Pular para o conteúdo principal

Distribuindo o conhecimento

Eu tive um professor na universidade que preparava as aulas práticas e as deixava a nossa disposição, para xerocar. Ele dizia que ter a aula pronta na mão não gerava capacidade de reproduzí-la com a mesma qualidade que ele. Teria que trabalhar, ter experiência e conhecimento sobre o conteúdo.
Enquanto no Brasil se faz torneios, jogos, clínicas (quantas?) e não divulga-se com a necessária antecedência, de forma que todos quantos quiserem possam organizarem-se e participar, os hermanos - atuantes na NBA e na Europa – estão passando o que aprendem para seus conterrâneos menores, futuros jogadores.

OBERTO_CAMP_banner_26
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

OSCAR_HUEVO
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CLINICA_campus_toro_palladino_11_a_16_julio
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

clinica_atebara
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

clinica_avebe
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CLINICA_COACH_3
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CLINICA_INTERN_ESCO
(essa não encontrei link, apenas esse banner, mas já ocorre semana que vem)




Para finalizar, rumo a capital federal: uma partida para o norte do continente. Os norte-americanos fazem clínicas, camps e todo tipo de evento para vender seu produto e atrair a atração dos jovens durante o verão, mantendo a mente sã e o corpo são. Coach K não é diferente. Entretanto ele inova. Cria a Duke Basketball Online Clinic. Por alguns dólares é possível ter acesso ao curso on line. O mais prolongado deles custa US$ 115,00. É caro? Faça uma parceria entre quatro colegas e acesse as dicas do último Campeão Olímpico, semi-finalista da NCAA 2010/2011.


CLINICA_DUKE_ONLINE




O que quero com isso? Reflexão sobre:
  1. a formação de técnicos de basquete no Brasil, com ênfase na ENTB;
  2. o desenvolvimento de clínicas e camps da modalidade, ministrado por técnicos de basquete;
  3. convidar os antigos atletas para palestrarem para seleções, camps de forma a multiplicar a experiência do ex-atleta e aprendermos com ela;
  4. Camp da CBB – organizado e pago pela CBB. Fazer por região (5 camps), em janeiro/2012, com foco nos atletas das seleções estaduais de cada região e mais algumas vagas abertas pela entidade para atletas da faixa etária estipulada.*
Grana pra fazer isso a CBB tem. É só querer gastá-lo bem e não apenas em viagens infrutíferas como a atual licença para ir à FIBA.
Quem acrescenta mais idéias e ações para elevar o basquete brasileiro e vinculadas a idéia de camps? Escrevam!

_______________________________________________
* Números da proposta do item 4. Fazer a cada 3 estados, para viabilizar pelo número de pessoas envolvidas na organização. 72 atletas masculino e feminino das categorias sub-15, sub-17 e sub-19. 28 pagos nessa faixa etária, ou seja, cada estado terá 100 vagas. Na faixa eária dos 12 aos 14 anos mais 100 vagas pagas pelos atletas. Hein, mas essa grana não é para escorregar. É para pagar contratação de monitores para ajudar na organização do evento. Assim, atender-se-á 5.400 atletas.

Comentários

Mais Visitadas

Os 10 melhores jogadores não draftados da história

Big Ben, fez história na liga    Imagine que você tenha propensão para o basquete. Suponha que com seu talento cru, perseverança obstinada e apenas o trabalho puro e duro, floresce em uma universidade como um excelente jogador. Imagine-se como um jogador da NBA nos moldes, de talvez, Ben Wallace ou Bruce Bowen, Avery Johnson.Você se inscreveria para o Draft?    Embora Wallace, Bowen e Johson tenham tido carreiras de sucesso, eles compartilham uma característica incomum: eles não foram selecionados no Draft. Todos eles lutaram contra o emaranhado de obstáculos da NBA como agentes livres.    A situação de jogadores como esses ressoa alto e profundamente, ainda mais com a ascensão de Jeremy Lin nos Kincks, para o auge do conhecimento público. O filho de dois engenheiros de Taiwan, subiu da obscuridade da D-League para ser o rei de New York, liderando o Knicks a cinco vitórias consecutivas com médias de quase 27 pontos. Mas Lin também não foi draftad...

As 10 melhores temporadas de novatos da história

          Enquanto esperamos por mais um temporada do melhor basquete do mundo, muito se especula sobre o que os novatos podem contribuir de imediato e o que eles precisam melhor. Não é fácil se ajustar ao estilo de vida de um jogador profissional, e ao mesmo tempo jogar na melhor liga do mundo, realizando um sonho para muitos.     Alguns jogadores lutam muito no começo, mais em poucos anos se consolidam, outros levam muitos anos para encontrar o seu espaço e outros tantos não encontram. Há um seleto grupo de jogadores que mostram o seu potencial logo de cara, e em poucos anos são astros da NBA.  Sendo assim, aqui abaixo temos uma lista das melhores temporadas de novato da história, entendam que são apenas 10 e que outros bons ficaram de fora.    10° Tim Duncan (1997/98): os números de Tim Duncan em sua temporada de estréia não são muito mais baixos que os de sua carreira, mostrando o quão rápido Duncan teve ...

Caipiras são tricampeões: parabéns, Franca Basketball

 Sem basquete forte no RS, sempre mantive uma paixão pelo basquete de Franca. Exatamente por ser uma equipe forte e do interior, como eu. Confirmei minhas observações, nos momentos finais de Hélio Rubens à beira da quadra, o que muitos de SP já sabiam: Helinho o substituiria com maestria. Este texto, de Bota, circula pelas redes e merece ser multiplicado. O faço aqui, sem sua permissão, pela clareza de ideias, pela contextualização histórica e como homenagem a Franca. As fotos são do Instagram do @helinhobasket Lá vem esses caipiras metidos a besta, outra vez… Se vocês não sabem, pois fiquem sabendo é assim que nós Francanos somos chamados, pelos invejosos Brasil afora: “Caipiras metidos a besta”.  Houve um tempo que ser do interior, era ser atrasado, muita coisa a gente nem ficava sabendo, os moradores das capitais, vinham passar as férias aqui e traziam as novidades, e sempre se colocavam como melhores que a gente. Muita gente foi embora de Franca, pois não se conformava em ...

RSS do Mais Basquete