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Agir ou reagir? É hora da retomada!

Não concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-las  (Voltaire) Não há soberba e não há arrogância de minha parte. Muito pelo contrário, há humildade, capacidade de argumentação e coragem em expor minhas próprias ideias. Há consciência que posso contribuir e aprender através do processo da escrita e do debate. Há nacionalismo. Correndo nas veias, junto com o basquete. Soberba e arrogância ocorre quando não respeitamos e não aceitamos como legítimas a reflexão, o pensamento e as ideias que nossos interlocutores possuem. Debater no campo das ideias é fundamental. Não concordar é um direito que faz parte de nosso livre arbítrio e defender o direito da pessoa dizer o que pensa, é um dever, mesmo que suas palavras sejam contra minhas ações e meus interesses. E nossos técnicos não estão defasados, do contrário não estaríamos exportando tantos jogadores para o exterior. Nossos técnicos estão sendo humilhados e tendo suas experiê

Thank you very much Mr. Larry Brown

Entendam: eu amo o Brasil! Lutem e manobrem, mas tenham em mente: não vou me calar. Aceitem, pois isso é irrevogável: dubito, ergo cogito, ergo sum . Não vou falar muito, mas vou colar abaixo a matéria da Folha de São Paulo publicada em 05/08/2011 (17h49min) que reproduz a entrevista de Larry Brown sobre a seleção brasileira. Em resumo, ele disse: É um grande erro os brasileiros da NBA não quererem jogar pela seleção nacional. [...] O Dirk Nowitzki quer jogar pela Alemanha no campeonato europeu. As crianças vão crescer , querer jogar basquete e ver o quanto é importante representar seu país . Anos atrás, se você perguntasse para um jogador de fora dos Estados Unidos se ele preferia conquistar um título da NBA ou uma medalha olímpica, todos diriam ‘medalha olímpica’. O Brasil tem um grande técnico atualmente, já joguei contra ele algumas vezes. [...] pessoalmente acharia estranho ter um técnico estrangeiro na seleção dos Estados Unidos. Fui convidado para ser trei

Ga$tando com joguinhos

Jordan era cobrado acima dos demais jogadores por Dean Smith (Head Coach da Universidade da Carolina do Norte), provavelmente por reconhecer suas possibilidades mais amplas e sua ambição sem limites. Roy Willians (Assistente-Técnico de Dean Smith) também o fazia trabalhar mais nos treinos. Certa vez Jordan respondeu a um questionamento de Willians: “Eu dou duro como qualquer outro” . E Roy Willians argumentou: “ Mas, Jordan, você me disse certa vez que queria ser o melhor . E se quiser ser o melhor, tem que se esforçar mais do que qualquer um” . Após uma pausa, Jordan respondeu: “Treinador, eu entendo. Você vai ver. Fique de olho” . Aqui a seleção brasileira começou errada com a tentativa de naturalizar o Sr. Larry Taylor e segue fazendo “coisinhas”. Veja bem, eu sou fã desses atletas e de outros que não estão no grupo, mas não passo a mão na cabeça de ninguém e nem quero que entendam meu ponto de vista para sermos amiguinhos, como a mexida em seus brios que tentei dar quando os ch

Marijuana versus basquete e/ou drogas versus esporte

Essa postagem esta guardada a meses, desde que o Alcir mencionou a questão do doping e eu fui às notas oficiais da CBB verificar o que era.  Destaco a Nota Oficial 048/2011 da CBB, que reproduz indicação da FIBA sobre doping, mas o item 3 destaca o uso da MACONHA e pede providências as federações nacionais, no caso a CBB, que deve, em minha opinião, pedir/indicar/orientar que as federações estaduais façam palestras e trabalhem a questão com seriedade, pois o basquete esta infestado disso, como toda nossa sociedade, com a diferença que tratamos de pessoas que são exemplos para os mais jovens e que muitas vezes se tornam os iniciadores dos mesmos...   "Deseamos llamar su atención sobre el número importante de muestras que arrojaron positivo al " Cannabis ".  Le rogamos tomen las medidas necesarias para que sus jogadores eviten utilizar dicha sustancia ". (Trecho da referida Nota Oficial, na íntegra aqui ). Não quero – e não vou – falar em nomes específic

Jogos Militares: para militares ou para profissionais?

Eu não concordo com a omissão. Os jogos são militares, a grana que os bancou é pública, sai do meu imposto também. Mas isso é o de menor importância. Significativo mesmo foi a evolução do Brasil em relação a primeira edição dos Jogos Militares (1995) e a edição de 2007: 3.800%.  O salto que o Brasil deu na classificação geral fez com que ultrapassasse a China, país comunista, que vive uma ditadura, logo com exército forte e com mais de 1 bilhão de habitantes, ou seja, pelo menos 5 vezes mais que a nossa população. O Brasil jogou dentro das regras? É provável que sim, já que existe a figura do militar temporário no Brasil, mas também só existe uma maneira de sê-lo: na idade do alistamento militar optar pelo NPOR se tiver o ensino médio completo e matriculado ou cursando o ensino superior ou ir para a tropa, ser reco, recruta e soldado em agosto. Uma vez lá, o trabalho é ser destaque e galgar espaço, permanecer temporário por algum período, como soldado ou como cabo ou sargento

Refletindo...

Caríssimos leitores, todos que visitam o Mais Basquete, precisam saber que estou em uma fase de reflexão sobre muitas coisas que afirmei, principalmente por que quebrei om polegar dando treino e é muito ruim digitar com o dedo duro batendo no espaço, no enter...  Também penso que é complicado não reconhecer as vitórias que o Brasil teve nos últimos dias, especificamente a Seleção Sub-17 Masculina no Sul-Americano e a Seleção Militar, mesmo que eu tenha críticas as duas situações me sinto obrigado a reconhecer tais vitórias. No caso do Sub-17 o que me incomoda é a forma como o técnico da seleção conquistou seu, digamos, brevê para dirigir a equipe, através de um ato de provisionado para uma profissão que exerce, do meu ponto de vista, de forma irregular. Todos sabemos que o Demétrius era atleta em 1996, dois anos antes de promulgarem a Regulamentação da Educação Física e prazo para que qualquer cidadão comprovasse que era atuante no basquete como técnico, preparador físico e req

Sul-Americano Sub-17 Masculino

Bom, nova semana, muitas coisas para conversar... O Sul-americano Sub-17 Masculino começou no sábado. De sexta para cá fiquei procurando links na FIBA Américas, mas nada. Só a notícia de que estava tudo pronto para o começo do evento - ainda era só isso que conseguia por lá no início da tarde. A CBB poderia ter divulgado o link do evento (não o da FIBA Américas) antes do início da competição, mas ainda bem que fez no início dessa manhã, depois do Brasil realizar dois jogos. Não há por que terem demorado tanto, já que temos uma empresa terceirizada sob a justificativa que os jornalistas da confederação não davam conta da demanda. Quem quiser saber como esta se saindo a gurizada por lá, clique na imagem abaixo. Antecipo, porém, que as estatísticas estão vazias - só dá para ver os resultados, mas já é algo.  No site da FIBA Américas passa a   transmissão das estatísticas on line , mas depois não fica disponível. E, agora, minutos antes de publicar essa postagem, surgiu um

Larry Taylor já era

Melhor notícia para o basquete brasileiro: Larry Taylor já era!!!  Ministério da Justiça avisou a CBB da impossibilidade de Larry James Taylor Jr. se naturalizar a tempo de jogar o Pré-olímpico. Detalhe: Sr. Magnano liberou Nezinho para a seleção Militar pensando que o Brasil é a casa da mãe Joana... Huertas, ficou sem reserva, com experiência, rodado e Raulzinho terá de agarrar a oportunidade e fazer um bom uso dos minutos que vai ganhar. A gestão da CBB na situação é complexa e desrespeita a nossa inteligência. Através de cópia do processo que o  Giro no Aro  publicou na época da convocação, percebi que quem pediu o  visto do atleta foi a CBB, mas pela legislação quem deve realizar tal procedimento é  o empregador. A CBB é empregadora dos atletas? Creio que não... O atleta Larry Taylor é funcionário de Bauru. Mas a CBB além de encaminhar os documentos, está há 2 anos falando do assunto com o atleta.  Até sugeriram que ele se casasse para facilitar o trâmite dos documentos

Quando "treinar" não resolve nada

Quando nossa seleção Sub-19 perdeu o jogo para a Argentina, eu me frustrei demais. Essa é a consequência de acreditar em um time que não vai a lugar algum. Acontece muito com o meu Grêmio aqui. Mas esses moleques não são um time, por que os moleques desse grupo formaram uma equipe e são uma ótima safra de jogadores. Só resta saber se conseguirão vingar se ficarem no basquete brasileiro – lembremos dos moleques de 2007... Bom que alguns já estão em equipes europeias, universidades americanas e em clubes do NBB. Torçamos que conquistem espaços nessa fase de transição da adolescência para a vida adulta. Imediatamente após o jogo comecei a pensar e pesquisar. Freneticamente! A primeira coisa que fiz foi ir atrás dos números da Copa América de 2010. Na CBB nada além do resultado dos jogos. Nem a lista dos atletas esta lá. Incrível! Só se vive o presente nesse país e se deixa de lado o passado que pode nos ensinar tanto. Tudo vira lenda no basquete brasileiro por que a hist

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