Eu me lembro da primeira professora de educação física que tive. Era 1978/1979 e nós tínhamos aulas de recreação com uma professora diferente do habitual para crianças da 4ª série. Ela nos colocava em círculos e ensinava-nos movimentos diferentes e divertidos: pulávamos em arcos, fazíamos rolinhos com o apoio, plantávamos bananeira, corríamos em sacos e tocávamos no nariz e no joelho muito antes da Xuxa cantar "cabeça, ombro, perna e pé". Mas isso era diversão e não percebia o quão importante seria na minha vida de adolescente. Às vezes jogávamos futebol, mas isso era raro. Certo mesmo eram as brincadeiras, os estafetas, o uso do próprio corpo nos exercícios e algumas corridas nas brincadeiras. Em 1980 passei a ser aluno do Élbio Porcelis, o primeiro professor formal na 5ª série e técnico por dois anos de basquete, voleibol e handebol. Ele e a Fundação Bradesco (Bagé) abriram o mundo do esporte para mim. Troquei de escola e comecei a jogar basquete com o Orlando (prof