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Heróis do passado: Robert Parish

Astro nos Celtics, o jogador que mais atuou na história
   Hoje nós vamos lembrar a história de um ícone do basquete da NBA, um astro do Boston Celtics e um dos grandes pivôs do jogo, Robert Parish. De grande sucesso nos Celtics e campeão da NBA com o Bulls, teve um início de carreira conturbado no basquetebol universitário.
   Embora com uma carreira bem sucedida na Universidade Centenary College de Louisiana, entre 1972 e 1976, recebeu pouca atenção por algumas sanções lançadas pela NCAA. Em 1965, a NCAA adotou uma regra conhecida por 1.6 que determinava a elegibilidade de atletas calouros, os quais necessitavam se qualificar no Ensino Médio em testes padronizados com uma média de 1,6 em uma escala de 4 pontos. 
   Parish realizou um teste que não se enquadrava nessa fórmula, Centenary converteu sua pontuação para algo equivalente a fórmula, juntamente com mais 12 atletas dos anos anteriores. Mas a NCAA não havia prestado atenção nessas ações, antes de Parish ser recrutado, sendo assim, ele e outros quatro atletas foram noticiados pela liga como ilegíveis. A Universidade Centenary se recusou a retirar as bolsas e sofreu uma das sanções mais rígidas da história, o programa de basquete foi colocado em liberdade condicional por seis anos, onde foram barrados de jogos de pós-temporada e as estatísticas da equipe foram excluídas de todos os guias de imprensa da NCAA.
   Os jogadores processaram a NCAA sem sucesso, e Parish tornou-se uma espécie de homem invisível, que anotou médias muito boas no anonimato praticamente. Em seus quatro anos, a universidade passou para um recorde de 87-21 e passou 14 semanas no TOP 20. Parish teve médias de 21.6 pontos e 16.9 rebotes, embora a escola reconheça seus registros até hoje eles não foram incluídos na NCAA. Durante seu tempo no Centenary, optou por não entrar na NCAA ou ingressar na NBA ou ABA, na época os olheiros não questionavam suas habilidades físicas mas se a sua decisão de ficar na Centenary era lealdade ou uma tomada de decisão ruim. 
   A carreira na NBA começou em 1976, quando foi a 8° escolha do Draft pelo Golden State Warriors, sendo também escolhido Utah Stars da ABA em 1973 e pelo Spurs da ABA em 1975. Os Warriors eram os campeões da NBA de 1975 e com a chegada de Parish, incrivelmente entraram em decadência e ficaram fora dos Playoffs de 1978 a 1980. Em sua temporada de estréia Parish teve médias de 9.1 pontos, 7.1 rebotes e 1.2 tocos por partida.
   O Draft de 1980 mudou a vida de Parish, quando ele foi trocado para o Boston Celtics por uma escolha top e uma escolha de primeira rodada pelo jogador. Ainda nesse ano, selecionaram Kevin McHale e já tinham Larry Bird que iria para sua segunda temporada. Com essas movimentações os Celtics tinha um ataque composto por Bird, McHale, Cedric Maxwell e Parish. Nas suas 14 temporadas com os Celtics (1980-94), foi campeão da NBA em três oportunidades (81, 84 e 86), e junto com Bird e McHale, eram conhecidos como Big Three, tanto que os três são considerados como um dos 50 melhores jogadores da história e um dos maiores frontcourts da história. 
Última temporada, último título
   Após deixar os Celtics jogou duas temporadas pelos Hornets, e sua última temporada com o Chicago Bulls (1996/97), conquistando o seu quarto título da NBA.  Aos 43 anos, tornou-se o terceiro jogador mais velho da história a jogar na NBA, seus 1611 jogos em 21 temporadas são incomparáveis e ele é o jogador mais velhos da história a ganhar um anel. 
   Ele era conhecido por ser um pivô versátil, com mais de 2 metros, usava seu tamanho e velocidade conter os adversários, arremessar bolas de três e finalizar em contra-ataques. Bill Walton o considerava o melhor pivô arremessador da história, com médias boas dos arremessos de quadra e dos lances-livres. Ele foi 9 x All-Star, 4 x Campeão da NBA, Líder da NBA em partidas jogadas, tem o número 00 aposentado pelos Celtics e é um dos 50 melhores jogadores da história. Encerrou a carreira com médias de 14.5 pontos, 9.1 rebotes e 1.6 tocos.


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