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Corte na Sub-17: Dimitri Souza. Por quê?

Dimitri é um menino que já acompanhamos há bastante tempo. E, que pode atuar na posição dois e três. Além de excelentes fundamentos e boa postura na marcação. O fato de atuar bem na Itália mesmo na sub19, já o credencia para nosso grupo” disse José Neto, técnico da Seleção Sub19.

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DIMITRI CHATZICHARAALAMBOUS  SOUZA (não preciso dizer que lá ele é grego-brasileiro e aqui brasileiro-grego, né?) foi cortado da seleção sub-17. Todos já sabem. Mas o debate continua, pois o guri é destaque em várias categorias, há anos. E joga na Itália. Isso é ponto positivo, não definitivo de sua qualidade.
Uma das questões levantadas no Bala na Cesta é sobre as estatísticas. Sinceramente, se ela não fosse útil, não era utilizada. Jogadores são contratados e os salários estipulados pelo desempenho dos atletas e as estatísticas mostram exatamente isso. O futebol copiou o basquete nesse quesito e tudo é medido hoje em dia.
Como técnico, as estatísticas só não me ajudam a definir se o atleta é bom marcador, se sabe ler o jogo, jogar sem bola, respeita a tática da equipe, além da qualidade na execução de passes, arremessos, drible, etc. Agora, o restante do jogo (pontos, tocos, rebotes, erros, etc), consigo ver pelas estatísticas. Disse outro dia que a comissão técnica da Sub-19 deveria acompanhar on line (e não o faz), na beira da quadra, o desempenho dos brasileiros em quadra. Coisas que o voleibol faz e a partir executa mudanças táticas no ato.
As estatísticas do Dimitri na Itália são significativas, pois ele foi convocado com base nelas ou alguém acredita que a CBB foi na Itália ver ele jogando? A citação da frase do José Neto sobre o guri ao explicar sua convocação para a Sub-19, mostra o talento que é, a possibilidade de Neto e Magnano o terem visitado quando estiveram Europa e direciona para a possibilidade dos tais problemas extra-quadra, citados nos comentários lá no Bala na Cesta, terem realmente existidos – mas leiam o destaque da próxima citação: será que isso realmente ocorreu? Um moleque de 17 anos, dando tamanho trabalho a comissão técnica de uma seleção brasileira sub-17 anos? Isso é uma piada!
Deficiência técnica, justificativa oferecida aos brasileiros pelo técnico Demétrius, vai contra o que o guri mostrou na Itália e nos amistosos aqui, onde sempre saiu como titular, mesmo que as formações fossem outras. Detalhe: dizem que foi o cestinha em tais jogos.

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O comentário do Xará (Alex) no Bala na Cesta diz tudo, destaco: "Deficiência técnica não pode ser, estava no quinteto titular nos jogos, foi cestinha" e "Agora convenhamos né? isso é sub-17, é agora que é a hora de sentar conversar, dar bronca, ensinar, amarrar o molueque no final do banco de for necessário. Não é pra cortar, é para ensinar,…. pior ainda cortar e dizer que é deficiência técnica… ao menos fale na cara qual o problema!! Ou seja, estrelismo não pode ter espaço na seleção, mas tem que ensinar isso pelo amor de deus".
Mas, como dizem, que o guri é estrela, arrogante, etc cabe a comissão técnica colocá-lo no devido lugar. Ser educador é função do técnico nessa faixa etária. Por isso a colocação de ex-atletas, sem a devida formação pedagógica, no comando das seleções é mais uma aberração da CBB e das amizades de quem esta no poder - Vanderlei e Demétrius; Hortência e Janeth – agindo contra o nosso basquete. Entretanto, encontrei essa citação:


“O brasileiro Dimitri Sousa, do Teramos Basket, segue ganhando seu espaço no basquete italiano, graças ao seu bom rendimento dentro de quadra e ao seu comportamento adequado fora dela. Nesta temporada, o Bambino D’Oro está atuando pelas equipes sub-17, sub-19 e adulta, jogando pelo time vinculado ao Teramo Basket, na liga C-1 da Itália (como ocorre com os brasileiros que atuam na Espanha)”, publicado em 06/10/2010 no  Esporte Site.
Esse tumulto todo pede para eu repetir o que já disse outro dia: nada justifica Demétrius ser o técnico de uma seleção de base estando como técnico há apenas 1 ano. Pior ele estar na Comissão Técnica da adulta, no lugar de gente que rala há anos, como João Marcelo, Guerrinha, Flávio Davis (lembro que o Carlinhos elogiava o técnico do Minas e me oferecia trazê-lo aqui) entre muitos outros, só para citar quem já este por lá. Ser consultor da seleção, dando dicas aos atletas, ajudando nas tarefas do dia-a-dia já estaria de bom tamanho para quem não tem formação adequada e esta começando a trilhar na função de técnico. Mas Vanderlei e Hortência acreditam que os ex-atletas estão prontos para a tarefa e Carlos Nunes, indolente, nada fará, pois não sabe nada de basquete. Ele só entende de “administrar” a federação e a CBB.
Resumo: Corte errado. Situação confusa. Desculpa esfarrapada.
Coloquei esse vídeo abaixo, postado em julho de 2010 no youtube, para analisarem um pouco o jogo do Dimitri. Li essa entrevista que ele deu para o Rodrigo Alves, do Rebote. e fica claro que ter atendido a convocação da seleção brasileira mostra a decisão de representar o Brasil, seu país. Mas, sempre um mas, parece que o que importa é só jogar basquete.

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