Pular para o conteúdo principal

Heróis do passado: Latrell Sprewell

Alabama onde tudo começou
   Hoje vamos relembrar um cara emblemático na NBA, Latrell Sprewell, conhecido pelo seu visual diferenciado e trancinhas, mas também por seu estilo de jogo arrojado, com muito explosão nas jogadas e um atleticismo invejável.
   Sprewell começou jogando basquete no ensino médio pela Washington High School em Milwaukee, depois disso indo jogar na Three Rivers Comunity College Raiders por dois anos, entre 1988 e 1990. Depois disso, ele foi jogar pela Universidade do Alabama onde se destacou, tendo médias de 17.2 pontos, 6.5 rebotes e 2.6 assistências por partida, atuando ao lado de futuros jogadores da NBA, Robert Horry, Jason Caffey e James Robinson.
   Sua carreira na NBA começou em 1992, quando foi draftado pelo Golden State Warriors na 24° posição. Logo de cara mostrou seu potencial, Spree, como era conhecido foi titular em 69 das 77 partidas que disputou e teve médias de 15.4 pontos por partida. Nos anos seguintes liderou a franquia em pontos e foi três vezes All-Star, em 1996/97 foi o quinto da liga em média de pontos com 24.2 por partida. Antes, na temporada de 1993/94, liderou a liga em minutos por jogo e partidas jogadas, ao lado do novato Chris Webber, levando os Warriors aos playoffs.
Começo de carreira brilhante
   Em 1997 Sprewell adicionou uma mancha a sua brilhante carreira, durante um treino após ser criticado por seu treinador, Carlesimo, agarrou o técnico por 10 segundos do pescoço até ser separado. Foi para o chuveiro, tomou banho e voltou para bater no treinador, mas essa não era a primeira vez, ele já havia brigado com companheiros em outras duas oportunidades. Pelo incidente com Carlesimo foi suspenso por 10 dias sem remuneração, no dia seguinte teve seu contrato anulado com o Warriors e foi suspenso pela NBA por um ano. Ele recorreu e conseguiu recuperar o contrato, e ser suspenso por 68 jogos, que era o restante da temporada, nesse meio tempo conseguiu se envolver em um acidente com duas pessoas ferindo-se e ficou em prisão domiciliar por três meses.



Com os Knicks beirou o título da NBA
   Com o lockout de 1999, voltou a jogar somente em fevereiro de 99, pelo New York Knicks após uma troca envolvendo John Starks, Chris Mills e Terry Cummings. Muitos especialistas consideraram o contrato perigoso, mas o próprio jogador disse que estava mudado. A equipe ainda girava em torno de Patrick Ewing, mas o ala se encaixou bem, conseguindo ajudar a equipe que foi oitava colocada nos Playoffs a impressionar o mundo, chegando as finais da NBA contra os Spurs depois de bater Miami Heat, Atlanta Hawks e Indiana Pacers. Nas finais perderam em 5 jogos para os Spurs, mas Sprewell jogou muito bem, tendo médias de 26 pontos. Na temporada seguinte, ele foi um jogador titular, tendo médias de 18.6 pontos e ajudando no recorde de 50-32 que lhes deixou em terceiro na Conferência Leste. Com Sprewell, Ewing e Alan Houston, os Knicks chegaram ao final da Conferência Leste, mas perderam para o Indiana Pacers. 
   Os Knicks lhe deram uma renovação de contrato de 5 anos por 62 milhões. Na temporada de 2001/02 com a saída de Ewing para o SuperSonics, Sprewell fortaleceu-se como líder da equipe, mas infelizmente eles perderam ainda na primeira rodada dos Playoffs para o Toronto Raptors em cinco jogos. Em 2002/03 fez história na NBA, acertando nove arremessos de três em nove tentados, maior marca da liga na época, após mais uma eliminação nos Playoffs ele foi negociado para o Minnesota Timberwolves. 
Encerrando a carreira nos Wolves
   Chegando nos Timberwolves, formou o trio mais pontuador da liga ao lado de Sam Cassel e Kevin Garnett. O trio fez sucesso e levou a franquia a sua única aparição em finais de conferência, quando perderam para os Lakers. Sprewell teve médias de 19.9 pontos nos Playoffs. Em outubro de 2004 recebeu uma proposta de extensão por 3 anos, mas abaixo do seu contrato anterior e recusou-a. Sua última temporada com os Wolves foi a pior de sua carreira, contando com a ira dos fãs e da imprensa esportiva, por sua declaração sobre seu salário e sua família. Ao final da temporada os Cavaliers, Nuggets e Rockets apresentaram interesse, mas nenhum contrato foi assinado.
   Um mês antes de começar a temporada e sem contrato, seu agente disse que ele preferia se aposentar que jogar pelo salário mínimo. Em março de 2006 recebeu propostas do Dallas Mavericks e San Antonio Spurs, dois fortes candidatos ao título, mas o jogador não respondeu e seguiu como agente livre. Antes disso, no começo da temporada houve o interesse do Los Angeles Lakers mas nada se concretizou. E assim sua carreira chegou ao fim.
   Ao longo de 13 anos de carreira, Sprewell teve médias de 18.8 pontos, 4.2 assistências e 4.1 rebotes, 1 x All-NBA Primeiro Time, 1 x All-NBA Segundo Time de Defesa e NBA All-Rookie Segundo Time. Com certeza teve uma carreira muito boa, conseguiu jogar bem em todas as equipes por onde passou e, infelizmente, nunca venceu um título mas marcou a liga e merece nossa homenagem. 

Comentários

Mais Visitadas

Os 10 melhores jogadores não draftados da história

Big Ben, fez história na liga    Imagine que você tenha propensão para o basquete. Suponha que com seu talento cru, perseverança obstinada e apenas o trabalho puro e duro, floresce em uma universidade como um excelente jogador. Imagine-se como um jogador da NBA nos moldes, de talvez, Ben Wallace ou Bruce Bowen, Avery Johnson.Você se inscreveria para o Draft?    Embora Wallace, Bowen e Johson tenham tido carreiras de sucesso, eles compartilham uma característica incomum: eles não foram selecionados no Draft. Todos eles lutaram contra o emaranhado de obstáculos da NBA como agentes livres.    A situação de jogadores como esses ressoa alto e profundamente, ainda mais com a ascensão de Jeremy Lin nos Kincks, para o auge do conhecimento público. O filho de dois engenheiros de Taiwan, subiu da obscuridade da D-League para ser o rei de New York, liderando o Knicks a cinco vitórias consecutivas com médias de quase 27 pontos. Mas Lin também não foi draftado, depois de se formar em eco

Chat com Magic Paula adiado - 10/3, 15h

Pessoal,   a assessora de imprensa de Magic Paula, Flávia Ragazzo, me informou que houveram alguns imprevistos e que o chat, no habbo ( www.habbo.com.br ), que divulguei como sendo ontem, foi transferido para o próximo dia 10/3/2009, as 15h segundo as demais orientações já divulgadas e que estão abaixo dessa postagem. Ontem, meus filhos disseram que tinha fila de espera com mais de 400 pessoas. É um número expressivo... Talvez eu participe dia 10/3, se meus horários permitirem, mas desde já eu deixo o convite e a indicação para que todos que possam participar, o faça.

Educação Física e Esporte

 O esporte só atinge a maioria dos adolescentes se a Educação Física Escolar existir com qualidade, infraestrutura, inclusão e equidade. por antoniodivico . De Visualmente .

RSS do Mais Basquete