Pular para o conteúdo principal

Londres-2012: participar por estatística?

“Uma conquista sempre vem de um trabalho bem feito” ou “as vezes um trabalho é bem realizado e não tem conquista, que foi o resultado agora. Acho que o trabalho foi muito bem realizado, brilhantemente realizado, mas não conquistou. Então vamos aprender a analisar: trabalho é uma coisa e resultado é outra” são frases de Lula Ferreira, no dia 8/9/2010.

Essas declarações se juntaram a reflexão que tenho realizado sobre o basquete brasileiro – desde a mudança da administração, a promessa de novos tempos, os interesses políticos os objetivos na busca desenfreada por uma vaga olímpica, o possível fracasso na conquista de vaga em Londres com a justificativa que o trabalho é para 2016, quando teremos (agora, tínhamos) a vaga garantida, entre outros. Todos dizemos que há anos não participamos, que desde 1996 não nos fazemos presente e por aí circulam nossos discursos. É impossível pensar em uma dessas questões se unir com as demais citadas e outroas e ainda outras demandas…

Mas agora, a questão principal é: o que buscaremos quando os jogos olímpicos forem no Brasil? Afinal pensávamos que a vaga para os jogos no Brasil estava garantida com seis (06) anos de antecdência. Não esta! A FIBA tirou a garantia da vagas para o Reino Unido e ainda não desenhou o sistema de disputa para o Rio-2016, mas a vaga, hoje, não é mais garantida.

E agora, CBB? Eu sei, vocês estão preocupados com os jogos de Londres-2012, afinal o mandato da atual gestão será (ou já esta?) colocada a prova em maio de 2013 e pode nem ser mantido até o mundial de 2014. Então, o que importa são os resultados imediatistas, pois a eleição exige que o cidadão tenha triunfos a mostrar. Pode ocorrer, é claro, deles ocorrerem. Mas pelo que vimos, o mais certo é que não teremos moleza dos adversários e dificilmente conquistaremos vaga, afinal estamos ficando experts em não participar dos Jogos Olímpicos – quando começarem os jogos de basquete em Londres, serão 16 anos sem participação no basquete masculino.

Entretanto, ações efetivas, como renovação e, principalmente, massificação do basquete – função da CBB, não do COB, segundo o Nuzman – e equipes competitivas não ocorre com o estalar dos dedos. Vários países nesses mundiais – masculino e feminino – eram fregueses de carteirinha do Brasil, como as vitoriosas Espanha e Argentina.

Portanto, precisamos de um programa que atenda todo o Brasil e tenha, entre seus objetivos, a formação de atletas de basquete. A CBB – e algumas das federações estaduais – esperam pelos clubes e estes, cambaleantes, fazem o básico: algumas equipes para participar de competições estaduais, projetos de renovação para que tenham novos atletas nos próximo anos. Mas massificação não ocorre no Brasil.

Precisamos, no citado programa, que a CBB se preocupe com a criação de escolas de formação de atletas com capacidade para atender centenas de jovens e não apenas poucos privilegiados. Um centro de treinamento é até necessário, mas muito maior é o apoio aos clubes formadores, a busca de novos espaços em cidades que tem história na modalidade para que recomecem seus projetos e equipes.

É preciso atitude. Mudança. Transformação. Novos paradigmas na formação do basquete brasileiro e não depoimentos como aqueles que Lula Ferreira deu ao Sportv ao ser questionado sobre a seleção masculina. A quem ele quis agradar? Quem ele tentou enganar?

Comentários

Mais Visitadas

Os 10 melhores jogadores não draftados da história

Big Ben, fez história na liga    Imagine que você tenha propensão para o basquete. Suponha que com seu talento cru, perseverança obstinada e apenas o trabalho puro e duro, floresce em uma universidade como um excelente jogador. Imagine-se como um jogador da NBA nos moldes, de talvez, Ben Wallace ou Bruce Bowen, Avery Johnson.Você se inscreveria para o Draft?    Embora Wallace, Bowen e Johson tenham tido carreiras de sucesso, eles compartilham uma característica incomum: eles não foram selecionados no Draft. Todos eles lutaram contra o emaranhado de obstáculos da NBA como agentes livres.    A situação de jogadores como esses ressoa alto e profundamente, ainda mais com a ascensão de Jeremy Lin nos Kincks, para o auge do conhecimento público. O filho de dois engenheiros de Taiwan, subiu da obscuridade da D-League para ser o rei de New York, liderando o Knicks a cinco vitórias consecutivas com médias de quase 27 pontos. Mas Lin também não foi draftado, depois de se formar em eco

Chat com Magic Paula adiado - 10/3, 15h

Pessoal,   a assessora de imprensa de Magic Paula, Flávia Ragazzo, me informou que houveram alguns imprevistos e que o chat, no habbo ( www.habbo.com.br ), que divulguei como sendo ontem, foi transferido para o próximo dia 10/3/2009, as 15h segundo as demais orientações já divulgadas e que estão abaixo dessa postagem. Ontem, meus filhos disseram que tinha fila de espera com mais de 400 pessoas. É um número expressivo... Talvez eu participe dia 10/3, se meus horários permitirem, mas desde já eu deixo o convite e a indicação para que todos que possam participar, o faça.

Educação Física e Esporte

 O esporte só atinge a maioria dos adolescentes se a Educação Física Escolar existir com qualidade, infraestrutura, inclusão e equidade. por antoniodivico . De Visualmente .

RSS do Mais Basquete