Confesso: eu estou eufórico! A classificação bateu fundo em meu coração de basqueteiro, que desde muito cedo sempre viu o Brasil nos Jogos Olímpicos – meus pais investiram no esporte, como saúde, como boas redes de relacionamento, como educação e como distanciamento do mundo do crime, das drogas e da violência, por isso me doeu muito não ver o Brasil em Sydney, Atenas e Pequim e, mesmo em Atlanta 1996, o basquete já não foi bem e focamos apenas na despedida do Oscar, mas ali já mostrava a decadência que nos mantiveram 16 anos longe do palco olímpico. Não adianta um ou outro leitor postar críticas por eu estar comemorando a classificação da seleção. Para estes tento explicar minha origem e a imensa paixão que tenho pelo basquete que julgo justo querer ter clubes, uma identidade municipal ou mesmo regional para torcer é um desejo que manterei vivo até o último minuto dessa vida. E para concretizá-lo, vejo como necessária a mudança no paradigma administrativo da entidade CBB e na gest