 melhores da própria idade. É outro absurdo!!! Parece que as seleções pertencem ao técnico escolhido e não ao RS e este dá prioridade aos atletas do próprio clube — basta ver as relações das últimas seleções. Então minha motivação é fazer mais basquete, por um custo muito menor, com qualidade, divulgando, massificando o esporte no RS, não deixando aquela sensação de perda que citei, de abandono e de não ter onde ir para jogar basquete na molecada. Fazer o basquete em Pelotas e levar Pelotas pelo estado, contribuir na formação dos meus atletas como homens (a partir deste ano também como mulheres) e abrir as oportunidades que puder fora do RS após terminarem o ensino médio. São essas coisas que me motivaram estar nas reuniões da AGABAS e me surpreendi com os que ali estavam presentes. Esse é o momento em que estamos aptos a reconstruir o basquete no RS. Sem afrontar a FGB. Não é esse nosso objetivo. O objetivo é mostrar que parte nos motivam individualmente, também sáo inquietações de outras pessoas, outros clubes. Penso que juntos:

  • construíremos uma Associação Gaúcha de Basquete burocratizada no limite das necessidades;

  • eficiente em sua missão de massificar e qualificada na construção de competições capazes de atender todos os associados sem custos absurdos;

  • responsável na representatividade que conquistar pelo trabalho e pela coragem de reconhecer que é preciso profissionalizar a administração do desporto para alcançarmos nossos objetivos.
É como no jogo: as habilidades individuais farão as conquistas da equipe. Ninguém vence no basquete sozinho.
Espero encontrar todos os apaixonados pelo basquete no RS no próximo sábado. Ótima semana para todos. Fico na escuta...
Carlos Alex Soares Prof. de Educação Física Técnico de Basketball carlosalexsoares@gmail.com www.carlosalex.pbc2005.esp.br Pelotas-RS

Comentários

Mais Visitadas

Os 10 melhores jogadores não draftados da história

Big Ben, fez história na liga    Imagine que você tenha propensão para o basquete. Suponha que com seu talento cru, perseverança obstinada e apenas o trabalho puro e duro, floresce em uma universidade como um excelente jogador. Imagine-se como um jogador da NBA nos moldes, de talvez, Ben Wallace ou Bruce Bowen, Avery Johnson.Você se inscreveria para o Draft?    Embora Wallace, Bowen e Johson tenham tido carreiras de sucesso, eles compartilham uma característica incomum: eles não foram selecionados no Draft. Todos eles lutaram contra o emaranhado de obstáculos da NBA como agentes livres.    A situação de jogadores como esses ressoa alto e profundamente, ainda mais com a ascensão de Jeremy Lin nos Kincks, para o auge do conhecimento público. O filho de dois engenheiros de Taiwan, subiu da obscuridade da D-League para ser o rei de New York, liderando o Knicks a cinco vitórias consecutivas com médias de quase 27 pontos. Mas Lin também não foi draftado, depois de se formar em eco

Chat com Magic Paula adiado - 10/3, 15h

Pessoal,   a assessora de imprensa de Magic Paula, Flávia Ragazzo, me informou que houveram alguns imprevistos e que o chat, no habbo ( www.habbo.com.br ), que divulguei como sendo ontem, foi transferido para o próximo dia 10/3/2009, as 15h segundo as demais orientações já divulgadas e que estão abaixo dessa postagem. Ontem, meus filhos disseram que tinha fila de espera com mais de 400 pessoas. É um número expressivo... Talvez eu participe dia 10/3, se meus horários permitirem, mas desde já eu deixo o convite e a indicação para que todos que possam participar, o faça.

Educação Física e Esporte

 O esporte só atinge a maioria dos adolescentes se a Educação Física Escolar existir com qualidade, infraestrutura, inclusão e equidade. por antoniodivico . De Visualmente .

RSS do Mais Basquete