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Imbátiveis

Dominantes como sempre os americanos se tornaram pentas    Como já era de se esperar, os Estados Unidos confirmam o favoritismo e levam o Mundial de Basquete. Com uma campanha impecável e invejável, os americanos mostraram por que são sempre os favoritos no basquete e dominaram todos os seus jogos.    É penta, esse é o grito que os americanos podem entoar a partir de agora, os criadores do basquete conseguem faturar mais um mundial e se isolam como maiores vencedores. O jogo de hoje foi um embate entre a melhor equipe do basquete mundial e a equipe mais tática do torneio, no começo o jogo parecia tomar um rumo diferente para os americanos, mas como de costume ...    Um começo nervoso e desorganizado dos americanos assustou, parecia que a Sérvia seria a seleção que poderia bater os Estados Unidos, abrindo oito pontos de vantagem e marcando muito bem. Porém, os norte-americanos reagiram e tiveram uma sequência monstruosa, e para mim, ganharam o jogo nesse período, terminando 35

Brasil, parabéns!

Como eu queria que esta postagem acontecesse no domingo. Não deu. Mas nem por isso me sinto como nos anos 2000... Me sinto como todos nos sentimos após os jogos do Grupo A e após o jogo com a Argentina. Vitorioso. Começo afirmando que não vi o segundo tempo da partida, logo terá uma reprise e poderei ver onde a maionese desandou. Sim, esta é a analogia: a salada está ótima mas o calor atrapalha e a maionese fica ruim, com potencial de doença. Isto ocorreu em algum momento no segundo tempo, quando o time brasileiro voltou a ser brasileiro, sem autoestima, com medo... Digo isso e indico que estes jogadores, multicampeões em suas trajetórias, superem os preconceitos e façam terapias - perceberam que são vencedores acima de tudo. O resultado dessa ideia é sermos dominantes no Rio-2016 sem sermos prepotentes, como foi a Espanha frente a França no final da noite desse dia 10/9 em Madrid - foi o 11/9 do basquete espanhol, que tudo pode, que vai vencer os EUA e... Olha só, nem na final

O futuro

O futuro que se faz presente    Vencemos nossos algozes, os temidos hermanos, melhor massacramos eles e uma jovem armador foi o destaque, e mostrou que seu futuro já é presente. Raulzinho foi o destaque da nossa vitória e é sobre ele que escrevo hoje.    O jovem de 22 anos, Raul Togni Neto, mineiro que começou sua carreira no Minas Tênis e logo se destacou, atuou por quatro anos no Brasil e logo chamou a atenção por sua qualidade técnica, passes incríveis e sua inteligência tática. Em constante evolução foi contratado Gipuzkoa Basket da Espanha, onde foi ídolo da equipe e foi titular por quatro anos com boas médias de pontos e assistências, ainda mais para um garoto de pouco mais de 19 anos.    Em 2013 alcançou o ponto máximo de sua carreira, quando se inscreveu para o Draft da NBA e foi escolhido pelo Atlanta Hawks e em seguida trocado para o Utah Jazz. Na época do Draft, Raulzinho optou por ficar mais uma temporada na Espanha e aprimorar seu jogo antes de vir para a NBA, ago

Uma grande vitória: coletiva e pessoal!

Durante anos ficamos brigando para que estes jogadores da NBA e da Europa representassem a seleção. Creio que não acreditávamos no basquete que ocorria no Brasil e queríamos pessoas com rodagem. Eu e tantos outros blogueiros, também chamados de corneteiro quando, na verdade, o que queremos é a vitória e o que fazemos é ter coragem de divulgar nosso pensamento. Isso ocorreu em relação ao Raulzinho, que considerei muito novo, com poucos recursos, mas que é um moleque focado, que treina e dedica-se demais na preparação de seu jogo e de seu corpo. Agora, a após vários técnicos reconhecerem a dedicação do jovem começa a dar frutos. Para mim, jogadores jovens precisam de experiência, intercâmbio e vivências múltiplas para estar na seleção - não acredito, por exemplo, que Rick Rubio fosse solucionar os problemas quando integrava o time da Espanha, mas sim recebia a contribuição para desenvolver seu jogo. E este mineiro, Raul Togni Neto, aproveitou TODAS as oportunidades, dedicou seu temp

Um domingo qualquer

Huertas o cadenciador da equipe    Nesse domingo, assim como no filme de Al Pacino (Um domingo qualquer), vai ser uma história de superação e expectativas. O Brasil vai encarar a Argentina as 17 horas,lá na Espanha em Madrid, pelas oitavas de finais do mundial de basquete.    Fugindo um pouco do meu foco, já que escrevo sobre a NBA, venho abrir mão e ser patriota, confessando de cara que não acreditava em nossa seleção e ainda bem que queimei a minha língua. Achei que nos classificaríamos no máximo em quarto e fui surpreendido com aquela vitória contra a Sérvia, e que bom, agora teremos pela frente nossos algoz, os hermanos.    É bem verdade que temos dificuldades contra nosso vizinhos, mas também nesse mundial estamos bem melhor do que eles, a ponto de sermos favoritos (minha opinião) mesmo que nosso passado não seja favorável. Não vencemos os hermanos desde 2011, quando conseguimos a vaga nos Jogos Olímpicos lá casa deles. Depois disso só derrotas, tirando amistosos e tornei

Hegemonia

Faried dono do garrafão    Com o jogo do dia 30 de agosto contra a Finlândia uma situação se evidenciou, a hegemonia dos americanos no basquete é impressionante. Porque isso acontece?    O basquetefoi criado pelos americanos e é o pais onde mais se pratica o esporte, o incentivo ao basquete é absurdo (mesmo sendo apenas o 3° esporte em preferência dos americanos) e isso pode explicar o porque de tanta disparidade. É bem verdade que a Finlândia não é base, apenas 29° do ranking mundial, mesmo contra os melhores (Espanha, Argentina...) os americanos são sempre favoritos e uma derrota é zebra. Suas partidas são sempre um espetáculo, cheia de jogadas plásticas e com muita qualidade, dominantes em todos os fundamentos, detalhe que essa seleção tem a média de 24 anos e sem seus maiores astros.     Como pará-los? Talvez seja impossível, se no mundial os garotos formam a seleção imagina completos, são uma máquina. Acontece com os americanos o mesmo que conosco em relação ao futebol,

Esperança renovada. Brasil!!!

Este post deveria ter sido publicado cinco dias atrás e, por isso, tive que reformulá-lo. Hoje, a expectativa deu lugar a esperança. Vi um Brasil vacilante no primeiro quarto, mas um Brasil esforçado e coletivo - isso mesmo: CO-LE-TI-VO - do segundo quarto em diante. Pra mim, isso fez a diferença. A bola chegou nos pivôs. E que pivôs temos! Nossos pivôs são qualificados, a bola tem que chegar muito mais neles, fazer o jogo pesado, carregar os caras de faltas, fortalecer o jogo do Nenê embaixo como fez o Splitter. Ainda faltou cadenciar, alguns arremessos precipitados e uma individualidade exagerada em poucos momentos. Para mim, o diferencial está na atitude do Magnano: errou, saiu. Conversa rápido e volta pra quadra. Rodízio, rodízio e o time tem que estar concentrado, focado no jogo - nada de ir para o banco e relaxar. Respira, foca e volta para o jogo. E o jogador brasileiro está assimilando isso. Isto é o que o trouxe ao Brasil. Eu iria escrever sobre minha expectativa, a imp

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